Capítulo 17

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[...]

> Maya <

Marta: eu amei conhecer você, querida. Não demore a voltar, por favor.

Bruce: parece até que vai sentir mais falta dela do que dos seus filhos.

Marta: é porque eu vou. Eu amo vocês também, meninos - ela beijou o rosto deles.

Bruno: tchau, mãe.

Marta: tchau. Cuida bem dessa menina.

Bruno: pode deixar - nos despedimos e começamos nossa viagem de volta. Deixamos Bruce direto no hospital e fomos para casa. Quando chegamos, tudo estava uma bagunça!

Maya: mas já? A festa não é amanhã?

Rosa: aquelas... Pessoas, vão vir pela manhã. Eu não vou acordar tão cedo para preparar tudo, então tudo que pode ser feito hoje, será feito hoje. Nós vamos ter que trancar seu quarto, então pegue tudo que precisar.

Maya: mas por que?

Bruno: eles tem que achar que dividimos o quarto.

Maya: ah. Você precisa de ajuda Rosa? - ela sorriu.

Rosa: não, meu amor. Está tudo sob controle.

Maya: ok então, se precisar, me chama - ela concordou e foi para dentro. Eu ia pegar minha mala, mas Bruno pegou antes.

Bruno: eu levo - nós subimos. Ele deixou sua mala na porta e colocou a minha em cima da cama.

Maya: você já ficou estranho - ele negou com a cabeça.

Bruno: isso me deixa desconfortável.

Maya: já pensou em dizer que não quer uma festa?

Bruno: já. Eles vieram mesmo assim.

Maya: no ano que vem, a gente foge - ele riu.

Bruno: foge? Para onde?

Maya: não sei, nunca saí daqui. Vamos ficar o mês do seu aniversário todinho fora - ele riu.

Bruno: tudo bem então. Você ainda vai estar aqui, no meu próximo aniversário?

Maya: por que eu não estaria?

Bruno: você não leu o contrato do casamento né?

Maya: claro que não - ele riu.

Bruno: depois que o contrato fizer um ano, você pode ir embora se quiser. E pode pedir o divórcio depois de 1 ano e 6 meses.

Maya: ah. Bom, eu não tenho planos de ir embora tão cedo assim - ele sorriu. Fui até ele e fiquei na ponta dos pés - você ainda vai ter que me aturar por muito tempo, senhor Bruno - me afastei, mas ele segurou meu braço.

Bruno: senhor? - eu ri.

Maya: o que foi? Eu disse alguma coisa errada? - ele riu baixo.

Bruno: mais uma provocação para a lista? Você está brincando com fogo, Maya.

Maya: talvez eu queira me queimar - ele resmungou aproximando sua boca da minha. Ele me beijou e mordeu meu lábio.

Bruno: depois dessa festa a gente se acerta - ele beijou minha bochecha e me soltou - pega algumas coisas e leva para o meu quarto. Vamos tentar deixar como se você dormisse lá - concordei. Peguei minha mala como estava e levei para lá. Coloquei as roupas sujas no cesto dele. Os meus produtos deixei no banheiro. Peguei o perfume que mais uso e borrifei pelo quarto e pelo closet. Peguei algumas roupas minhas e passei para o closet dele.

Bruno: você é boa nisso.

Maya: só estou fazendo o que sei que outras mulheres iriam reparar. Eu podia dizer a um homem que durmo aqui, sem fazer nenhuma dessas alterações e ele não desconfiaria que é mentira.

A Virgem do BordelOnde histórias criam vida. Descubra agora