Capítulo 38° 🦋🟣

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O amor é como uma chuva boa depois de um longo verão quente

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O amor é como uma chuva boa depois de um longo verão quente. Mais nem todo mundo gosta de se molhar ou ficar resfriado depois da chuva gelada e de um vento forte. Você fica assustado ao ver aquele céu tão escuro, as nuvens negras e trovões estrondosos. Assim é as discussões, obstáculos difíceis.

O medo sempre quer te fazer sair da chuva, mais depois o céu volta a ficar limpo e o vento se acalma com os cantos dos pássaros.

Assim é a felicidade, nem sempre ela chega tão rápido e você pode passar alguns dias em uma tempestade medonha, mais acredite que a chuva vai passar e o sol vai sorrir tão brilhante.

O amor tem seus dias de chuva, ventos forte e noites escuras mais também tem o sol, uma brisa gostosa e paz.

Cailan tem esse medo da chuva, acredite que também tenho. Como queria não ter medo de me jogar de cabeça sobre uma montanha bem alta. Mais todas as vezes que me joguei apenas me deixaram fortes e pronta para se jogar outra vez. Não ter medo não significa que você é fraco, mais sim, que é humano. Não importa o tanto que você repreende seu espírito de viver, uma hora ele vai sair e mostrar que o medo pode ser vencido.

Não fique esperando algo cair em seu colo para te expulsar do seu conforto mental, viva intensamente para que no final dessa jornada tão curta você possa dizer que viveu da sua maneira e que foi feliz enquanto durou. Não estou dizendo para correr e tentar atropelar o tempo, porque você pode viver feliz seja em qualquer tempo estiver.

Desço as escadas com apenas um lençol de seda cobrindo meu corpo. Tive um infelicidade de passar a mão ao lado da cama e não encontra o Cailan, por um momento pensei que tinha se afastado mais não. Quero procurar, me acerta. Ele não pareceu nada bem com o meu silêncio e o da Liana sobre o que tinha acontecido no banheiro da lanchonete.

Na verdade não sei o que realmente aconteceu, a tal da Laura se apresentou e a Liana que estava fazendo suas necessidades chegou do nada e começou a agredir a mulher. Mais a única certeza que tenho é que ela conhece o Cailan, e também acho que ela era a primeira dama. Depois do que aconteceu os dois homens não queria sair do nosso pé, mais uma coisa para me deixar desconfiada.

Ouço uma melodia tão calma, linda e maravilhosa saindo de uns dos cômodos da mansão, mais não consigo achar. Era um som doce do piano, mais a melodia foi ficando triste. Tinha uma biblioteca aqui, a porta estava apenas encostada e não tinha uma luz acessar apenas uma do abajur mais estava fraca demais.

Me encosto na porta, ouço a melodia com calma e fecho os olhos para sentir mais. Depois de abrir vejo o meu amado noivo, de cabelos bagunçados e apenas de calça moletom. Tocando com tanta delicadeza e sentimento. A música era "lovely", uma bela música.

— Cailan — o chamo com um sussurro.

Ele abaixa a cabeça quando ouve minha voz, passa a mão pelo rosto e me deu a impressão que chorava. Vou correndo até ele, me ajoelho em sua frente passando minha mão pelo seu rosto melancólico.

— Ei, o que houve? — pergunto baixinho.

Cailan não disse uma palavra, entendo que não quer me deixar entrar por inteiro. Dá uma fuganda, me puxa para seu colo. Enterra seu rosto no meu pescoço, abraço esse homem com todo o carinho do mundo. Sou sua paz que ele disse, então quero fazer uso a isso.

— Você é tudo — murmurou — Melissa, você não sabe o quanto significa pra mim. Sou capaz de enfrentar qualquer coisa, entro na frente de uma bala ou se você quiser vou buscar um pedaço da lua de presente pra você — cheirou meu cabelo.

— Não quero que faça nada disso, apenas me diga o que está acontecendo. Por favor— peço sem perceber que as lágrimas também me fizeram companhia nessa noite tão escura e sombria.

— Você possui uma lado meu que ninguém mais ver, você é capaz de despertar dois lados meus mais nunca te deixei ver a outra parte de mim. Não sou um santo, não desejo ser — não quis me olhar nos olhos.

— Eu sei que você não é um santo, também sei que você já fez coisas ruins. Mais não te julgo por isso. Cailan, você me deu amor e carinho. Você não caiu do céu, mais é o meu anjo e não importa se você tem dois lados — passo a mão por seu cabelo, é macio e cheiroso.

— Eu mandei matar a Laura, a antiga primeira dama. Também já matei pessoas que você considera inocentes e que no seu ponto de vista podem merecer perdão, mais eu nunca pensei em perdoa alguem e talvez ainda não pense nisso até hoje.

— Como você sabe que eu posso julgar alguem pelos seus atos, não tenho o direito de achar que alguem merece perdão ou não. Talvez aceite desculpas, mais também não sei como perdoar alguem, não sei nada sobre o perdão.

— Eu guardo muito ressentimento do passado. Odeio a mulher que me colocou no mundo, odeio a infeliz da Laura por ter enfeitado a minha cabeça com chifres, odeio o Ethan por ter deixado ela viva, me odeio por não saber lidar com tudo isso antes e agora tudo está voltando como uma avalanche. Agora tem esse bebê.

  Passou a mão por minha barriga

— Esse filho que me faz ter medo de não ser um bom pai. Não sei lidar com tudo isso, hoje a noite recebi uma ligação do Ethan que não conseguia dormir também, e ele disse que a Laura tinha uma arma em sua bolsa e que a Liana viu e começou a bater nela antes que acontecesse algo. Não sei o que faria se algo acontecesse com você por minha causa. Agora toda vez que fecho os olhos tenho uma imagem horrível de você jogada no chão tão fria e calada.

— Ei, não vai acontecer nada comigo. Estou triste e com frio sem você na nossa cama, por favor amor — levanto, pego em sua mão— Vamos pra cama, eu te amo e estou aqui.

Cailan não disse nada, mais consegui lhe convencer.

Cailan não disse nada, mais consegui lhe convencer

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