Capítulo 35

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[...]

Deixei minha mala na sala e corri para cozinha.

Rosa: ah! Vocês voltaram! - ela me abraçou.

Maya: estava com saudade, Rosa.

Rosa: eu também, minha flor - nós fomos para a sala. Bruno e Alberto estavam abraçados.

Alberto: Maya - ele me abraçou me tirando do chão. Eu ri.

Maya: senti sua falta, Beto.

Alberto: eu também, lindinha. E aí? Fizeram um bebê?

Rosa: ai, Alberto!

Alberto: ué! Eles foram para uma ilha, Rosa! Não tem muito o que fazer.

Bruno: eu vou fingir que não ouvi isso - eu e Bruno subimos com nossas coisas para o quarto. Todas as minhas coisas estavam lá, tudo que antes ficava no meu quarto - pedi para Rosa arrumar. Mas se você quiser, posso te ajudar a voltar com as coisas para lá.

Maya: não. Eu gostei assim. Isso quer dizer, que quando nós brigarmos, é você quem sai do quarto - ele riu e concordou.

Bruno: OK, então.

[...]

Enquanto os dias na ilha eram quentes e úmidos, em casa estava frio e seco. Os dias seguintes foram todos de noites frias.

Rosa: eu disse que ia ficar doente - disse me entregando uma tigela de sopa - e para piorar, a previsão dos próximos dias é de chuva. Muita chuva - resmunguei e ela riu. Bruno e Alberto entraram na sala, deixando o frio entrar - fechem logo essa porta! - Bruno veio até mim.

Maya: não! Vai ficar doente também - virei o rosto.

Bruno: eu não ligo - me deu um selinho - você está quente.

Rosa: é, eu acabei de dar um remédio para ela.

Bruno: falou com Bruce? Ele pode vir examinar você.

Maya: não precisa.

Bruno: vamos lá para o quarto.

Maya: mas eu acabei de descer!

Bruno: lá é mais quente - ele me pegou no colo.

Maya: minha sopa - falei na escada.

Bruno: eu pego depois - beijou minha testa. Bruno só me soltou quando já estava deitada na cama - vou falar com Bruce.

Maya: para quê? Não precisa. Não seja exagerado.

Bruno: porque não custa nada ver se é algo mais sério.

Maya: sabe o que me faria melhorar mais rápido?

Bruno: o quê?

Maya: ficar o dia todo com você - ele riu e me beijou - desde que voltamos, você não ficou um dia em casa.

Bruno: eu sei - ele se sentou mais perto e passou a mão em meu rosto - mas as coisas estão agitadas. Dos dois lados! Tenho muito trabalho. As crianças vêm daqui dois dias. Thomaz disse que eles estão manhosos, por causa do bebê chegando.

A Virgem do BordelOnde histórias criam vida. Descubra agora