O copo com resquício de whisky logo se estralhaça ao ser lançado contra parede do meu escritório após ler os relatórios que meu secretario tinha trazido a poucos minutos. Desde minha volta para subúrbio de seattle, venho enfrentando todos os descuidos do incompetente do meu gerente com meu cassino. Ao respirar fundo volto a ler os dados daquele relatório.— VITOR — grito pelo meu secretario e logo ouve a batida na porta e autoriza a entrada do jovem — Quero que reúna todos no galpão em cinco minuto entendeu? — Encarou o jovem de maneira fria, fazendo com que engolise seco.
— Sim chefe — Falou com a voz trêmula, levanto da minha cadeira.
— Está fazendo o que em pé ainda olhando para meu rosto? Anda só tem tres minutos apenas — Falo fazendo com que ele corresse desesperadamente.
"Bando de incompetente" — pensou ao sair do escritório , a reunião em si não obteve muitos resultados, fazendo me ficar um pouco mais tarde.
[...]
O homem amarrado sem ter como se defender gritava de dor e agonia. Pego um cigarro e acendo logo em seguida pondo entre os lábios, a cada tragada de fumaça o homem gritava.
— Já sei o que vou fazer — pego uma faca menor mais bem afiada.
Olho para a lâmina que brilha como a luz.
— Você andou falando muito mais do que devia.
Vou para de trás da sua cadeira e ponho minhas mãos em seus ombros tensos.
— Ethan — chamo.
O meu irmão surgiu rapidamente segurando um alicate.
— Segure a língua dele — ordeno.
Dou um sorriso.
Fazendo o que foi mandado, começo a passar lâmina até cair no seu colo o pedaço da sua língua cheia de sangue fresco.
As torturas era a minha maior diversão contra os inimigos. A vida deles na minha mão, tinha o controle e a decisão de manter eles vivos ou mortos. Isso é poder.
Infelizmente alguém andou " achando" que pode simplesmente fazer o que quiser dentro do meu território, felizmente ficar no comando começa a ficar cansativo, mais quando tem uma briga assim e quase impossível ficar de fora. Vou da aos meus inimigos o que tanto eles procura, a morte. Já mandei preparar uma sopa com pedaço de carne suculenta e saborosa, aposto que vão comer até enjoar. O inimigo tem que saber com quem se mexe e onde pisa.
— Cailan.
O único que tinha a intimidade de me chamar pelo meu nome, o resto do pessoal não sabe meu nome verdadeiro e isso é muito bom. Passar despercebido pelas autoridades e pelos inimigos, que não são poucos.
— Fale Ethan.
O mesmo entra dentro do meu escritório e senta na cadeira a frente da minha mesa.
Trago várias vezes o cigarro até ele ficar quase no fim, dou uma olhada na janela e vejo que está quase anoitecendo.
— Já joguei o corpo em um beco qualquer.— disse pegando algo no bolso.
Meus olhos não estavam totalmente focada naquela conversa.
— Apenas? — pergunto com a voz calma.
Hoje era o maldito dia em que nasci, mais mantive a calma e matei apenas três pessoas. Ao me torna uma pessoa poderosa no mundo do crime investiguei o meu passado. Descobrir que minha mãe tinha me abandonado para ficar com um viciado, ele batia nela e mesmo assim quis ficar, descobrir onde eles moram e várias outras coisas. Essa data do meu nascimento memorizei na mesmo hora em que a vi. Um dia amaldiçoado para alguns.
— Quer ir na boate hoje? — perguntou um pouco sem graça.
Ethan era assim apenas comigo, as vezes soltava um sorriso ou falava piadas ruins. Seu lado divertido era exclusivo para as pessoas que ele amava, seu lado sombrio era o que todo mundo temia. Todos os chamam de honrado, ele sempre cumpri suas promessas e nunca deixa alguem para trás a não ser que não tenha mais jeito. O honrado nunca se apaixonou, nesse detalhe é diferente de mim. Tem esperança de uma mulher possa tirar da escuridão que ele mesmo se jogou depois que perdeu tudo.
— você sabe muito bem que dia é hoje, e também que não gosto de comemorar — olho para ele fixamente.
Ponho o dedo dentro do copo de whisky e faço movimentos circulares.
— Hoje não vamos comemorar seu aniversário, apenas não quero sair sozinho.
— Não lembro de você ter nascido colado em mim — sou irônico.
Ethan revira os olhos e faz cara feia.
— Você é muito idiota.
— reclamou.— Obrigada.
— Você não tem desculpas, fiz de tudo que você mandou. Vamos sair!
— Sua obrigação fazer tudo que mando.
— Você é um grande filho da puta, chefe.
— Sou mesmo.
Depois de muito insistência daquele escroto. Decidir tomar banho. Debaixo daquele chuveiro relaxo meus músculos e respiro bem fundo.
— Sozinho — ouço a voz da Maia atrás de mim.
— O que você está fazendo aqui? — sou grosso.
— Vim te fazer companhia.
Deixou seu vestido cair e começou a andar na minha direção.
— Não preciso da companhia de uma puta.— seguro seus cabelos — ajoelha — sussurro contra sua boca.
A safada me obedeceu. Segurou meu pau apenas com uma mão, olhou para cima e passou sua língua por a cabeça do meu amiguinho duro. Arfo de prazer, puxo a raiz do seu cabelo com bastante forças até sentir meu pau em sua garganta, ela se engasgar mais isso não importa.
— Chupa vadia — dou um tapa em seu rosto.
Jogo a cabeça para trás e sinto o prazer que aquela puta me proporciona. Maia não sai do meu pé desde quando a conheci ao ser contratada na minha boate. Virou uma puta que me satisfaz e tenta ser a minha esposa, coisa que nunca vai acontecer.
Dou mais algumas investidas na sua boca e gozo por fim.
— Vou sair, então saia do meu quarto.
Maia se levanta e sai do box, pega suas roupas e depois não a vejo.
[...]
O lugar tinha muito adolescente bebendo e se divertindo, aposto que tinha identidades falsa. Bando de imbecil. Vou para a aérea vip, a garçonete conversa com o Ethan e depois outra aparece com um bandeja com dois copos de whisky.
— Um mulher quer conversa com o senhor— um segurança fala perto do meu ouvido.
— Chega de putas por hoje — diz Ethan.
Mais uma mulher se aproxima sem a ordem. Ou ela é muito corajosa ou muito burra. Porra!.
— Preciso da sua ajuda — disse com uma voz doce.
Essa ruivinha era de outro mundo. Porra de beleza!.
Notas do autor: ( Se vocês comentarem muito, vou publicar o capítulo 5 e 6 logo em seguida)
Bj meu amores
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Te Fazer Suspirar
Romance* CONCLUÍDO * Melissa Amaro, desde pequena teve que trabalhar para sustentar sua mãe. Rose foi trancada por sua madrasta em uma clínica psiquiátrica.Presa sobre efeito de remédios mentais foi abusada por médicos e enfermeiros da clínica dia após dia...