Capítulo 30 - Oito

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Kara Zor-El  |  Point of View



===== Flashback On =====

— Vocês dois esperem aqui. Não quero enfartar a velha.

— Sim. – Clarke concordou e eu beijei a testa dela.

Saí da garagem e entrei na nossa casa. Minha mãe estava preparando o almoço. Sorriu quando me viu.

— Minha filha... como foi a viagem? – Ela disse e me abraçou apertado.

— Foi a viagem mais noiada da minha vida.

— Está com fome? Nia mandou sua lasanha e disse que é para jantarmos lá hoje. Por conta da casa.

— Mãe... senta aqui. – Eu disse puxando a cadeira da cozinha. — Quero te contar uma coisa.

— Ah! Eu sabia que a Lena estava grávida. Ela está com uma barriguinha estranha... não precisa ter medo, eu vou amar ter um netinho.

— Não. Lena não está grávida.

— Tem certeza? – Assenti. — Que pena!

— Lembra que fizemos a viagem para Lena ajudar em um caso difícil?

— Sim.

— Ela conseguiu resolver... e o caso era do Roan. – Minha mãe arregalou os olhos. — Eu segui Lena e acabei matando o desgraçado.

— Minha filha... fez muito bem. – Ela me abraçou. — Ele mereceu isso e você não deve se sentir culpada.

— Eu não me sinto. Lembra quando eu disse que Lena é incrível e que sempre vai me fazer feliz?

— Sim. Você vive falando isso.

— Mas ela extrapolou os limites dessa vez. Ela encontrou a Clarke, mamãe. Nossa garotinha está viva. – Minha mãe ficou me olhando, como se assimilasse o que eu havia dito e depois começou a chorar.

— Ela está viva?

— Sim, mãe. E tem mais... você já é vovó. – Ela me abraçou e chorou compulsivamente. — Tente se acalmar... ela está esperando. – Ela soltou-se de mim.

— Ela está aqui?

— Sim. Posso trazê-la?

— Sim. – Eu caminhei até o fogão e desliguei as panelas. Depois peguei um copo com água.

— Sente aqui e tente se acalmar. – Ela assentiu bebendo a água.

Fui até o carro e peguei o Cameron no colo, depois abri a porta para Clarke e ela saiu do carro.

Entramos na casa e ela olhou para os lados.

— Não mudou nada... – Ela disse e minha mãe levantou da cadeira. Elas ficaram e olhando se sorrindo uma para outra. Depois Clarke correu e abraçou nossa mãe.

— Minha filhinha... como você cresceu... pensei que tinha te perdido.

— Eu também, mamãe. Não sabe a falta que vocês me fizeram. – Eu soltei Cameron no chão e ele caminhou até elas.

— E esse homenzinho aqui? – Minha mãe disse, pegando ele no colo.

— É seu netinho. Cameron. Came... essa é a vovó. – Ele abraçou a avó dele.

— Eu sempre quis ter uma vovó. Você faz bolo para mim?

— Cameron! – Clarke o repreendeu.

Criminal Case - Adaptação KarlenaOnde histórias criam vida. Descubra agora