Capítulo 05 - Acabou

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Lena Luthor  |  Point of View






— Lena, vamos ao... uou! – Maggie disse ao abrir a porta do meu quarto e ver Kara nua ao meu lado na cama.

— Meu senhor! – Caitlin disse cobrindo os olhos. Kara se virou e arrebitou a bunda.

— Olha Cait, que bundinha linda. – Eu cobri Kara com o edredom.

— O que vocês querem?

— Nos viemos te chamar para um café, mas acho que você está “BEM” ocupada. – Caitlin disse sorrindo sugestiva e Maggie a cutucou.

— Vamos deixá-la ser arromba...

— Mags! – Eu a repreendi.

— É o mínimo com um negócio deste tamanho... – Kara se remexeu e elas saíram correndo.

— Kara olhou para os lados e olhou o corpo, depois olhou para mim.

— Tô na sua casa? – Eu assenti.

— Vou fazer um café pra nós.

— Não precisa. Preciso ir embora.

— Se quiser ficar, podemos almoçar juntas em algum lugar.

— Melhor não... estou atrasada.

— Ok. Vai vir hoje à noite? – Ela ficou me olhando por um tempo.

— Se eu conseguir resolver um bagulho lá, eu volto.

— Ok. – Ela se vestiu e depois começou a juntar as camisinhas do chão.

— Até, agente.

— Até, Zor-El.

Custava ela me dar um beijinho?




Kara Zor-El  |  Point of View





— Pensei que ia morar lá? – Barry falou.

— Cale a boca. Essa porra é minha e eu chego a hora que quiser. E se precisa deste grampo... melhor baixar a bola.

— Foi mal, Zor-El. Só estranhei a demora. – Joguei o pen drive pra ele.

— Dá um bizu nos arquivo. Vê como ela está no nosso caso.

— Ok. Ela só precisa ligar o computador. Foi difícil?

— Não vai dá pra fazê mais isso.

— Por quê? – Eu estou mudando...

— É perigoso.

— Você é o perigo, Zor-El. E se você não for ver ela, ela virá atrás de você. – Ficamos em silêncio. — Ela ligou... – Ele ficou teclando... — Nada. Só Supergirl mesmo.

— Na boa, acho furada. Faz tempo no mesmo... ela não deve colocar tudo aí.

— Acho que sim. Estão aqui os relatórios dos assaltos. Ela não colocou que você poupou a vida dela.

— Não? – Ele negou. — Foda-se. O carregamento?

— Alex está repassando. Amanhã o dinheiro está lá fora.

— Escócia?

— O dono do banco desconfiou, transferi para Eslovênia.

— Vou dormir. Por três dias, preciso de uma pílula daquelas.

— Confusa?

— Só quero dormir. – Ele me atirou um pacote e eu fui para meu apartamento.

Minha cabeça estava explodindo e eu tomei quatro pílulas. Isso me apagaria por uns três dias no mínimo.

[•••]

O telefone ao lado da cama tocou. Atendi.

— Porra Zor-El. Faz cinco dias e precisamos da nossa chefe. Amanhã você tem que aparecer.

— Que horas são?

— Dez da noite.

— Até Alex.

Tomei um banho e coloquei minha roupa, a única que eu tenho. Peguei meu carro e fui até o apartamento de Lena. Passei pela recepção e bati na porta. Depois fiquei apertando a campainha. Eu não precisava estar aqui e não entendo o porquê de ter vindo. Ela abriu a porta e eu continuei apertando a campainha. Ela estava com um vestido preto e um decote generoso.

— Já abri. Solte a campainha. – Eu o fiz. Ela seguiu colocando os brincos. — Eu tenho uma festa para ir.

— Festa?

— Aniversário da nossa agência. – O telefone dela tocou. — Oi... mande-o subir. – Ela desligou. — Meu acompanhante chegou... você pode ir embora. – Eu olhei incrédula para ela. — O quê?

— Nada. – Quando eu virei, um marmanjo enorme chegou. Com um sorriso enorme.

— Lena... você está linda. Magnífica. – Ele disse e trombou em mim. Será que eu devia chamar ela de linda e dizer que ela estava magnífica? Naaaaaá. Melhor ir embora.

— Kara? Kara! – Ela correu, mas a porta do elevador fechou.

Fui para meu quarto e liguei a TV. Só tinha um canal local com a imagem péssima. Peguei no sono.

Acordei com umas batidas na porta. Fui atender e era Lena. A puxei pela nuca e começamos a nos beijar. Ela abriu minha camisa...

— Eu queria saber por quê...

— Já saquei a parada, Lena. Sexo e nada mais. Cale a boca e vamos à ação.

— Não. Eu quero saber mais... eu quero mais.

— Não faz à carente. Você não é. Eu não sou o tipo que você quer conhecer.

— Não acho mais saudável. Precisamos nos acertar.

— Você ficou com ele? Você já deu pra ele?

— Kara!

— Só quero saber o que está acontecendo.

— Isso importa?

— Você dormiu com ele? – Ela não respondeu. — Você... rapa daqui. Melhor não rolar mais nada.

— Assim? Depois de todo esse tempo, você não quer mais nada.

— Isso. Não vem mais aqui.

— Kara... qual é sua idade mental? Você me fode e descarta? Cansou? – Eu caminhei até a porta e abri. — Ok. Você que sabe. – Ela tocou meu rosto. — Gostei de ter uma vira lata. – Ela disse e saiu. Mas voltou e acertou um tapão em minha cara. — Você é uma canalha. Cachorra e ordinária. – Ela me deu outro tapa e saiu dali, sem olhar para trás.

 – Ela me deu outro tapa e saiu dali, sem olhar para trás

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