Capítulo 50° 🦋🟣

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— Cailan, você precisa disso — Ethan se aproximou com uma pequena flor branca na mão

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— Cailan, você precisa disso — Ethan se aproximou com uma pequena flor branca na mão. Pego meu cigarro e ponho entre os dedos, solto a fumaça que está presa nos meus pulmões.

— Pra quê serve?— pergunto, mas ele já está pondo em cima do meu bolso do palito.

— Todos os noivos usam— respondeu, dando tapinhas no meu ombro — Nervoso? Porque eu admito que não estou sentindo as minhas pernas nem o chão por onde piso — sorriu, Ethan estava alegre e calmo, acho que nada tiraria esse sorriso daquele rosto.

— Na verdade também não estou sentindo minhas pernas, meu coração está batendo mil vezes mais rápido — gargalho, apago cigarro com a sola do meu sapato.

— Sr. Zeus, alguns homens estão lhe esperando no seu escritório. Não quiseram me ouvir e já entraram com tudo — Bruno, o meu segundo segurança que tem total confiança disse ao se aproximar de nós. Ethan mudou sua expressão, nos encaramos.

— Ótimo, acho que temos visitas. Quantos homens são?— ponho a mão nos bolsos da frente.

—  Quatro seguranças, três homens que acho que são o chefes, mas também tem dois carros na frente da mansão com alguns homens dentro, e tenho quase certeza que são a família Lee — Respondeu. A família Lee é a família mais poderosa entre os gângster, tem fama de comer na mesma mesa que seus inimigos só para terem mais vantagem. Na realidade estava esperando o dia em que eles sairiam de sua toca apenas para me da o ar da graça de verem seus rostos.

— A família Lee está aqui? Isso não deve ser coisa boa — comentou, Ethan, apreensivo.

— Então, vamos ver o que as majestades querem justo nesse dia.— dou o primeiro passo, Ethan vem logo em seguida e atrás dele o Bruno.

Bruno abriu a porta pra mim, Ethan entrou em seguida. Nos deparamos com três homens sentados a frente da minha mesa.

— Aceitam beber?— minha voz ecoa no lugar. Ouço uma risinho baixo, depois os três homens se viram de uma vez só. Um velho de cabelos pretos, tinha um que era o caçula então estava novo, e o outro que me lembrava alguem mas não saberia dizer quem.

— Zeus, olá! — o velho diz, estende a mão pra mim mais não pego — Esse são meus irmão, Augusto Lee, John Lee, e eu acho que você já deve ter adivinhado.

— Claro, você é o grande Ramon Lee — digo— Então, vamos resolver o que tiver para resolver, tenho coisas pra fazer — Sento em minha cadeira, Ethan senta ao meu lado. Os Lee's sentam a minha frente.

— Estamos aqui para negociar — disse Ramon, com um sorriso estranho — As notícias correm soltas, sabemos que "acidentalmente" os corpos da família Goldberg foram parar em um rio, estavam desmembrados. Depois disso você tomou conta da fortuna deles, os territórios e se tornou o segundo maior gângster daqui.

— Eu sei bem o que você quer — acende outro cigarro, começo a fumar.

— O que você acha que queremos?— Augusto me olhou estranho.

— Bem, vocês são donos de 104 Territórios, agora eu sou dono de 103 e se eu conseguir me aliar com o Irlandeses, posso ter muito mais e ficar acima de vocês. Aliás, tenho três exercícios de homens que mataria a mãe se eu mandasse, agora tenho poder o suficiente pra ser inimigo até mesmo da família Lee — respondo, sem medo.

— Verdade, você tem tudo isso. A família do Olimpo, é agora bastante poderosa. Mais ainda estamos em primeiro lugar, se você quer ficar na nossa frente vai ter que passar por cima do meu cadáver.

— Não será difícil, tenho certeza que toda essa pose ai é medo.

— O que você ganha se aliando ao irlandeses? eles estão em guerra com os chineses e com certeza vão perde já que não possuem exercício grande e muito menos boas armas, os irlandeses não são bons aliados. Eu sou.

— Não acredito em você.

— Seja meu aliado, é melhor do que meu inimigo. Juntos somos mais fortes. Podemos ter um acordo de paz, meus homens não vão mais interromper suas exportações de coisas contrabandeadas, e nem seus homens vão matar meus traficantes por apenas diversão. O contrato de paz não vai ser quebrado por um de nós, imagino que nem um dos seus.

— Você quer paz? Mais foram os seus homens que entraram no meu território a duas semanas atrás e colocaram fogo no meu cassino, ou eu estou enganado?

— Um dos seus homens estruparam a irmã do cara, não acha que ele estava certo em querer vingança? Não consegue controlar seus homens, a garota era inocente.

— Não suporto violentadores, mandei castrar o covarde que fez isso com a garota, mas não foi culpa do meu cassino.

— Isso não vai mais acontecer se aceita o meu acordo de paz.

— Tenho sua palavra? Aliás, a palavra não basta eu quero algo assinado e se ambas as partes quebrarem o acordo terá uma guerra e só vai vencer quem for o melhor.

— Concordo.

Então finalmente apertei a mão do sujeito. Quando fui aperta a mão do Augusto sentir algo estranho.

— Já ia me esquecendo — Ramon disse acenando para o seu segurança, cochicou no seu ouvido e o cara saiu — Não recebi o convite do seu casamento.

— O correio deve ter esquecido — digo com o tom de ironia.

— Mesmo assim, tenho um presente.

— Não, obrigada — digo ríspido.

Um homem trás a Laura amarrada, seu rosto estava machucado e parecia que já estava morta.

— Essa puta veio atrás de mim, queria que eu fizesse um acordo com ela pra matar você. Mais não aceitei, então esse é o seu presente se casamento. Relaxa, ela não está morta, ainda.

— Levem ela pro porão, não tenho como resolver isso agora.

— Acho que vou ficar e assistir seu casamento, não é todo dia que o chefe da família Olimpo se casa.

—  Fique a vontade.

— Sr. Zeus, as noivas estão chegando.

— Bem, tenho que ir me casar.

Sair do escritório com as mãos suando, todos aqueles homens veio logo atrás de mim. Chegando no alta o Ethan me fez uma pergunta:

— Aquele Augusto Lee, ele parece sua versão mais velha, você não acha?

— Para de falar besteira uma hora dessas.

Mais no fundo também achei a mesma coisa.

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