Capítulo 43 - Melhor Agente

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Lena Luthor  |  Point of View





Eu estava apertando os lençóis com uma força tão grande que sentia meus dedos doendo... meu corpo clamava pelo... porra! Nem lembro quantas vezes eu gozei essa noite. Cai meu tronco cansado sobre o colchão... colchão encharcado... nem sei quantos fluidos estão espalhados por ele, mas duvido muito que possamos dormir nesta cama hoje.

— Kara...

— Vem comigo, gostosa... eu estou quase... – Senti meu corpo inteiro tremer e meu ventre contrair em uma explosão intensa.

Gritamos juntas e Kara caiu sobre minhas costas. Estávamos ofegantes e eu me condenei mais uma vez... como eu não havia notado que nosso sexo estava tão sem graça. Que fiasco de esposa eu sou, mas acho que hoje eu a compensei.

— Lena... você acabou comigo hoje.

— Eu acabei? Acho que não vou poder andar nunca mais. – Ela sorriu contra minhas costas. — Viu... sobre nossos filhos...

— Shiii... – Ela disse e levou a mão ao meu rosto. – Você sair do seu emprego, já é muito mais que eu sonhei. Não precisa se sentir pressionada, leve o tempo que quiser. – Ela deitou ao meu lado. — Argh! – Ela fez uma careta.

— Está com nojo dos rastros da nossa noite de amor? – Perguntei fingindo estar irritada e ela arregalou os olhos.

— Não, gostosa. Óh! – Ela se esfregou nos lençóis. — Nosso, amor. – Ela disse e eu gargalhei.

— Você acreditou? Essa cama está um nojo.

— Eu acreditei. Você está com o rosto dela.

— Estou porque não sinto meu corpo e não consigo levantar.

— Eu sou muito boa mesmo no que faço.

— Sexo?

— Não. Aleijar pessoas. – Ela disse piscando e eu gargalhei. — Vem! Vou te dar um banho e vamos dormir um pouco.

Assenti e logo os braços fortes de minha esposa me levaram para um banho e depois nos deitamos no quarto de hóspedes.

Dois meses depois...


Após dois longos meses hoje sairia a decisão sobre minha aposentadoria e eu estava apreensiva, pois ainda era nova e talvez eles não me autorizassem.

— Kah! – Ela desceu as escadas, fechando a camisa e sem calças. – As calças, amor.

— Porque você não me convidou ontem?

— Amor... é um dia comum. Só vou saber se me aposento ou não.

— Eu sou esposa da melhor agente daquele lugar... eu não vou mendiga.

— Coloque a calça preta colada. – Eu gritei enquanto ela subia as escadas.

— Vamos transar na volta?

— Sim.

— Sugestão aceita! – Ela gritou e eu neguei. Nem parece que ela quase me matou e morreu ontem à noite.

Ela desceu as escadas deslumbrante. Meu Senhor! Quase que fico tonta.

— Você está muito linda. – Eu a abracei e mordisquei a orelha dela. — Talvez eu nem espere a volta. – Ela sorriu e me abraçou mais forte.

— Colocou uma coisa fácil de eu tirar? Uma coisa que eu possa tirar com minha boca? – Eu aproximei mais minha boca de sua orelha e sussurrei com minha respiração quente...

Criminal Case - Adaptação KarlenaOnde histórias criam vida. Descubra agora