* CONCLUÍDO *
Melissa Amaro, desde pequena teve que trabalhar para sustentar sua mãe. Rose foi trancada por sua madrasta em uma clínica psiquiátrica.Presa sobre efeito de remédios mentais foi abusada por médicos e enfermeiros da clínica dia após dia...
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— Gostou?— pergunto ao ver seus lindos olhos azuis abrindo devagar.
Melissa se aconchega nos meus braços e sorri meiga.
— Ficou muda bonequinha? — brinco.
— hummm — entrelaçou nossas mãos em cima da minha barriga.
— Fale comigo Mel — sorrir com seu silêncio que dizia tudo.
— O que aconteceu com suas mãos?— enfim perguntou passando delicadamente a ponta dos seus dedos na palma da minha mão, me fez estremecer com o toque tão...
Fecho os olhos, a saliva desceu seca por minha garganta.
O que poderia responder a ela?
— No meio delas são tão ásperas — comentou fazendo movimentos circulares com a ponta dos dedos — Não fique calado.— ergueu o rosto para me olhar.
— Parece que o jogo virou — sorrir.
— Respondendo sua pergunta, sim, eu amei ser comida por você — provocou mordendo o lábio inferior ainda sorrindo.
— Você está mesmo com uma cara de quem foi muito bem comida — passo a mão por seu rosto, ponho uma mexa do seu cabelo atrás da sua orelha.
— Não mude de assunto — apertou os olhos e fez biquinho.
Me abaixo um pouco e mordi seu lábio, depois lhe entrego um beijo rápido.
— Beijos e carícias vão apenas me distrair por um tempo, e não, para sempre.
— Você não desisti, né mesmos?
— Não — respondeu levantando a sobrancelha.
Afasto Melissa. Me viro e apoio a cabeça na mão, com o cotovelo dobrado, de modo com que ficassemos cara a cara.
A bonequinha puxou a ponta do lençol para cobrir seus seios, seus cabelos ruivos espalhados pelo travesseiro. Aqueles olhos me encarava com ansiedade e curiosidade.
O cenário intimo, deitada e nua por debaixo do lençol, relaxada e contente. Será mesmo uma boa hora para tal história sobre o passado?
— Quer mesmo uma história, sendo que a gente pode ficar suados e satisfeitos debaixo desse lençol? — dou um sorriso torto.
— Quero a história, depois isso...— deslizou o dedo do meu peitoral até a minha barriga.
— Eu não gosto do toque — Abaixo o olhar, mais Melissa segura em meu queixo e me faz ergue a cabeça — Antes eu gostava de abraçar minha mãe, tocar em seus cabelo... Mais, ela começou a namorar um cara estranho. Enfim, ele começou a bater nela e apagava cigarro nas minhas mãos e costas.
Melissa passou suas mãos por meu rosto, mais imediatamente imobilizo.
— Eu não quero sua pena — nossos olhares se prendem.
