[...]
Foi um final de semana incrível. Na manhã da viagem, Bruce já estava na sala de jantar quando desci. Ainda era cedo.
Bruce: bom dia - ele sorriu e me abraçou.
Maya: oi - retribui o abraço.
Bruce: como você está?
Maya: com sono - ele riu.
Bruce: eu também - Bruno limpou a garganta.
Bruno: vamos? Temos muita estrada pela frente - concordei.
Maya: vou pegar minha mala - passei por Bruno e subi as escadas. Quando desci, ele pegou minha mala e levou até o carro - tudo certo? - perguntei depois que entramos no carro
Bruno: sim - estava frio quando saímos. Mas duas horas depois, tirei meu casaco. Eu estava na frente com Bruno.
Maya: acha que ela vai gostar de mim?
Bruno: o quê?
Maya: acha que sua mãe vai gostar de mim?
Bruno: claro que vai. Eu tenho certeza absoluta.
Maya: então por que parece tenso?
Bruno: não estou tenso.
Maya: está sim.
Bruce: é porque mamãe vai matar ele!
Bruno: cala a boca, Bruce.
Bruce: ela ficou muito brava quando descobriu sobre o casamento e as circunstâncias dele. E por Bruno ter demorado tanto para levar você até ela.
Bruno: Bruce, eu não vou falar de novo - eu ri baixo e me virei para a janela. Nós ficamos os três em silêncio novamente - acha que - ele limpou a garganta - acha que sua mãe teria gostado de mim?
Maya: está brincando? Esqueceu de onde me tirou? Ela iria amar você! Minha prima talvez ficasse com o pé atrás no começo, mas minha mãe não. Ela sempre sabia se podia confiar em alguém ou não - nós tivemos mais alguns assuntos paralelos até chegarmos. Foram mais duas horas de estrada. Era uma casa tão grande quanto a de Bruno. Mas o jardim era mais bonito, tinha uma piscina grande. Cinco cachorros pequenos e fofos, que latiam sem parar. A mãe de Bruno estava na porta, com um dos cachorros no colo. Ela o colocou no chão e caminhou até nós.
Xx: oi - ela sorriu para mim - meu Deus, você é uma menina. Maya, não é? Meu nome é Marta. Vamos entrar, deve estar cansada - ela segurou minha mão - você é linda.
Maya: obrigada - minha voz saiu baixa. Nós fomos para uma sala de estar.
Marta: Bruno. Nós precisamos conversar - ele respirou fundo.
Bruno: eu sei, mãe.
Marta: agora! Vamos - eles saíram da sala.
> Bruno <
Marta: o que você tem na cabeça?
Bruno: oi para você também, mamãe.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Virgem do Bordel
RomanceMaya cresceu nos corredores de um bordel, uma criança moldada pela sombra do negócio da família. Sua mãe trabalhava para sua tia, a dona do estabelecimento, e ali ela aprendeu a sobreviver no mundo impiedoso que a cercava. Tudo muda quando ela cruza...