27- Ela está morta!

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Ayanna.

Não temos nada o que conversar.

Falo me virando para o meu armário.

William me impede, colocando os braços um de cada lado do meu corpo. Seu rosto se aproxima do meu.

– Ah nós temos sim, querida Anninha. – Seu hálito bate no meu rosto. – Temos muitas coisas para conversar.

Preciso de espaço.

– William, sai daqui!

– Eu já estou indo Anninha. – Ele ri. – Só queria te informar, eu estou de olho em você o tempo todo.

Meu corpo se arrepia.

– O que você quer de mim caramba?!

– Você logo irá descobrir. – Ele dá um beijo na minha bochecha. – Tchau Anninha.

Empurrou ele e esfrego minha mão no meu rosto, com nojo do seu beijo.

Mas que droga, esse garoto não vai me deixar em paz!

Bato meu armário com força.

Talvez eu devesse sair de Nova York...

Esculto um armário ser aberto ao meu lado.

Melhor eu ir. Tento passar de fininho mas foi inútil.

Jordan me puxa pelo braço, fazendo meu corpo virar bruscamente para ele. Seu rosto está uma mistura de cansaço, raiva e diversão.

Parece que ele não dormiu muito bem.

– Com pressa? – Sua voz rouca me arrepia.

– Muita. – Tento libertar meu braço. – Se você me der licença, eu estou atrasada para minha aula.

– Não está não. – Ele me puxa de novo. – Engraçadinha.

– Não faço a mínima ideia do que você está falando.

Tento segurar minha vontade de rir.

– Não? – Pergunta com sarcasmo.

– Não mesmo. – Falo firme. – Na verdade, quem é você?

Ele solta uma risada e me encara.

– O cara que fez você gemer igual uma gatinha no cio. – Ele fala próximo. – Agora se lembra?

Puta merda, não estava esperando por essa.

Minha respiração fica presa.

Não sei o que responder, minha mente não soube raciocinar direito.

– Você me confundiu com alguém.

Ele revira os olhos.

– Talvez, não é? – Ele ri. – Você se parece com várias garotas que já peguei.

Meu sangue ferve.

Encaro ele.

– Vai se foder Lowe.

Ele sorri com malícia.

– Que tal eu foder você? – Pergunta se aproximando.

Ele leva os lábios até o canudo do copo, que está nas minhas mãos, e bebe um pouco. Observo, completamente hipnotizada.

Jordan passa a língua nos lábios. Eles se tornam mais rosados ainda.

– C-como é? – Pergunto, ou tento perguntar.

Jordan sorri.

– Você me ouviu. Que tal hein?

– Nunca! – Me afasto. – Vai arrumar uma das suas vadias para isso.

Meu Garoto JordanOnde histórias criam vida. Descubra agora