Capítulo 56

422 28 6
                                    

Devo ter dormido por mais ou menos uma hora. Nos vestimos e descemos.

Tiffany: boa dia casal! - me sentei com ela e Lara na sala. Bruno foi para a cozinha.

Lara: a noite foi boa para vocês, hein? 

Maya: como sabe?

Lara: bem, estamos falando de você e Bruno - nós rimos - e deu para ouvir vocês.

Maya: sério? - ela concordou e eu ri - eu estava bêbada, não me lembro de muita coisa. Bruno também não. Por favor, nunca mais me deixa beber daquele jeito! É sério! 

Tiffany: okay - ela riu.

Maya: a minha cabeça dói - Bruno voltou com uma garrafa d'água e um comprimido.

Bruno: você precisa beber muita água.

[...]

As meninas foram para a boate no fim da tarde. Bruno tinha saído com Beto e Rosa também tinha saído. Então eu estava sozinha.

Barros: Maya! Está sozinha, menina? - concordei e sorri.

Maya: todo mundo tinha alguma coisa para fazer - bati no sofá e ele se sentou ao meu lado.

Barros: no que está pensado? Parece distante.

Maya: nem eu sei - nós rimos - já pensei em tanta coisa nos últimos 5 minutos que nem sei onde minha cabeça estava.

Barros: onde estão suas amigas?

Maya: trabalhando.

Barros: e Bruno?

Maya: trabalhando - nós rimos.

Barros: Rosa?

Maya: saiu. Descansando.

Barros: posso ficar com você até alguém chegar. Pode ser? - concordei.

Maya: como vão as coisas? Como está sua esposa?

Barros: bem! Os últimos exames mostram que ela venceu a doença.

Maya: que bom! Barros isso é ótimo! - eu o abracei.

Barros: meu filho até parou de ser tão rebelde. Nos entendemos melhor agora.

Maya: fico feliz por vocês - sorriu. Bruno e Alberto entraram discutindo, mas pararam quando me viram. 

Bruno: oi, amor - Barros se levantou - pensei que iria para a boate, com as meninas - eu ri.

Maya: não existe a menor possibilidade de eu ficar acordada até tão tarde todos os dias - ele riu e me deu um selinho - por que estavam discutindo?

Bruno: o quê?

Maya: vocês dois entraram aqui discutindo. Beto ainda está olhando como se quisesse te dar uns tapas.

Bruno: não é nada - ergui as sobrancelhas.

Alberto: Bruno me contou que vão ver a Dulce. Não gostei dessa ideia.

Barros: vocês vão até lá? Para quê? Deixem essa mulher apodrecer lá sozinha!

Bruno: eu também não gosto da ideia.

Maya: mas você me prometeu. Se não quiser me levar, eu dou um jeito de ir sozinha.

Alberto: ah, qual é Maya! Essa mulher é um demônio! Olha tudo que ela fez para você, para sua mãe!

Maya: eu sei, Alberto! Nenhum de vocês nunca vai entender. Só eu sei o que eu passei por causa dela. Direta ou indiretamente. Eu preciso encerrar esse ciclo do jeito certo! O que foi que eu fiz da última vez? Chorei feito uma idiota enquanto olhava para a cara dela. Enquanto Marta fez alguma coisa. E ela... ela é minha mãe.

A Virgem do BordelOnde histórias criam vida. Descubra agora