Capítulo 21

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Bruno: eu conversei com Barros ontem - nós estávamos na minha biblioteca - quando Alberto não puder, Barros vai ser seu segurança.

Maya: isso é realmente necessário?

Bruno: sim - ele acariciou meu braço.

Maya: mesmo que eu saiba que não vai durar muito, gosto de quando ficamos assim.

Bruno: assim?

Maya: é, juntos. Sem brigar. Eu gosto das nossas briguinhas, é divertido - ele riu - mas gosto de ficar em paz também.

Bruno: é, eu também.

Maya: daqui a pouco vamos ver as crianças de novo.

Bruno: eles amam você, sabia?

Maya: eu também amo eles, demais. Falei com Gina ontem. Ela e o bebê estão bem.

Bruno: Thomaz está menos nervoso? - eu ri.

Maya: não.

[...]

Depois do jantar, nós subimos juntos.

Bruno: Maya, se importa se eu dormir sozinho hoje?

Maya: não. Eu só preciso pegar algumas coisas no quarto - ele concordou. Peguei o que precisava e saí do quarto. Bruno me puxou pela cintura e me beijou.

Bruno: boa noite.

Maya: boa noite.

[...]

Maya: eu queria ir ao shopping hoje.

Bruno: sério?

Maya: sim. Queria sair um pouco.

Bruno: hoje o Alberto vai sair comigo. Temos algumas coisas pendentes para resolver.

Maya: então eu vou outro dia.

Bruno: não. Leva Barros com você.

Maya: eu nem conheço ele.

Bruno: ele é de confiança. Trabalha para mim há muito tempo.

Maya: você pode chamar ele para mim?

Bruno: claro - ele beijou minha bochecha e pegou o celular.

[...]

Eu só queria andar um pouco. Não pretendia comprar muitas coisas. Barros só ficava calado ao meu lado. Ele estava atento a tudo.

Maya: Barros - ele me encarou - qual seu nome?

Barros: é Antônio Barros. Mas eu prefiro que me chamem pelo sobrenome, me acostumei.

Maya: tudo bem. É casado? - ele sorriu.

Barros: sim. Tenho dois filhos também.

Maya: que legal.

Barros: um menino e uma menina. São os amores da minha vida.

A Virgem do BordelOnde histórias criam vida. Descubra agora