— Você deve está muito cansado... — passou suas mãos por minhas coxas —... Venha, vamos deitar um pouco — pegou minha mão.
— Espere — não me move do lugar.
Liana continuou de joelhos entre minhas pernas. A preocupação está me deixando louco, não sei o que fazer nesse momento.
Ela está me ajudando a relaxar um pouco, mais devida a situação não sei por quanto tempo vou permitir que ela fique perto.
— Vai ver o Cailan amanhã? — perguntou com a voz suave. Mais sei o que exatamente ela queria, me tirar da minha mente para que assim não fique me torturando repetindo que a culpa é minha por tudo que aconteceu.
— Com certeza, não vou sair do lado dele. Também vou resolver algo muito importante, mais o mais importante é nos esconder para que o meu pai não encontre a gente — trinco os dentes, o ódio esquenta nas minhas veias. Fecho o punho com força, Liana ver minha expressão e põe a mão sobre a minha, relaxo o corpo no exato momento do seu toque — Eu queria...— aperto os olhos, mais não é a única coisa a fechar. Minha garganta fecha — talvez... Isso não tivesse acontecido — finalizo com dor no tom da voz.
A culpa está me corroendo por dentro. A dor aguda e profunda, lembrando-me que não fui capaz de defender a minha única família. Não ter coração as vezes é bom, mais quando a máscara caí é difícil de controlar os sentimentos que você lutou tanto tempo para ser camuflado.
— O que posso fazer para te ajudar?— Liana me olhou, triste e preocupada.
— Apenas fique viva — sussurro.
Com suas mãos delicadas segurou meu rosto, nossos olhares se encontram implorando por um momento só nosso.
— Seus joelhos devem está doendo, vem aqui — seguro em sua cintura ajudando a sentar em meu colo — Não suportaria se algo acontecesse com você também — sussurro, Liana se inclina de uma maneira que nossos narizes se tocam — Quero que me prometa que vai ficar nesse apartamento até eu achar outro lugar para sumir do campo de vista do meu pai, Promete?
— Então é isso, vamos fugir? — passou suas mãos por meu pescoço.
— Para você isso pode parecer coisa de adolescente que não tem coragem de enfrentar o pai, mais você viu as minhas cicatrizes. Ele queria que eu fosse o conselheiro melhor do quer qualquer um, uma maquina de matar sem coração. Ele matou a primeira mulher que eu amei, Amara era minha vida e ele tirou isso com o "argumento" de que não posso ter sentimento, que isso por acabar com alguem como eu, e que gente como nós não podemos ter uma família ou amor.
— Você acha que ele pode me matar?— me olhou preocupada.
— Ele não vai chegar perto de você — acaricio seu cabelo.
— E meu pai? — perguntei com tanta amargura em sua voz.
— Não sei o que vou fazer com ele, mais está preso no lugar muito pior que o inferno — Ela me olhou estranha como se não entendesse do que estou falando.
— Depois que minha mãe morreu ele não queria ficar comigo, mais viu em mim alguém que poderia torturar e ganha dinheiro. Você viu naquele dia as marcas roxas e azuis, eu sei que poderia fugir... Mais, tinha medo.
A raiva me sobe a cabeça, aquele filho da puta maltratava minha pequena. Ódio de não ter matado ele naquele momento, mais pensei no Cailan e não quis estragar a festa dele.
— Não está com fome?— perguntou acariciando meu rosto com seus dedos finos e unhas pintadas de cor preta.
— Não, apenas cansado. E você? — estreito o olhar, faço um barulho com a garganta e me mexo sobre o sofá.
— Estou pesada demais? — sorriu com um bom humor aparente.
— Não, mais admito que engordou um pouco — sorrir brincalhão, Liana fez uma cara de brava e acertou um tapa no meu ombro.
— Desdo dia em que você apareceu em minha vida estou sendo muito bem alimentada — mordeu o lábio inferior.
Sabia do que ela estava se referindo, mais não deixei de sentir mais raiva do lixo que é o pai dela.
— Vamos pra cama? — pergunto cheirando seu cabelo devidamente cheiroso e limpo.
— Claro — sorriu, ficando de pé.
[...]
Beijo seu ombro com delicadeza, ouço seus gemidos tão claros e prazerosos. Minha mão desliza até seu quadril e faço ela de empinar mais ainda. Não a nada de bruto, quero apenas fazer amor com ela. Seguro em seu cabelo, empurro meu pau dentro da sua entrada. Estamos de conchinha sobre a cama.
— Você é linda — sussurro perto de sua orelha.
— E-eu...te amo — disse ofegante.
Paro os movimentos, puxo ela de modo que fique deitada para poder olhar em seu rosto.
— Eu te amo mais que tudo, não sabia que encontraria o amor assim. Mais você é tudo que quero, tudo que preciso — declarou com uma voz tão doce.
— Eu também te amo pequena — me inclino para beijar seus lábios.
O beijo se tornou carnal, possessivo. Fico entre suas pernas que se encaixa perfeitamente. Beijo seu pescoço e suas mãos vão direto para meu cabelo puxando com força, me afundo dentro dela outra vez, agora mais devagar. Quero aproveitar cada centímetro do seu corpo, isso tudo é meu.
— Ethan... Ahm...— gemeu baixinha perto da minha orelha.
— Chame meu nome, amor — beijo seu pescoço.
Chupo seus seios duros, minha língua brinca com os mamilos. Seguro em sua perna, me afundo devagar até ouvir ela implorando para ir mais rápido. Finalmente gozamos juntos, chamei por seu nome no ápice do clímax.
[...]
— chefe?— Joseph me chama na porta do cativeiro.
— Sim? — respondo me aproximando.
— Dois homens foram até aquele lugar. Entregaram isso, mandou que fosse entregue apenas em suas mãos — colocou em minhas mãos uma carta.
— Fique na porta daquele lugar. Ninguém saí, ninguém entra — dou a ordem.
Joseph saiu junto com mais três seguranças.
Abrir os envelope com o meu sobrenome no verso.
Querido filho,
Estou a sua procura, acho que você não quer que eu vá atrás da sua namoradinha puta? Então, acho que você devia vim me ver na velha casa.
Assinado: Você sabe quem.
Amasso o papel com todo o meu ódio. Aquele velho vai me pagar se ousar tocar nela.
Acho melhor não tocar na Liana rsrs.
Querem mais???
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Te Fazer Suspirar
Romance* CONCLUÍDO * Melissa Amaro, desde pequena teve que trabalhar para sustentar sua mãe. Rose foi trancada por sua madrasta em uma clínica psiquiátrica.Presa sobre efeito de remédios mentais foi abusada por médicos e enfermeiros da clínica dia após dia...