Capítulo 57

394 22 2
                                    

[...]

Bruno comprou roupas novas para nós. Ele vestiu uma camisa azul escura. Eu vesti um vestido preto curto, com corpete. A maquiagem era bem pesada dessa vez.

Bruno: você se lembra de tudo que eu ensinei?

Maya: sim Senhor. 

Bruno: vem cá - me sentei no colo dele - vamos repassar algumas coisas. Você tem que andar sempre atrás de mim, com a cabeça baixa. Não pode falar com outros Dominadores, a menos que eles falem com você. E não pode olha-los nos olhos também. Só pode falar de igual para igual com outros submissos. Você só pode me tocar quando eu deixar. Entendeu tudo?

Maya: sim Senhor.

Bruno: muito bem. Vamos usar um desses hoje - disse me mostrando um plug. Era dos grandes. Mordi o lábio e concordei. Ele respirou fundo - Maya, nós já conversamos sobre isso.

Maya: desculpa. É mais forte que eu, Senhor - ele riu e me beijou.

Bruno: deita - eu obedeci. Ganhei um tapa forte na bunda. Ele colocou o plug devagar. Bruno apertou minha bunda e me deu outro tapa, eu gemi. Ele me deu mais alguns tapas, bem fortes - vamos. Temos que sair agora, ou vamos chegar tarde - me levantei. Bruno se levantou e me puxou pela cintura - eu te amo - eu sorri.

Maya: eu também te amo, Bonitão.

Bruno: obrigado por ir comigo - ele me beijou. 

Alberto: nossa! Olha só esse casal - eu ri. Ele beijou minha testa. Beto seria nosso motorista. Passaríamos a noite no hotel em que o clube se reunia. Era longe de casa. Tudo era, mas o hotel ficava em outra cidade. Bruno entregou duas malas para Beto e ele as colocou no porta-malas.

Maya: você está tenso.

Bruno: é - ele respirou fundo - não queria expor você assim.

Maya: tudo bem. Eu sei que estou segura com você - beijei sua bochecha - me explica mais sobre esse lugar - ele me encarou.

Bruno: fui lá poucas vezes. Três ou quatro, no máximo. O lugar é comandado por um casal. Dois Dominadores.

Maya: dois Dominadores? Como é que isso funciona?

Bruno: eles tem dois submissos, uma mulher e um homem. Eles vivem juntos.

Maya: os quatro? - ele riu.

Bruno: foi um casamento armado, pelos pais deles. Negócios. Eles estão juntos há uns 30 anos.

Maya: e dá certo?

Bruno: sim. É confuso, eu sei. Mas eles são o casal anfitrião - ele respirou fundo.

Maya: o que foi? 

Bruno: nunca fui lá acompanhado. Vão nos encher de perguntas.

Maya: vai ficar tudo bem - ele beijou minha testa.

[...]

Alberto: chegamos - disse entrando em uma garagem subterrânea. A entrada parecia de uma boate.

Bruno: olha para mim - me virei para ele. Bruno colocou minha coleira - pronta? - concordei.

A Virgem do BordelOnde histórias criam vida. Descubra agora