Capítulo 12

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[...]

Maya: e então? Onde vamos jantar?

Bruno: nós estamos no café da manhã e você já está perguntando pelo jantar?

Maya: estou ansiosa! Eu não saí para jantar muitas vezes.

Bruno: eu conheço vários restaurantes bons. Tem preferência por algum tipo de comida?

Maya: não. Tem tanta coisa que eu nunca comi. Tipo sushi.

Bruno: o quê? Você está brincando comigo, né?

Maya: não.

Bruno: Maya, você vai comer sushi hoje - eu ri - vai ser o melhor da sua vida. Eu vou te levar a todos os restaurantes cidade. E o primeiro é hoje - ri e neguei com a cabeça. 

Maya: eu vou terminar as coisas na minha biblioteca, para passar o tempo. Senão vou ficar pensando nisso o dia todo - Bruno concordou. Rosa trouxe um bolo de chocolate grande para a mesa - ai Rosa! Que perfeição!

[...]

Terminei de posicionar as estantes e as luzes coloridas em seus lugares definitivos. Limpei toda a sala e trouxe o restante dos meus livros para o andar de baixo. Eram muitos, mas não o suficiente. Eu tinha que limpar antes de os colocar na estante. Acabei me distraindo com um que gostava muito e li de novo todas as minhas partes favoritas. Quando me dei conta, já estava na hora de me arrumar. Tomei um banho e lavei meu cabelo. Escolhi um vestido preto, de alças finas. Minhas costas ficavam expostas nele, mas era lindo. Uma maquiagem simples, meu perfume favorito, um salto não tão alto e eu estava pronta. Bruno estava me esperando no hall.

Bruno: Maya, eu queria te dar uma coisa - disse vindo na minha direção. Ele fez um sinal com a cabeça e eu o segui para minha biblioteca. Ele tirou uma caixinha do bolso. Dentro tinha um anel lindo, com uma pedra azul. A mais bonita que eu já tinha visto - essa é sua coleira.

Maya: pensei que a aliança já fosse.

Bruno: bem, sim. Mas esse anel é sobre o que somos como Senhor e submissa. A aliança é do nosso casamento. Eu achei que seria legal colocar uma pedra dessa na minha aliança também - ele colocou sua aliança na minha mão. Ela tinha pequenas pedras azuis agora.

Maya: mas você é o Senhor, não precisava.

Bruno: eu sei, mas achei que seria bom. Posso? - disse estendendo a mão. Coloquei minha mão na sua e ele colocou o anel em meu dedo, junto com a aliança. Eu coloquei a aliança de volta em seu dedo. Bruno sorriu -  vamos, eu fiz uma reserva - ele me deu o braço e nós fomos para o carro - você está bonita - disse quando Alberto deu partida - e cheirosa.

Maya: obrigada - de novo, fomos para uma parte nova da cidade para mim. Era linda, bem movimentada. Com lojas chiques e restaurantes mais ainda. 

Alberto: escuta, eu vou dar uma volta. Peixe cru não é muito minha praia.

Bruno: tá bom. Eu ligo quando terminarmos. 

Alberto: aproveitem a noite - acenei e ele saiu com o carro.

Bruno: vem - ele me estendeu o braço de novo. Nós entramos no restaurante e o maitre nos recepcionou.

A Virgem do BordelOnde histórias criam vida. Descubra agora