Capítulo 15 - Usada

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Lena Luthor  |  Point of View





Depois de um mês, eu estava mais acostumada com a ausência de Kara. Apesar de que não era uma ausência completa, pois ela manda flores, bilhetes e tentou conversar comigo várias vezes, mas eu fui irredutível.

Saí do caso da Super e Caitlin e Maggie quase surtaram. Eu disse que aquele caso estava me consumindo muito e elas pararam um pouco. Usei a desculpa dos quase desmaios e elas aceitaram.

— Lena... acabou essa deprê. Se arrume e vamos sair pra dançar.

— Mags... estou cansada, eu deixei um caso e me deram mais dez.

— Sem desculpas. Vamos sair e se você não colocar um vestido, te arrasto de pijama pra lá.

— Ok sua chata. – Coloquei qualquer coisa, um batom e entrei no carro de Caitlin. Só ela sabia um pouco do ocorrido. Sem a parte da Super óbvio, mas ela defende Kara, assim como minha mãe.

Na boate, começamos a dançar. Estava um calor horrível e a aglomeração não combinava comigo. Um garoto alto chamou Caitlin para dançar e depois, uma ruiva sorridente fez o mesmo com Mags. Elas não queriam, mas fiz com que elas aceitassem, afinal, quem estava na bad era eu, injusto deixá-las a noite presas a mim.

Senti minha cintura ser rodeada e virei acertando um tapa na pessoa. Era Kara, ela alisou a mandíbula.

— Poxa gata, quase me deixa sem beiço.

— Que susto! Quer me matar?

— Quem qué matá eu é tu. Tô surtando de saudade. – Ela fez um sinal para o DJ e começou a tocar a música perfeita... droga! Ela está conseguindo.

— Está me seguindo? – Ela assentiu. — Eu vim com minhas amigas.

— E eu com os meus amigos. – Ela disse apontando para onde as duas estavam e eu revirei os olhos.

— Eles vão mentir e magoar elas também?

— Talvez. Mas acho que eles querem mesmo é apanhá delas. – Eu olhei incrédula para ela. — Eu sei! É estranho. Paguei o DJ pra tocá essa música. Não vamos dançá?

— Quem escrevia aqueles bilhetes?

— Minha velha. Vamo dançá?

— Não. Eu vou pra casa. – Ela me puxou pelo braço e colou nossos corpos.

— Lena...chega. Te dei um mês. Não fico mais um dia sem tu. – Ela levou a mão a minha nuca e eu já estava toda mole... a
música... ela... o cheiro dela... ela roçou nossos lábios e ficou me encarando... como se pedisse permissão.

— Ok. Sem beijos... vamos conversar primeiro. – Ela assentiu.

— Vamo pra casa da minha velha? Eu limpei a piscina... podemo toma um banho.

— Sim... vamos passar na minha casa. Vou pegar umas roupas. – Ela assentiu. Ela fez um sinal para o DJ e ele trocou a música.

Nós caminhamos até o estacionamento, ela parou em frente a um carro diferente. Ele parecia novo... mas era antigo.

 mas era antigo

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Criminal Case - Adaptação KarlenaOnde histórias criam vida. Descubra agora