Capítulo 55 - Voltando

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Kara Zor-El  |  Point of View






Eu estava em um outro quarto, havia trocado há dois dias. Estava em observação, e logo iria para casa. Lena chegou e me abraçou.

— Está melhor, meu amor?

— Sim. – Ela selou nossos lábios.

— Olha quem veio ver você. – Meus pequenos entraram correndo e pularam na cama.

— Meus amores... Deus! Como eu senti falta de vocês.

— Eu também, mama. – Eles disseram juntos. Apertei muito eles.

— Mamãe disse que logo você vai para casa.

— Sim... falta bem pouquinho.

Ficamos conversando, nossa... era mágico. Estava me sentindo em paz. Pensei que morreria sem ver esses sorrisos de novo... olhei para Lena e ela sorriu, me mandou um beijo e eu retribui. Depois Lena explicou que eles não podiam ficar muito tempo no hospital e eles se despediram.

Fui ao banheiro e tomei um banho demorado...

Sai e coloquei aquele avental ridículo, a enfermeira vai brigar comigo, mas me sinto diminuída quando tenho que depender tanto dos outros.

Como esperado, ela ficou irritada, revisou meus pontos e depois trouxe meu jantar, uma comida sem gosto, mas na fome me conformei com ela. Ela retirou tudo e fui me escovar, logo me deitei e fiquei trocando de canais.

— Que tristonha, amor. – Lena disse, tinha trocado de roupa e trouxe um edredom. — Esse quarto é um saco. Quero minha casa e meus filhos.

Ela fechou a porta, apagou as luzes e deitou ao meu lado, nos cobrindo com o edredom. — Vamos dormir... assim amanhã chega logo e se seus exames continuarem bons... vamos para casa.

Revirei meus olhos. — Faz dias que escuto isso. – Ela acariciou meu rosto. — E os meninos?

Lena beijou a ponta do meu nariz. — Com Lexa e Clarke. – Eu neguei.

— Com o casal ninfomaníaco? Ótimo!

Lena gargalhou e selou nossos lábios. — Sim, amor. Você é ranzinza por natureza, mas está terrível essa semana.

— Não aguento mais esse hospital. – Me virei para Lena e a beijei, segurei a cintura dela e suas mãos foram para minha nuca.

Ficamos nesse amasso, gemíamos um pouco contra nossas bocas. — Calma, Kah...

— Preciso disso... só feche os olhos para não olhar meu rosto. – Lena bufou.

— Seu rosto desinchou, amor. Você está linda, só com o olho roxinho. Devia se olhar no espelho.

Me arrepiei lembrando de me ver horrenda quando me resgataram. Não me sinto pronta.

Voltei a beijar sua boca carnuda, as mãos dela que deviam relutar, alisavam por meu corpo e logo meu membro estava acordando.

Tirei aquela roupa ridícula e tirei a roupa dela.

— Se alguém entrar...

— Isso não é excitante?

Ela me puxou e começamos a nos beijar de maneira afoita, meu bip começou a ficar muito rápido e o tirei do meu peito. — Amor...

A beijei antes que ela me repreendesse. Levei minha mão a intimidade dela que estava molhada... gemi quando constatei aquilo. A beijei com mais desespero e me coloquei sobre ela.

Logo guiei meu membro à entrada dela e movimento meu quadril de encontro ao dela. Ela gemeu, se condena e cobre a boca com a minha. Eu sorrio... aumento meus movimentos, não iria demorar, estava há muito tempo sem sexo, estava realmente precisando daquilo. Aquela sensação de que logo alguém chegaria só me deixava mais excitada.

Criminal Case - Adaptação KarlenaOnde histórias criam vida. Descubra agora