Capítulo 57 - Vinte minutos

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Vou morrer seca esperando bater a meta

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Kara Zor-El  |  Point of View






Estava ajudando minha mãe a organizar as caixas antigas no porão. Achei uma com as roupas do papai, peguei a jaqueta do clube de carteado dele.

— Lembranças? – Lena me abraçou por trás e beijou minha nuca.

— Me lembro quando ele me levou para o encontro deles... sabe, Lee, sempre achei que ele tinha sumido, mas não era como a morte. Tipo... as coisas ficaram feias e ele teve que sumir. E voltaria quando as coisas melhorassem.

— Amor...

— Não. Sei que foi bem inocente da minha parte, mas me ajudou muito na época. – Vesti aquela jaqueta empoeirada. — Ele era um pai incrível, Lee. Era meu melhor amigo. Um dia ele me falou que eu amaria tanto uma mulher e ela me amaria de volta... talvez em maior intensidade que eu, mas eu não acreditei, estava preocupada demais chorando por causa de Amanda Bynes. Meu pai também disse que essa mulher seria mais linda que todas as mulheres que eu conheceria e que essa beleza não seria externa. – Segurei o rosto de Lena entre minhas mãos. — Ele estava certo.

— Você é um anjo. – Ela disse e beijou minha testa. — Ele deve estar muito orgulhoso da filha dele nesse momento e talvez... quem cruzou nossos caminhos foi ele.

— Sinto muita falta dele. – Ela me beijou e depois abraçou forte.

— Sinto muito, amor.

— Eu sabia que fuçar nessas coisas iria dar nisso. – Coloquei a jaqueta novamente na caixa. — Vou guardar a caixa dele no nosso sótão. Algum problema?

— Nenhum. – Ela beijou meu rosto. — Vou terminar de ajudar sua mãe. Lexa e Clarke chegaram. – Revirei meus olhos. — Eu vi isso!

— Desculpe. – Ela saiu e não demorou para Clarke chegar.

— Ranzinza da minha vida! – Ela disse e me abraçou.

— Você não me respeita mesmo.

— Você é minha ranzinza. Minha preferida. – Arqueei uma sobrancelha e beijei a testa dela.

— E meu sobrinho?

— Mais um final de semana na faculdade. Aden e ele... não sei quem está bancando, pois eu corto para eles virem. – Arregalei meus olhos, mas segui arrumando as coisas ali.

— Eles são homens já, pequena. Deixe eles curtirem um pouco da liberdade, ano que vem eles se formam e voltam para casa em definitivo. Vão poder controlar a vida deles como vocês quiserem.

— É você quem manda dinheiro não é? – Ela disse e bateu na minha bunda.

— Vocês são muito mãos de vaca com eles.

— Eles gastam muito se deixarmos.

— A comida da cantina é horrível, eles precisam se alimentar direito... e precisam fazer umas festinhas também. – Ela revirou os olhos. — Vocês duas os criaram muito bem... confiem mais neles.

— Você é uma chata. – Abracei ela.

— Amo você, pequena.

— Eu também amo você demais. – Me afastei e peguei a caixa dela.

Criminal Case - Adaptação KarlenaOnde histórias criam vida. Descubra agora