[...]
Duas semanas depois da festa das crianças, comecei a ajudar Rosa com a festa de Natal. Todos viriam para cá. Eu e Alberto saímos juntos para comprar os presentes.
Alberto: não tivemos festa ano passado.
Maya: por que?
Alberto: Bruno não queria. Ele estava bem estressado. Ele também não quis ir para a casa da mãe junto com os irmãos. Então, eu e Rosa fizemos companhia a ele. Tudo está diferente agora, com você - sorri.
Maya: nunca na vida tinha ficado tão animada assim com um Natal. Nem quando era criança.
Alberto: eu amava! Quando éramos mais novos, era muito divertido. Nós ganhávamos muitos presentes. Até Bruno começar a ter certas...
Maya: obrigações.
Alberto: isso. Perdeu a graça. Bruno ainda era adolescente. Eu era mais velho, mas só comecei a ser "treinado" junto com Bruno. Somos parceiros até hoje. Mas foi você que trouxe Bruno de volta à vida, Maya. Bruno estava... Desistindo. Ele começou a beber e a fumar mais do que eu nunca tinha visto. Ele não achava que tinha um motivo para continuar vivo. A vida dele era o que o pai dele queria que fosse. Era uma merda!
Maya: eu também quase desisti. Contei isso para Bruno na ilha, mas ele não me disse nada sobre ele.
Alberto: acho que ele não tinha se dado conta de que também estava desistindo. Quando você chegou, mesmo no começo, Bruno já olhava o futuro com outros olhos, porque ele agora tinha que pensar em você.
Maya: Beto, eu não queria ter um futuro como a da minha mãe - ele segurou minha mão por cima da mesa - eu não tinha mais ninguém. As meninas iriam superar, eu tenho certeza. Eu só estava esperando uma brecha. Ou a coragem e a brecha ao mesmo tempo - dei de ombros - eu tinha ido dormir pensando nisso. Aí no dia seguinte vocês apareceram - ele sorriu - eu entendi isso como um sinal, de que minha vida seria diferente a partir do momento que eu entrasse naquele carro. E minha intuição estava certa - ele se sentou ao meu lado e me abraçou.
Alberto: eu amo você Maya. Muito mesmo. Você é tipo uma irmã mais nova. Tudo que eu puder fazer para te proteger, eu faço.
Maya: eu te amo, Beto.
Alberto: é tão fofinho você me chamando de Beto - nós rimos.
[...]
Voltamos para casa com praticamente todos os presentes comprados. Beto não me deixou ver o que tinha comprado para mim e eu fiz o mesmo com ele. Alguns presentes levariam poucos dias para chegar, o importante é que chegariam a tempo do Natal.
Bruno: oi - ele estava no escritório. Me sentei em seu colo e o beijei - o que foi?
Maya: eu te amo. Muito.
Bruno: também amo você, lindinha - ele apertou minha cintura - fazia muito tempo que eu não ficava feliz com um natal, sabia?
Maya: Beto me contou. Ele me disse que preferiu ficar sozinho aqui no ano passado. Mas que ele e Rosa ficaram com você - ele beijou minha mão.
Bruno: é - disse depois de um tempo - Beto fala demais - ele sorriu e o beijei de novo.
Maya: eu te amo. Nós nunca mais vamos passar um natal desanimado ou sozinhos ou qualquer outra coisa do tipo, entendeu?
Bruno: entendi sim - ele me beijou.
[...]
Era a maior árvore de natal que eu já tinha visto. Já fazia dias que estava montada, que eu tinha ajudado a montar e eu ainda parava para ficar olhando as luzes e bolas coloridas. Era linda! Bruno me abraçou por trás e beijou meu ombro.
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A Virgem do Bordel
Любовные романыMaya cresceu nos corredores de um bordel, uma criança moldada pela sombra do negócio da família. Sua mãe trabalhava para sua tia, a dona do estabelecimento, e ali ela aprendeu a sobreviver no mundo impiedoso que a cercava. Tudo muda quando ela cruza...