Doce Prazer ~ Avalance

■Capítulo 21■

PDV Autora

Ava se via encostada numa parede fria, o contato de seu corpo com aquela superfície gélida não era suficiente para fazer seu corpo se acalmar, um suspiro ofegante, um calor intenso.

- É isso o que você quer Ava?

Aquela voz carregada de bastante sedução e charme, contrastando com o doce aroma de seu corpo e saboroso gosto de seus lábios, Ava se vê em um estado hipnótico olhando para os seus olhos escuros e intensos. Sua cabeça levemente acena que sim.

- Eu quero ouvir você dizer Ava...

As mãos percorrem o seu corpo suavemente como se não houvesse a mínima pressa em esperar sua resposta.

- Eu quero! Eu quero você Sara.

Ava puxa Sara de uma vez só para si, não dando tempo de nenhuma provocação a mais, apenas com os seus lábios afoitos de encontro aos dela, um gemido, enquanto sua boca saboreava aquela língua agora com ligeiro sabor de Whisky, apesar disso seus lábios tinham um batom extremamente delicioso, Ava amava se lambuzar nele, as mãos de Sara passearam em seu corpo com mais firmeza, seus dedos atravessaram sua blusa social de botões que foi cada vez mais se abrindo, aos poucos aquela boca doce desviou o caminho dos lábios de Ava e desceram por todo o seu corpo, corpo esse agora quente e levemente inclinado da parede, mostrando o quanto precisava daquelas carícias, quanto mais Sara beijava mais provocava, e isso tirava a loira o seu último resquício de sobriedade, até que por fim Sara desceu completamente ficando de joelhos, suas mãos subiram de uma vez só sua saia, um olhar intenso e mútuo enquanto a loira a observava, a ruiva apenas retirava sua calcinha sem perder o contato visual, e quando por fim estava despida as pernas brancas e macias de Ava foram de encontro com os ombros de Sara, a cada beijo espalhado em sua perna uma conexão no olhar, até Ava perder o chão, seus olhos se fecharem, um gemido sofrêgo, tombando a cabeça para trás, sentindo as maravilhas que aquela boca poderia fazer.

(...)(...)(...)

Ava então acorda entre lençóis, não sabia aonde estava, como estava, nem como havia parado ali, só sabia que sua cabeça dava sinais de confusão, havia lençóis macios abaixo de si, ela Grunhiu baixo em sono, aos poucos abriu os olhos, viu que estava em seu quarto, tentou se lembrar de como havia parado lá, apenas pequenos borrões de estar com Sara era o que lhe vinha na mente. Levantou-se parcialmente, olhou sua roupa, era o mesmo vestido vermelho que estava vestida ontem, seus cabelos desgrenhados e sua maquiagem borrada, quantas horas havia dormido? Qual era o dia da semana? Tateou atrás de seu telefone, aonde ele estava? Aparentemente não saberia as horas tão cedo, se levantou e quando o fez, quase se arrependeu: Sua cabeça inteira girava, era como se a Terra resolvesse girar mais rápido que o normal, voltou a sentar novamente na cama, respirou por alguns instantes, mas esse foi o tempo que o seu estômago deu um nó, seu cérebro detectou que ela em breve colocaria tudo o que consumiu para fora, e então Ava venceu a tontura e correu diretamente para o banheiro, não podia negar o quão era agradável ter um banheiro em seu quarto nessas horas, e olha que sua casa só tinha dois quartos. Quando o seu organismo excretou tudo o que precisava, Ava abaixou a tampa e deu descarga, sua cabeça não parava de doer e ela ainda via tudo girar mais pelo menos o desconforto intestinal havia sido aliviado, tirou então as suas roupas e se dirigiu ao banho, percebeu uma melhora significativa em seu corpo quando mesmo fria, recebeu o contato da água em seu corpo, logo colocou uma toalha e se dirigiu ao seu armário, lá escovou os dentes e procurou por remédios, por sorte havia achado um analgésico, colocou na boca engolindo com a própria água da torneira, e então foi se vestir.

Ao descer as escadas, de forma cautelosa e silenciosa, sentiu um aroma muito bom de almoço no fogo, não entendia, porquê um aroma desse tão bom uma hora dessas? Sua mãe ao avistá-la na cozinha sorri.