■Capítulo 6■

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PDV Autora

Ainda há quem não acredite em coincidências ou destino, mas sendo destino ou coincidência o mundo pode ser grande demais para que você nunca conheça certas pessoas ou pequeno demais para que você encontre uma certa pessoa o tempo todo.

Enquanto Sara Lance com os cabelos perfeitamente arrumados e seu terninho perfeitamente ajustado em seu corpo era guiada por vários homens arrumados em seus ternos pretos Ava via o andar e a elegância passeando até uma daquelas mesas e então por fim eles param: Duas mesas a frente de onde Ava Sharpe estava, se encontrava a sua chefe que apenas exalava cordialidade e educação com dois homens que conversavam, a loira observava tudo e por um instante seus olhos se prenderam aos belos lábios pintados da ruiva, ela não sabia o por que só sabia que aqueles lábios eram muito convidativos, e chamavam atenção.

Berhad lhe falava algumas banalidades sobre Nova York enquanto o olhar da loira se concentrava nela, não sabia como mas sua atenção estava se focando naquela mulher mais do que deveria e porque diabos isso estava acontecendo consigo?

Seu olhar parecia tão quente que logo Sara se sentiu observada e observou a mesma direção dando de cara com uma loira de olhos verdes penetrantes, ela apenas lhe retribuiu o olhar e ao ver que seus olhos estavam em seus lábios quase deu um sorriso malicioso mas se conteve em apenas morder o lábio e desviar seu olhar, já a loira abaixou a cabeça em vergonha, foi pega no flagra e agora estava com as bochechas vermelhas, logo então Berhad lhe pergunta.

- Ava? O que há? Está distraída?

- Não... Eu apenas...

- Quer sobremesa? Como você não falou nada pedi pavê de chocolate gosta?

- Amo. (Ela deu um sorisinho)

Berhad então encarou as mesas que ficavam atrás de si e então viu a mesma ruiva só que dessa vez ela estava encarando a loira de maneira sutil.

- Uau... (Ele disse embasbacado) - Aquela mulher é uma deusa... (Falou sem conter a admiração)

Ava sabia de quem se tratava e voltou a olhá-la só que dessa vez encontrou os olhos escuros de sua chefe lhe admirando e eram como se fosse imãs que prendiam sua atenção, e ainda com o olhar preso ao seu ela pousou seus lábios delicadamente sob a taça de vidro com tamanha elegância mas com uma pitada de sensualidade e Ava percebeu ao ver que ela passou a língua sutilmente pela a borda da taça observando seu olhar, enquanto seu dedo indicador que junto aos demais seguravam a taça rodava fazendo círculos invisíveis na frente do copo, Ava pela primeira vez se viu fascinada e não conseguia desviar a atenção então um dos homens ao seu lado pergunta algo a Sara que apenas concorda em positividade como se realmente estivesse escutando algo mas era apenas um disfarce para sua distração repentina.

Ava sentiu seu corpo ficar quente e o Berhad só retornou sua cabeça de volta pra sua direção quando o garçom serviu a sobremesa, Ava respirou fundo e bebeu um pouco de água, algo estava a deixando nervosa e ela não entendia porque, porque os movimentos sutis e aparentemente sem importância de Sara a estava deixando quente e inquieta, olhou pra sobremesa e então resolveu comer um pedaço, o doce estava perfeito, olhou de relance para Sara e logo se arrependeu, ao notar seu olhar inquieto a ruiva se serviu mais da bebida só que sem retribuir o olhar dessa vez ela esfregou seus dois dedos sob a taça pra cima e pra baixo com delicadeza e ao mesmo tempo cheio de malícia e então a loira quase se engasga com a sua sobremesa chamando a atenção de Berhad.

- Loirinha tá bem?

- Sim. Sim. Sim. Sim! (Fala gaguejando)

Ela toma um gole de água e logo volta a sobremesa enquanto isso Sara aparentemente está dando toda sua atenção aos sócios enquanto fazia movimentos com os dois dedos para cima e para baixo completamente maliciosos com a taça de vidro em suas mãos, obviamente desde que percebeu os olhares da jovem loirinha a Lance perdeu logo o rumo daquela conversa entediante e tudo o que prendia ela, aquela mesa era o fato de que poderia provocar uma certa loira de olhos verdes a sua frente com discrição e malícia. "Ah loirinha se eu pegasse você..." Era o que passava em sua mente impura, como poderia jogar aquela loira em uma das paredes daquele banheiro do restaurante para que ela pudesse gemer o seu nome enquanto aqueles ridículos a esperavam na mesa do restaurante, mas respirou fundo e viu que nada daquilo iria se concretizar, a jovem loira apesar de ser bem "Curiosa" nunca demonstrou nada, nada que pudesse se mostrar interessada, aparentemente era fiel ao seu namorado já que nunca trocou olhares com ninguém na empresa por mais que ela fosse 100% hétero isso Sara duvidava, nenhuma mulher é 100% hétero até provar o mesmo lado dizia ela, e sim, Sara Lance era jovem e antes de conhecer Katherine achou que era hétero como a maioria das garotas mas ao entrar em contato com uma mulher seu corpo ardia, sua respiração era pesada e sua vulva molhava, era tudo mais intenso do que estar com algum garoto e bastou se envolver com Katherine para perceber que tinha acertado bem o caminho. E se a loira provasse do mesmo lado e gostasse com certeza, ela não era hétero, homens com sua agonia e excitação exagerada esquecem de como realmente agradar uma mulher, já nós nos conhecemos muito bem podemos deduzir com facilidade apesar de todas serem um pouco diferentes nesse quesito, mas mesmo que um homem queira ser paciente sua agonia é maior que sua contida e eles sempre dão um jeito de pular alguns passos ou fazerem eles mais rápidos só para se aliviar, para Sara isso era um fato.

Doce Prazer ~ AvalanceOnde histórias criam vida. Descubra agora