Lena Luthor | Point of View
— Lena, vamos ao... uou! – Maggie disse ao abrir a porta do meu quarto e ver Kara nua ao meu lado na cama.
— Meu senhor! – Caitlin disse cobrindo os olhos. Kara se virou e arrebitou a bunda.
— Olha Cait, que bundinha linda. – Eu cobri Kara com o edredom.
— O que vocês querem?
— Nos viemos te chamar para um café, mas acho que você está “BEM” ocupada. – Caitlin disse sorrindo sugestiva e Maggie a cutucou.
— Vamos deixá-la ser arromba...
— Mags! – Eu a repreendi.
— É o mínimo com um negócio deste tamanho... – Kara se remexeu e elas saíram correndo.
— Kara olhou para os lados e olhou o corpo, depois olhou para mim.
— Tô na sua casa? – Eu assenti.
— Vou fazer um café pra nós.
— Não precisa. Preciso ir embora.
— Se quiser ficar, podemos almoçar juntas em algum lugar.
— Melhor não... estou atrasada.
— Ok. Vai vir hoje à noite? – Ela ficou me olhando por um tempo.
— Se eu conseguir resolver um bagulho lá, eu volto.
— Ok. – Ela se vestiu e depois começou a juntar as camisinhas do chão.
— Até, agente.
— Até, Zor-El.
Custava ela me dar um beijinho?
Kara Zor-El | Point of View
— Pensei que ia morar lá? – Barry falou.
— Cale a boca. Essa porra é minha e eu chego a hora que quiser. E se precisa deste grampo... melhor baixar a bola.
— Foi mal, Zor-El. Só estranhei a demora. – Joguei o pen drive pra ele.
— Dá um bizu nos arquivo. Vê como ela está no nosso caso.
— Ok. Ela só precisa ligar o computador. Foi difícil?
— Não vai dá pra fazê mais isso.
— Por quê? – Eu estou mudando...
— É perigoso.
— Você é o perigo, Zor-El. E se você não for ver ela, ela virá atrás de você. – Ficamos em silêncio. — Ela ligou... – Ele ficou teclando... — Nada. Só Supergirl mesmo.
— Na boa, acho furada. Faz tempo no mesmo... ela não deve colocar tudo aí.
— Acho que sim. Estão aqui os relatórios dos assaltos. Ela não colocou que você poupou a vida dela.
— Não? – Ele negou. — Foda-se. O carregamento?
— Alex está repassando. Amanhã o dinheiro está lá fora.
— Escócia?
— O dono do banco desconfiou, transferi para Eslovênia.
— Vou dormir. Por três dias, preciso de uma pílula daquelas.
— Confusa?
— Só quero dormir. – Ele me atirou um pacote e eu fui para meu apartamento.
Minha cabeça estava explodindo e eu tomei quatro pílulas. Isso me apagaria por uns três dias no mínimo.
[•••]
O telefone ao lado da cama tocou. Atendi.
— Porra Zor-El. Faz cinco dias e precisamos da nossa chefe. Amanhã você tem que aparecer.
— Que horas são?
— Dez da noite.
— Até Alex.
Tomei um banho e coloquei minha roupa, a única que eu tenho. Peguei meu carro e fui até o apartamento de Lena. Passei pela recepção e bati na porta. Depois fiquei apertando a campainha. Eu não precisava estar aqui e não entendo o porquê de ter vindo. Ela abriu a porta e eu continuei apertando a campainha. Ela estava com um vestido preto e um decote generoso.
— Já abri. Solte a campainha. – Eu o fiz. Ela seguiu colocando os brincos. — Eu tenho uma festa para ir.
— Festa?
— Aniversário da nossa agência. – O telefone dela tocou. — Oi... mande-o subir. – Ela desligou. — Meu acompanhante chegou... você pode ir embora. – Eu olhei incrédula para ela. — O quê?
— Nada. – Quando eu virei, um marmanjo enorme chegou. Com um sorriso enorme.
— Lena... você está linda. Magnífica. – Ele disse e trombou em mim. Será que eu devia chamar ela de linda e dizer que ela estava magnífica? Naaaaaá. Melhor ir embora.
— Kara? Kara! – Ela correu, mas a porta do elevador fechou.
Fui para meu quarto e liguei a TV. Só tinha um canal local com a imagem péssima. Peguei no sono.
Acordei com umas batidas na porta. Fui atender e era Lena. A puxei pela nuca e começamos a nos beijar. Ela abriu minha camisa...
— Eu queria saber por quê...
— Já saquei a parada, Lena. Sexo e nada mais. Cale a boca e vamos à ação.
— Não. Eu quero saber mais... eu quero mais.
— Não faz à carente. Você não é. Eu não sou o tipo que você quer conhecer.
— Não acho mais saudável. Precisamos nos acertar.
— Você ficou com ele? Você já deu pra ele?
— Kara!
— Só quero saber o que está acontecendo.
— Isso importa?
— Você dormiu com ele? – Ela não respondeu. — Você... rapa daqui. Melhor não rolar mais nada.
— Assim? Depois de todo esse tempo, você não quer mais nada.
— Isso. Não vem mais aqui.
— Kara... qual é sua idade mental? Você me fode e descarta? Cansou? – Eu caminhei até a porta e abri. — Ok. Você que sabe. – Ela tocou meu rosto. — Gostei de ter uma vira lata. – Ela disse e saiu. Mas voltou e acertou um tapão em minha cara. — Você é uma canalha. Cachorra e ordinária. – Ela me deu outro tapa e saiu dali, sem olhar para trás.
•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•
Não esqueçam de ACENDER a ESTRELINHA e COMENTAR, é importante para que mais pessoas consigam ler a história.
Qualquer erro por favor avisem.
•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•
Meta de 150 comentários para o próximo capítulo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Criminal Case - Adaptação Karlena
Fanfic❣️ [ A D A P T A Ç Ã O ] ❣️ Uma renomada agente do FBI que acaba caindo na cilada mais simples que foi submetida. Talvez ela não tenha notado... Ou talvez ela não esteja tão imune a sentimentos como pensa. Kara Zor-El G!P ===========================...