Capítulo 32 - Casamento

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Lena Luthor  |  Point of View






— Lena... me diz que sua irmã está brincando...

— Lógico que ela está, amor. Não é Lexa? – Ela negou.

— Você é casada!

— Não sou mais. Foi só um beijinho, nada sério. – Kara fechou os punhos e ficou vermelha. Eu a puxei e a retirei dali, bem devagar, mas ela não parou de encarar Lexa  como um cachorro bravo, só esperando a pessoa correr para atacá-la.

— Só um beijinho... ela acha que minha irmã é o que?

— Olha Kah... sei que ela é sua irmã, mas ela é uma mulher agora e pode aproveitar a vida. Ela passou muito tempo presa. – Kara continuava encarando Lexa, que conversava algo com Clarke, que se inclinou, selando os lábios dela.

— Cadê minha arma? – Ela disse e tentou ir até elas, mas eu a segurei.

— Kah... é minha irmã.

— E a minha.

— Então... concunhadas.

— Né...asaisnnão...

— Kara! O que conversamos sobre você me xingar em sinais.

— Eu não vou aceitar…

— Não estou pedindo para aceitar, só deixe sua irmã fazer as escolhas dela.

— Azaindakalla...

— Kara!

Kara sentou no sofá, ficou com a cara que é um réu e acabou subindo para meu antigo quarto para dormir.

— Lexa... você não pega leve com ela mesmo.

— Eu não sabia que ela era tão ciumenta. – Lexa disse e Clarke recostou a cabeça no ombro dela.

— Ela ficou anos longe da irmã... você quer o que? Ela vai proteger Clarke com todas as forças agora. Não são ciúmes, ela só não quer que a irmã sofra de novo.

— Desculpe... não tinha pensado por esse lado.

Caminhei até o quarto e Kara estava olhando pela janela. A abracei por trás e beijei a nuca dela.

— Não quero que a vida a machuque de novo...

— Eu sei, amor. Minha irmã pode ser louca, mas não é um ser humano ruim. Ela vai cuidar bem da sua irmã, caso elas fiquem juntas.

Eu não vejo futuro nisso.

— Falou a criminosa que se apaixonou pela agente responsável por seu caso. – Ela sorriu.

— Mas a gente transa gostoso.

— Que safada. Só está me usando para sexo?

— Sexo? Você chama a obra de arte que deveria ter uma música em homenagem de “sexo”?

— Como eu devo chamar?

— Obra de arte que deveria ter uma música em homenagem. – Eu dei um tapinha no rosto dela. — Olha aí... já fiquei de pau duro. Amo quando você bate na minha cara... me lembra os velhos tempos...

— Você ama porque é uma cachorra safada.

— Você fala como se não amasse o meu jeito.

— Eu amo tudo em você, não só o jeito.

— Vai me amar daqui a trinta anos?

— Vou te amar daqui a sessenta, mesmo sabendo que você vai ser uma velhinha muito ranzinza.

Criminal Case - Adaptação KarlenaOnde histórias criam vida. Descubra agora