Capítulo 29

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Quando acordei no dia seguinte, minha cabeça estava latejando por todas as bebidas de ontem a noite, rolo para o lado em minha cama e vejo Madyson sentada sobre a beira mexendo em seu celular

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Quando acordei no dia seguinte, minha cabeça estava latejando por todas as bebidas de ontem a noite, rolo para o lado em minha cama e vejo Madyson sentada sobre a beira mexendo em seu celular.

– Você acordou. – sou recebido com um sorriso gentil. – Hyunjin trouxe a gente ontem.

– Só... ele? – ela assente que sim e seu semblante muda. – sobre ontem, eu sinto muito.

– Tá tudo bem, você não estava sóbrio.

– Isso não é desculpa, você não merecia passar por aquilo. – deixo um suspiro escapar e sento-me na cama apoiando a cabeça contra cabeceira atrás de mim. – acho melhor acabarmos com isso.

– Eu sei o quanto ela significou para você Felix, não estou brava com isso, juro.

– Você viu, eu ainda estou apaixonado por ela. – digo e os olhos de Mady se arregalam talvez pela a clareza em minhas palavras, ela assentiu parecendo ainda estar desacreditada.

Quando ela sai do meu apartamento um resmungo de ódio contra mim mesmo sai dos meus lábios, sou tão ferrado. Dentre todas as pessoas no mundo fui gostar logo da que me humilhou, que me tratou como um nada a minha infância toda. Agora Madyson e eu não estávamos mais juntos e o que eu estava esperando com isso? Que Jane viesse correndo em minha direção dizendo que ainda me amava e que deixaria Hyunjin também?

Depois de um belo banho tomado, enxugo os cabelos e enrolo a toalha em meu quadril, vou até a cozinha ainda com dor de cabeça e bebo um copo com água.

A noite de ontem ainda estava em minha cabeça e o modo como Jane falará comigo também, seu tom sempre tão confiante e chega de si me deixava... com frio na barriga, ela era tão apaixonante que perco os meus sentidos rapidamente. Quando volto para o meu quarto e pego o meu celular, digito o seu número (que eu havia memorizado) e olho para ele por alguns segundos até perceber que não era justo. Eu segui em frente e agora ela estava seguindo em frente e parecia bem afinal, ela e Hyunjin estavam apenas se divertindo, tenho vontade de vomitar quando penso nisso e de soca-lo por inteiro.

Ao invés de ligar, envio uma mensagem para ela dizendo que não estava me sentindo bem.

Eu sabia que não precisava mentir para que ela viesse me ver, mas quis deixá-la um pouco preocupada só para ter certeza de que ela se importava comigo. Ela logo responde a mensagem:

"Quer que eu ligue para alguém?"

– Que cachorra! – me repreendo assim que xingo e lhe respondo.

"Não precisa."

Odeio ela, como pode sugerir ligar para alguém ao invés de vir checar se estou bem? Na noite passada ela pareceu bem preocupada comigo mas talvez fossem os meus sentidos por causa da cerveja, me sento ainda de toalha sobre o sofá da sala e largo o celular ao meu lado.

Quero gritar comigo mesmo por ter tomado essa decisão, antes de estar com Madyson eu já sabia que não conseguiria esquecê-la mais ainda assim eu quis provar para mim mesmo e para ela que eu era capaz, mas não sou, não quero nenhuma outra pessoa no mundo se não ela e agora sinto que deixei isso escapar por entre os meus dedos, minha felicidade se foi e por culpa minha.

Mais tarde no mesmo dia eu decidi ir ver minha família, estava sentindo falta daquelas duas e precisava conversar um pouco com a minha mãe e então quando ela abriu a porta a primeira coisa que fiz foi suspirar. Mamãe abriu os seus braços e eu me lancei neles sentindo-me pequeno, indefeso, incapaz, abandonado e um perdedor.

– Estava pensando em você agorinha mesmo – ela diz e eu entro na minha antiga casa. – aconteceu alguma coisa?

– Não eu só... queria passar um tempo com vocês, cadê a Livie?

– No quarto com a sua amiga. – mamãe diz com um sorrisinho nos lábios e os meus olhos se semicerram.

– Que. Amiga? – pergunto em pausa.

– Ora, Jane, quem mais?

Meu coração fica ansioso, ela tinha esse efeito sobre mim, despertava todos os meus sentidos de uma vez só e eu me sentia numa montanha russa de emoções.

– Vai lá dar um oi para elas.

Faço o que minha mãe diz e subo as escadas ofegante, de repente estou feliz por Olivia ser sua amiga. Quando bato na porta do quarto, ouço minha irmã gritar para que eu entre e então abro a porta, ainda estou segurando a maçaneta quando vejo Jane com calças de pijama e um sutiã roxo, graças a deus Olivia estava de roupão. Jane puxa uma almofada para se cobrir e eu tenho vontade de rir.

– Achei que era a mamãe, o que você quer?

– Que bom ver você também, irmã! – digo e ela revira os olhos. Olho para Jane que ainda abraçava a almofada e lhe comprimento. – Jane...

– Felix, se sente melhor? – ela pergunta e eu assinto que sim – que bom, se você não se importa, nós estávamos no meio de uma festa do pijama.

– Queria falar com você. – digo e engulo o meu nervosismo.

– Claro, só preciso de um minuto.

Que idiota, fecho a porta do quarto as deixando a sós e espero no corredor. Quando Janeanne sai do quarto as palavras simplesmente pulam para fora da minha boca.

– Eu terminei com ela... – digo enquanto estou de braços cruzados encostado sobre a parede do corredor. – Você estava certa, não sinto nada por ela.

– E o que você esperava tomando essa decisão?

– Que você deixasse aquele idiota também.

– Ele não é idiota, não fale assim dele.

Abro a porta do meu antigo quarto e entro no mesmo, Jane me segue e eu fecho a porta.

– Diga alguma coisa, já é humilhante demais ter que admitir que você estava certa, você ficar me encarando em silêncio não me ajuda muito.

– Eu estou pensando, você me pegou de surpresa. – ela diz e respira fundo. – as coisas não são simples assim, já passou pela sua cabeça que eu posso sentir algo por ele?

– Você sente? – pareço ter engolido pregos depois daquela pergunta – porque eu não acredito que sinta.

In the middle of the night | Felix | Stray Kids | Lee FelixOnde histórias criam vida. Descubra agora