Capítulo 66

336 26 7
                                    

Bruno precisava ir até o escritório e eu disse que iria junto. Beto precisava falar com a Betina sobre serem nossos vizinhos, mas ele estava super nervoso.

Betina: ai meu Deus! Vocês trouxeram o bebê - ela deu pulinhos e chegou mais perto.

Sofia: ele cresceu!

Nena: e só fica mais lindinho. Como pode?

Maya: olha, não é porque foi eu que fiz mas, realmente, ele está cada dia mais lindo! - Nena foi a primeira a pegar Zyan no colo. Ela e Sofia levaram ele mais para dentro. Betina e Alberto estavam parados de mãos dadas do meu lado. 

Betina: por que está tão tenso?

Alberto: nada, é só - ele respirou fundo - é que eu te amo muito - ela sorriu.

Maya: querem que eu saia?

Alberto: por favor, não. Acho que vou desmaiar - Betina riu - lembra que tinha me chamado para morar com você? - ela concordou - posso devolver a proposta?

Betina: Beto, não acho que seja legal nós tirarmos a privacidade de Bruno e Maya desse jeito.

Maya: desculpa me intrometer, mas eu ia amar ter você morando com a gente - ela sorriu - mas não é o caso agora.

Betina: mas você vai deixar eles? Isso também não é uma boa opção, Alberto.

Alberto: calma - ele riu e respirou fundo - o que acha de sermos vizinhos deles? - ela me encarou confusa, depois olhou para ele com a mesma expressão - Bruno me deu uma casa. Bem do lado da casa deles. Ainda está em construção, mas é minha. Pode ser nossa - ele limpou a garganta e se ajoelhou - quer casar comigo, Tina?

Betina: ai, meu Deus - ela colocou a mão na frente da boca - ai meu Deus! Alberto! Eu quero! - ela riu. Beto se levantou e a abraçou. Betina deu pulinhos quando Beto colocou o anel em seu dedo - ai meu Deus! - ela me abraçou e eu ri. Betina correu para dentro e nós a seguimos - eu vou ser vizinha da Maya! - disse bem alto, para todo mundo ouvir. 

Alberto: achei que essa felicidade toda era por se casar comigo - disse passando o braço por cima do meu ombro. Ri e abracei de lado. Ele beijou minha testa.

[...]

Bruno estava vestindo roupa em Zyan, depois de ter dado banho nele. Eu sabia que ele seria um bom pai, mas era melhor do que eu imaginava. Zyan amava fica com o pai, nunca chorava, a não ser que estivesse com fome. Nos dois primeiros meses, quando nada fazia Zyan parar de chorar, o colo de Bruno fazia.

Maya: tem noção do quanto nós amamos você? - ele me encarou e sorriu.

Bruno: eu amo vocês muito mais - eu ri.

Maya: a gente pode conversar um pouquinho? - ele franziu o cenho.

Bruno: claro - ele terminou de vestir Zyan e nós descemos. Beto já foi logo pegando meu bebê. Eu e Bruno fomos para minha biblioteca e Bruno me fez sentar em seu colo - o que foi? - limpei a garganta.

Maya: eu e a Karen somos amigas, você sabe, né?

Bruno: sim. Ainda acho muito estranho, mas é melhor do que ter vocês brigando. 

Maya: era ela quem brigava comigo! - ele riu - me deixa terminar. A loja dela está indo muito bem. A marca, na verdade. Principalmente depois daquele nosso desfile - limpei a garganta.

Bruno: amor, está tudo bem?

Maya: sim! É só que... Ela me chamou para ser sócia. E eu aceitei.

Bruno: nossa. Isso é ótimo! 

A Virgem do BordelOnde histórias criam vida. Descubra agora