Capítulo 26

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Quando chegamos ao local, Alberto estava na porta.

Alberto: vocês ainda estão me devendo algumas horas de folga.

Maya: você vai ter elas um dia, Beto. Não se preocupe - ele me abraçou.

Alberto: fizeram as pazes?

Bruno: sim. Vamos resolver logo isso, para voltar para casa - nós descemos os três juntos. Entramos na sala em que Barros estava preso.

Maya: vocês podem sair, por favor? - pedi para os outros homens que estavam na sala. Eles concordaram - obrigada - disse quando eles já estavam na porta - oi Barros.

Barros: você é quem vai me matar?

Maya: sim. Mas não agora. Beto, pode pegar uma cadeira para mim? - ele concordou - eu vou te explicar tudo direitinho Barros - disse me sentando.

Bruno: só para deixar claro, se fosse por mim, eu já teria metido uma bala na sua cabeça - disse se encostando na parede.

Maya: ele sabe disso, todo mundo sabe. Então, eu vou explicar como as coisas vão ser a partir de agora. Eu fiquei muito triste quando descobri que tinha sido você. E depois fiquei com muita raiva, porque briguei com Bruno por sua causa. Isso não vai acontecer de novo. Você não vai ter outra chance. Eu ficaria muito feliz em ser a pessoa a atirar em você, não foi difícil apertar o gatilho para matar a pessoa que você deixou entrar, para me matar. Se trair um de nós de novo, eu não vou pensar duas vezes. Você se lembra quando me disse que eu não era como tinha imaginado? Que não era metida, soberba?

Barros: lembro.

Maya: você acabou de desbloquear essa personagem - eu sorri - vou ficar de olho em você, Barros. Não vou brigar com Bruno ou decepcionar ele por sua causa. Se matar você for deixar ele orgulhoso, eu faço. Ah, eu falei com sua mulher hoje, ela está preocupada. Mas eu disse que voltaria para casa em breve.

Barros: você não tinha esse direito! - ele gritou.

Maya: você deixou um estranho entrar na minha casa para me matar! Eu faço a merda que eu quiser, você abaixa a cabeça e diz sim senhora! Você entendeu? - respondi no mesmo tom.

Barros: sim senhora.

Maya: bem, vamos acabar com essa merda. Você pode voltar para casa hoje ou pode esperar seu rosto melhorar, você é quem sabe - me levantei e saí da sala - oi, qual seu nome? - perguntei a um dos homens que estava do lado de fora.

Xy: é Steven, senhora.

Maya: Steven, você fuma?

Steven: sim senhora.

Maya: ah. Isso é um hábito muito desagradável Steven. Eu não estou querendo controlar seus vícios e o dos outros, mas se um de vocês der um cigarro que seja para o Bruno de novo, vai me deixar muito irritada. Eu não acho que isso vai ser legal, né?

Steven: não senhora.

Maya: pode falar com os outros por mim?

Steven: claro. Senhora.

Maya: obrigada, você é muito prestativo - sorri - já podemos ir? - perguntei para Bruno.

A Virgem do BordelOnde histórias criam vida. Descubra agora