Capítulo 34 - Kara ou Supergirl?

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Lena Luthor  |  Point of View





Kara sentou e eu fiquei encarando aquela puta, que nem notou minha existência, pois estava encantada demais com minha mulher.

— Senta aqui do meu ladinho, amorzinho. – Ela sorriu.

— Tá bom. – Ela sentou e beijou meu rosto, seguiu comendo e a mulher estava encarando ela. Eu me abracei nela... ela me deu um pedacinho do salmão e eu chupei o garfo bem devagar, ela ficou me olhando de boca aberta, depois sacudiu a cabeça diversas vezes e seguiu a refeição.

A mulher saiu do restaurante do hotel e Kara comeu mais dois filés de salmão antes de sairmos dali.

Ficamos sob o guardasol. Passamos protetor uma na outra e Kara dormiu quando repousou o tronco na espreguiçadeira. Mudei de lugar para deixá-la dormindo a vontade.

Após um tempo, a piscina estava na sombra, pois o lugar tinha árvores por todo o redor. Kara acordou e chamou o rapaz que atendia os clientes do hotel.

— Quer beber algo, amor? – Ela perguntou e eu assenti. — O que?

— Algo bem doce. – Ele se aproximou.

— Duas Piña Colada. – Ele assentiu e se afastou.

— Huuum... meu amorzinho entende de bebidas.

— Um talento notável, mas porque você saiu de perto de mim?

— Para você dormir melhor.

— Então falhou, não consigo dormir bem longe de você.

— Own... amorzinho. – Eu disse e a abracei enchendo ela de beijos.

— Aqui estão. – Ela entregou o cartão do quarto e ele passou na máquina. — Obrigada, Sra. Zor-El.

— Que isso. Toca aqui. – Ela ergueu a mão e o rapaz bateu. Eu estava dando risada, mas isso mudou, quando avistei a mulher sentada bem em frente à Kara, a mesma do restaurante, ela só pode estar de brincadeira, mesmo a piscina no meio, não diminui a audácia dela. Ela comentou algo com a moça do lado e elas sorriram. — Está tudo bem, amor?

— Está. – Eu disse apertando a perna dela de leve. Comecei a puxar os pelos da barriga dela e levantei um pouco o cós da sunga dela.

— Quer me depilar a frio?

— Nunca. Você nunca vai se depilar, eu só estou puxando.

— Você só puxa meus pelos quando está nervosa. O que aconteceu?

— Nada, amor. Só estou com... sei lá. Estou estranha.

— Olha... eu sei que você tem muitos problemas, seu trabalho é estressante, mas vamos aproveitar. Agora que estamos casadas, vamos achar uma solução juntas, ok?

— Ok, amorzinho. – Ela me abraçou forte.

— Posso te fazer uma pergunta que vai me deixar parecendo uma idiota?

— Pode.

— Sabe ontem... quando estávamos fazendo amor... você gritou diferente... o que aconteceu? eu te machuquei?

— Não... sua boba. Eu tive orgasmos múltiplos.

— Sério? – Eu assenti. — Caraca! Eu sou muito foda!

— Para! – Ela fez uma dancinha esquisita, eu bufei, ela continuou. E depois me abraçou.

— Desculpe, mas isso é novo.

— Mas eu deixo você se achar mesmo, pois você é muito boa de cama. Muito boa mesmo. É tão perfeito que só de imaginar... fico louca.

— Obrigada e igualmente. – Ela disse e beijou minha testa. — Já que você elogiou meu desempenho... posso falar da sua. Eu amo fazer amor com você... quando estou dentro de você... é como se nesse momento, eu esquecesse tudo... é só você e eu ali... esses minutos são como estar nas nuvens.

Criminal Case - Adaptação KarlenaOnde histórias criam vida. Descubra agora