Capítulo 30° 🦋🟣

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( Dia do atentado contra Melissa)

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( Dia do atentado contra Melissa)

— Me desculpa — sussurro, deixo uma lágrima rolar em meu rosto.

Não quero deixar ela ir, não consigo viver mais em um mundo em que minha bonequinha não esteja. Esperei uma década para estar ao lado dela, construir tudo ao meu redor para que um dia ela sentasse ao meu lado e vivesse tudo isso comigo.

Sinto um aperto no coração apenas em imaginar ela longe, não vou permitir que a mãe dela leve a minha bonequinha.

Vou por soldados de frente a essa porta de hospital. Talvez fosse egoísmo querer esse anjo delicado, mais sou um pecador mesmo e não vou me deixar levar.

Se Melissa é proibida, então que comece meu julgamento como violador de tanta pureza. Mesmo deitada nessa cama, parada e com os lábios um pouco brancos chega até rachar, continua perfeita como a mais bela rosa do jardim mágico. Seus cabelos vermelhos, poderia dizer que ela é o fogo em pessoa e com um olhar faz incendiar meu corpo.

Diante do seu toque sou um lobo insaciável pronto para se delícia do banquete posto a mesa. Quando estou perto dela sinto tantos sentimentos confusos, tenho ódio e vontade de beijar seus lábios. Sua pele de tão branca e delicada sinto medo de machucar quando estamos transando.

Melissa é como um cristal puro e frágil, medo de por nas minhas mãos e quebrar com apenas meus pensamentos impuros.

—  Eu quero dois soldados de frente a porta do quarto dela — dou a ordem ao Ethan quando chego na sala de espera.

Rose e Miguel não estão lá, mais a Liana está me olhando de um jeito estranho. Seus olhos estão arregalados e sua pele pálida como se tivesse visto uma alma penada. Se aproximou com calma, seus pés parecia ter medo de o chão quebrar. Tocou no meu antebraço com a ponta dos dedos gelados.

— Não acredito — sussurrou com a voz triste, seca.

Franzo o cenho com estranheza do seu ato.

— O que está acontecendo? — pergunto para o Ethan que parecia tão normal.

— Tenho que conversar com você... sobre uma coisa — apertou os lábios.

— Então vamos — olho sério para seu rosto.

Saímos para fora do hospital.

— Então? Diga — digo claramente nervoso.

— Fui na casa de Liana para proteger ela do seu pai miserável, mais acabei achando uma foto da mãe dela em um retrato na sala...

— O que isso tem haver comigo? — interrompe e o mesmo me olhou com cara feia.

— Deixa eu terminar. A foto era da sua mãe, Cailan.

Minha face congelou, então era isso? Como posso ter uma irmã e os investigadores nem terem me contando sobre ela. Procurei pelo meu passado mais não achei tal coisa que poderia provar que tenho uma meia irmã, não consigo acreditar nisso.

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