Capítulo 14 - Mães

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Kara Zor-El  |  Point of View




Depois de andá um monte entrei no galpão e Barry e Alex estavam jogando sinuca.


Barry Allen  |  Point of View



Kara entrou toda machucada.

— O que houve? – Eu perguntei preocupado, mas ela não respondeu e entrou na sala dela.

— Ela vai tentar de novo. – Alex disse e tentamos abrir a porta, mas estava trancada. — Droga. Arromba isso, magro. – Corri e me joguei na porta. Depois Alex se jogou na outra vez e a porta se abriu. Kara estava tão trêmula que ainda tentava colocar uma bala em seu revólver. Ela apontou a arma na cabeça e eu corri, me atirando contra ela.

— Me deixe. Droga! Ela não qué mais nada com eu. Ela me odeia... ela me odeia... – Ela disse tentando pegar a arma de novo, mas Alex a agarrou.

— Que merda é essa? – Alex disse irritada e eu peguei a arma antes de Kara. — Deve ser a Lena.

— O que? Eu disse para você não se meter mais com ela. – Eu disse irritado.

— Eu amo ela... eu disse que amo ela... ela disse que amava eu. Mas eu estraguei tudo. Tudo vai ficá a mesma merda de sempre.

— O que houve?

— Ela sabe que eu sou a Super.

— Estamos fodidos. Eu disse que ia dar nisso.

— Ela vai te dedurar?

— Não. Ela vai deixá o caso. Mas não quer me vê mais. – Nos sentamos ao lado dela no chão e ela começou a chorar. A abraçamos e tentamos confortá-la.

Quando ela dormiu, limpamos os machucados dela e a levamos pra casa de sua mãe. Ela dormia pesado, a pegamos no colo e deixamos em seu quarto. Depois ficamos no quarto de hóspedes, por insistência de Alura. Ela estava muito abalada pelo estado da filha, mas não quisemos contar o motivo.



Alura Zor-El  |  Point of View



Eu estava observando minha filha dormir. Mal preguei o olho de preocupação. O que será que aconteceu?

Ela acordou, sentou rápido na cama e me olhou.

— Droga. Achei que tinha tido apenas um pesadelo.

— O que aconteceu?

— Lena... descobriu sobre a Super.

— Mas ela sabia que você era assim.

— Ela é a agente que me perseguia. – Levei as mãos à boca e ela começou a chorar. A abracei. — Ela me odeia, mãe. Ela nunca mais vai querê me vê. Eu sô um lixo. Eu sempre destruo tudo e acabo fazendo merda.

— Não fale assim, filha. Dê um tempo a ela... ela precisa absorver os fatos.

— Acordei e pensei que tava no final de semana... se eu... merda! – Ela começou a chorar de novo.

— A mamãe vai cuidar de você, até a poeira abaixar. Tudo vai acontecer como Deus planejou. – Beijei a testa dela. — Comece repensando se essa vida de criminalidade vale mesmo à pena.

— E nossa pequena, mãe?

— Eu odeio admitir isso... mas acho que somos só você e eu agora. E você já roubou tanto, aproveite que não te pegaram e usufrua disso. Compre uma casa decente, um carro, volte a estudar.

— Tenho medo de gastá muito e virem atrás de mim.

— Faça documentos falsos. Dê dinheiro a alguém. Suborne por um bilhete da loteria.

Criminal Case - Adaptação KarlenaOnde histórias criam vida. Descubra agora