[...]
Bruno comprou roupas novas para nós. Ele vestiu uma camisa azul escura. Eu vesti um vestido preto curto, com corpete. A maquiagem era bem pesada dessa vez.
Bruno: você se lembra de tudo que eu ensinei?
Maya: sim Senhor.
Bruno: vem cá - me sentei no colo dele - vamos repassar algumas coisas. Você tem que andar sempre atrás de mim, com a cabeça baixa. Não pode falar com outros Dominadores, a menos que eles falem com você. E não pode olha-los nos olhos também. Só pode falar de igual para igual com outros submissos. Você só pode me tocar quando eu deixar. Entendeu tudo?
Maya: sim Senhor.
Bruno: muito bem. Vamos usar um desses hoje - disse me mostrando um plug. Era dos grandes. Mordi o lábio e concordei. Ele respirou fundo - Maya, nós já conversamos sobre isso.
Maya: desculpa. É mais forte que eu, Senhor - ele riu e me beijou.
Bruno: deita - eu obedeci. Ganhei um tapa forte na bunda. Ele colocou o plug devagar. Bruno apertou minha bunda e me deu outro tapa, eu gemi. Ele me deu mais alguns tapas, bem fortes - vamos. Temos que sair agora, ou vamos chegar tarde - me levantei. Bruno se levantou e me puxou pela cintura - eu te amo - eu sorri.
Maya: eu também te amo, Bonitão.
Bruno: obrigado por ir comigo - ele me beijou.
Alberto: nossa! Olha só esse casal - eu ri. Ele beijou minha testa. Beto seria nosso motorista. Passaríamos a noite no hotel em que o clube se reunia. Era longe de casa. Tudo era, mas o hotel ficava em outra cidade. Bruno entregou duas malas para Beto e ele as colocou no porta-malas.
Maya: você está tenso.
Bruno: é - ele respirou fundo - não queria expor você assim.
Maya: tudo bem. Eu sei que estou segura com você - beijei sua bochecha - me explica mais sobre esse lugar - ele me encarou.
Bruno: fui lá poucas vezes. Três ou quatro, no máximo. O lugar é comandado por um casal. Dois Dominadores.
Maya: dois Dominadores? Como é que isso funciona?
Bruno: eles tem dois submissos, uma mulher e um homem. Eles vivem juntos.
Maya: os quatro? - ele riu.
Bruno: foi um casamento armado, pelos pais deles. Negócios. Eles estão juntos há uns 30 anos.
Maya: e dá certo?
Bruno: sim. É confuso, eu sei. Mas eles são o casal anfitrião - ele respirou fundo.
Maya: o que foi?
Bruno: nunca fui lá acompanhado. Vão nos encher de perguntas.
Maya: vai ficar tudo bem - ele beijou minha testa.
[...]
Alberto: chegamos - disse entrando em uma garagem subterrânea. A entrada parecia de uma boate.
Bruno: olha para mim - me virei para ele. Bruno colocou minha coleira - pronta? - concordei.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Virgem do Bordel
Roman d'amourMaya cresceu nos corredores de um bordel, uma criança moldada pela sombra do negócio da família. Sua mãe trabalhava para sua tia, a dona do estabelecimento, e ali ela aprendeu a sobreviver no mundo impiedoso que a cercava. Tudo muda quando ela cruza...