Criminal Case - Adaptação Karlena

Capítulo 50 - Sentença de Morte

Kara Zor-El  |  Point of View

Barry nos ajudou a subir na escada de incêndio da nossa antiga facção. Havíamos apagado seis vigias... tínhamos minutos antes que eles acordassem. Os amarramos e deixamos na lata enorme de lixo que tinha ao lado do galpão, mas caso eles se soltassem... estaríamos perdidos.

— Como conseguimos isso só com um braço bom? – Perguntei baixinho e Alex sorriu.

Subimos o mais rápido e silenciosamente que conseguimos, meu coração batia tão forte que tamponava meus ouvidos. Era
medo... era tensão, mas essa adrenalina não deixava de ser muito gostosa... lembrou-me o porquê de gostar tanto dessa vida bandida de antigamente.

Alex me fez um sinal e perfeitamente a atendi, empunhando minha arma e caminhando de costas para proteger os dois. Nesse galpão, tem uma saída de emergência no meu escritório... estamos apostando todas as nossas fichas para que não tenham descoberto ela.

Alex a abriu com a antiga chave e entrou na tubulação de ar que dava acesso a sala.

— Muito fácil... – Alex falou e eu assenti.

— Só nós três sabíamos dessas entradas e passagens... – Eu sussurrei e continuamos rastejando silenciosamente.

Parei em uma das saídas para escutar dois homens conversando perto da máquina de café.

— ... Ele volta que hora?

— Talvez amanhã... sabe que o trabalho dele não o deixa marcar horários.

— Acha mesmo que essa conversa que anda por todos os corredores de matar a Super é real?

— Não sei, mas espero que ele não me peça para fazer esse trabalho, pois eu não teria coragem.

— Eu também não, mas ele vai mandar o mais próximo a ele...

— Vocês podem ajudar na entrega do Ax? – Uma terceira voz se fez presente e eles concordaram, saindo dali.

Me apressei para alcançar eles, mas com o cuidado redobrado, pois qualquer movimento brusco seria nossa sentença de morte.

Paramos quando chegamos ao compartimento com cadeado, Alex nos encarou.

— Se ele estiver na sala...

— Vamos matar ele. – Barry disse.

— Matar? – Ela perguntou e nós assentimos.

— Ele não está, Alex. Ouvi os capangas dele agora, mas se o virmos... ele quer me matar, deixem isso comigo.

Ela assentiu e em um movimento muito sofrido, tomei a frente abrindo o cadeado e entrando na sala, não tinha o armário do canto para ajudar a descer, mas mesmo assim não foi difícil.

Barry correu a porta e deixou uma cadeira a calçando.

— Já nos dá um tempo. – Ele disse e começamos a procurar, o sistema de câmeras estava todo na sala, o que nos ajuda a cuidar da movimentação deles.

Barry como era o mais preparado, estava com o equipamento antigo, colocou o antigo laptop dele e começou a tentar um milhão de combinações em poucos segundos.

Achei uma agenda. Nela tinha anotações sobre minha vida com Lena.

“Dia 16... finalmente convenci o idiota do Monel a denunciar Kara. Ele é um tolo apaixonado, mas vai me ser útil por agora.”

Virei umas páginas...

“O idiota do Monel deu para trás... vou ter que esperar mais um tempo para poder agir, preciso que ele fique em liberdade para prosseguir com isso.”