Capítulo 01 - Qual das duas é mais doente?

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Lena Luthor  |  Point of View






Meu nome é Lena Luthor. Tenho 27 anos e trabalho como agente do FBI há quatro anos. Meu avô era agente, depois meu pai e agora eu. Coisa de família.

Tenho uma irmã mais nova, a Lexa que realmente não quer ouvir falar nessa profissão, pois acha perigoso demais, então virou psicóloga. Ela fica analisando todo mundo e isso é extremamente chato.

Minha equipe é formada, quase sempre por Caitlin e Maggie, elas são bem mais que colegas de trabalho, pois começamos juntas aqui e acabamos nos tornando amigas. Melhores amigas... arrisco a dizer.

Estamos em um caso, há dois anos perseguimos uma quadrilha ligada a um esquema de roubo a bancos e galerias de arte. Muito dinheiro e ocorreram várias mortes em todas as cenas do crime. Parece que eles não são pacientes, mas são muito cuidadosos, pois não deixam rastros.

Isso me frustra, pois sou a mais renomada das agentes e só conseguimos um apelido... “Supergirl”... sabemos que ela comanda tudo, mas nunca a conseguimos pegar... nem ela e nem ninguém ligado a ela.

Os capangas dela são muito leais, tanto que quando conseguimos um, ele roubou a arma de um agente e atirou na própria cabeça.

Estamos correndo para o banco central... novamente a Supergirl ataca onde menos esperamos, esse banco não seria mais seguro, nem se fosse dentro do próprio FBI.

Nós posicionamos os carros ao redor do prédio, então três motos saíram pela porta, eles passaram bem do nosso lado, todos encapuzados e com uma roupa preta, os cobrindo por completo. Fitei os olhos de um... um olhar intenso e depois eles se voltaram para frente. Começamos a atirar e não acertamos uma droga de tiro neles e as motos, não diminuíram a velocidade, o que nos leva a crer que nem nos pneus acertamos.

— Não acredito nisso! – Caitlin exclamou. – Novamente ficamos com cara de tacho.

— Eu senti o perfume daquela vadia. – Maggie disse.

— Ok. Agora já foi. Não adianta lamentar, só nos resta ir para casa e descansar.

— Esperar 28 horas por um crime e não conseguir fazer nada. Quem deu aquele alarme falso na cafeteria? Lógico que foi essa puta. Não podemos mais atender a esses chamados antes de grandes emboscadas. – Maggie disse frustrada.

— Mas e se fosse verdade? Não podemos arriscar. – Falei.

— Você está certa, chefe. Vamos tomar um banho e descansar a mente. Estamos fedendo a café.

Quando chegamos ao nosso prédio, pois moramos todas no mesmo, inclusive no mesmo andar, fui tomar um banho, mas
em vez de dormir, coloquei um vestido colado verde, pois ela diz que combina com meus olhos. Coloquei um batom vermelho e peguei as chaves do meu carro.

Caitlin e Maggie estavam sentadas na frente do prédio, fumando cigarros.

— Uauuu! Tudo isso para vir fumar?

— Não. Vou sair.

— Não acredito que você vai ir para aquele muquifo de novo. Já faz mais e um ano que fica com essa vira-lata. Você merece algo melhor.

— Gosto daquele apartamento e preciso fazer sexo. Pacote completo e sem compromisso.

— Você precisa namorar, mas não ela.

— Que birra com ela.

— Ela cheira a problema e o apartamento a drogas.

— Não me importa a vida pessoal dela. Só gostamos de sexo e é o que importa. Não nos importarmos.

Criminal Case - Adaptação KarlenaOnde histórias criam vida. Descubra agora