Capítulo 46 - O melhor caso

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Lena Luthor  |  Point of View







Abri a porta pra Kara, assim que a vi descer do carro e ela sorriu quando me viu.

— Olá, gostosa. – Eu estava com um roupão cobrindo meu corpo. — Senti saudades. – Ela disse e me abraçou. Retribui, pois senti muita falta dela também, mas não foi uma viagem, foram apenas às quatro horas do expediente da tarde dela. Pareceram dois
anos...

— Eu também. Vem! – A puxei pelo braço e subi para nosso quarto. Estava tudo a luz de velas... tinha uma bandeja com doces e a cama estava com os lençóis de seda...

— Amor... o lençol que escorrega. – Ela disse e sentou na cama, alisando os lençóis e me encarou. — Não me diz que esqueci alguma data? Droga! Sou tão estúpida.

— Hey! Não esqueceu, amor. Eu só quis fazer uma surpresa.

— Own. Obrigada, amor. Eu amei.

— Bom... tem mais duas surpresas... – Ela se ajeitou na cama.

— Oba... o que minha linda e dedicada esposa preparou pra mim?

— Bom... essa... – Eu tirei meu roupão e o queixo dela caiu. Eu estava apenas de calcinha e ela começou a tirar a calça de
uma maneira desesperada... — Essa calcinha é comestível... disseram que derrete quando esquenta... – Ela prendeu a calça no pé e tirava as roupas como se fosse uma virgem... — Calma, Kah. Tem mais uma...

— Você devia ter me mostrado essa por último. Já estou melando minha cueca. – Ela disse e eu mordi o lábio, pois ela estava mesmo.

— Mas achei que você gostaria mais da última.

— Mais que isso? – Ela sorriu safada. — O que está aprontando, Sra Zor-El Luthor?

— Bom... – Peguei o embrulho que estava na poltrona e entreguei a ela.

— Huuum... quer que eu vista algo também? Sua safadinha! – Ela abriu o presente e tirou a roupinha de bebê de dentro dela. Ela parou de sorrir e se ajoelhou na cama. Era um macacão branco e nele estava escrito...

“Mamãe Kah, dentro da mamãe Lee, agora batem dois corações apaixonados por você!”

Ela começou a chorar... então eu a abracei.

— É sério, amor? Vamos ter um bebê?

— Sim, amor. Estou com três semanas. – Ela me abraçou mais forte.

— Esse é o dia mais feliz da minha vida. Obrigada, Lee. Eu amo você demais.

— Não agradeça, é um presente pra mim também. Eu amo você demais, Kah.

— Porque você não disse que estávamos tentando... eu teria caprichado mais.

— Ai amor. Você sempre capricha... não se preocupe.

— Bom... podemos fazer amor normal com o bebê?

— Sim. Só não podemos pegar muito pesado. – Ela assentiu.

— Podemos ir a uma consulta juntas amanha? Já escutou ele? Já sente ele? – Ela perguntou acariciando minha barriga.

— Eu sinto sim, mas os batimentos nós só podemos ouvir daqui a três semanas.

— Legal... – Ela começou a rir. — Vamos ser mães... eu posso ser mama? Eu quero ser a mama.

— Você pode o que quiser.

— Vamos ensinar ela a falar mama... é mais fácil... vai ser a primeira palavra dela... ou dele. – Ela levantou da cama.

— Aonde vai?

Criminal Case - Adaptação KarlenaOnde histórias criam vida. Descubra agora