Capítulo 46 - Traidor parte 1

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Pain respirou fundo.

Pain: - Você já sabe como é o nosso serviço não sabe S/n? - Ele se referiu ao que fazemos nas sombras.

S/n: - Sei, e foi por isso que eu aceitei que os outros chefes saíssem da sala e nos deixassem à sós.

Konan: - Como você sabe, suspeitamos de um dos nossos funcionários de confiança e que está com a gente a muito tempo.

Kakuzu: - Ou seja, ele já nos conhece e tem uma ideia de como nos desviar de algum assunto.

Deidara: - Pelo menos uma parte de nós.

Itachi: - Mas devido ao nosso excesso de confiança, ele usaria isso ao seu favor.

- Já entendeu aonde você entra aí S/n?

S/n: - Eu o interrogaria, já que ele não me conhece e não tem uma ideia de como desviar a minha atenção. - Ela respondeu. - É isso não é?

Hidan: - A única coisa que ele sabe é que você e o Sasori estão juntos e que você é uma das chefes da Konoha.

- Em resumo, não é muita coisa, ele não sabe como você pensa, não sabe que você é uma nervosa e nem terá muito o que enrolar com você.

Obito: - E se ele enrolar, já saberemos que está mentindo. Daí a gente parte pra fase dois se ele não contar a verdade.

S/n: - Fase dois? Qual é a fase dois?

Kisame: - Essa aí é surpresa, só saberá se precisarmos usá-la. Ou caso o Sasori te conte mais tarde, uma coisa que é provável que aconteça.

Dito isso ela olhou para mim.

- Acho melhor não contar agora. A não ser que seja preciso. - Falei batendo os dedos na mesa.

S/n: - Porque não podem me falar? Por acaso pretendem matá-lo? - Ela perguntou desconfiada.

Deidara: - Não, matar é uma palavra muito pesada S/n, hm. - Ele sorriu sem mostrar os dentes.

Obito: - Podemos dizer que faremos as coisas do nosso jeito. - Ele respondeu balançando uma caneta entre os dedos de um lado para o outro.

S/n: - Eu já sei do que vocês fazem, porque escondem de mim isso? - Ela perguntou sem entender.

Itachi: - Sasori, poderia explicar?

- Porque as coisas do nosso jeito, para você que não está acostumada podem ser pesadas, ou intensas demais.

S/n: - Se eu vou trabalhar nisso, eu tenho que saber com o que eu vou lidar e o que pode acontecer, eu já sei de vocês e vocês sabem que eu sou confiavel, não tenho motivos para contar para outras pessoas o que vocês fazem aqui dentro.

Deidara: - Queria falar nada não, mas ela tem um ponto. - Ele disse enquanto arruma a franja.

Obito: - Vou concordar com o Deidara dessa vez.

Todos olharam para mim.

- Façam o que quiserem, por mim não tem problema contar. - Respondi neutro.

Kakuzu: - Trancamos ele dentro da sala branca que temos em uma ilha no oceano e interrogamos a pessoa, a pessoa tem que vestir apenas roupas brancas.

S/n: - A tortura da sala branca...

Kisame: - Sim, mas não para por aí não neeh.

- Se o interrogado recusar a confessar, saímos da sala e a deixamos lá por cinco dias, porém, na sala não tem janelas, a porta é trancada. A pessoa só pode comer alimentos brancos, tudo dentro da sala branca como o nome já diz, é branco, incluindo o alimento, móveis, cama e assim vai.

Obito: - E isso faz com que a pessoa perca a noção do tempo, pois fica sem qualquer aparelho eletrônico e lá dentro não tem sinal. E com o passar do tempo, a pessoa começa a perder a sanidade mental, ficando mais fraca psicologicamente.

S/n: - A partir daí a pessoa fala tudo que sabe.

Konan: - exatamente. Mas depois disso, colocamos a pessoa num psicólogo ou psiquiatra para tratar dos problemas mentais que passou.

S/n: - Se a pessoa falar isso para um profissional, vocês podem ser denunciados, tem consciência disso?

Pain: - Sim, temos.

Kisame: - Por isso que o Itachinho é o psicólogo neeeh.

Itachi: - E esse é um dos motivos pelo qual eu não torturo ninguém. - Ele cruzou os braços.

Pain: - S/n, como você sabe, não conte isso para ninguém. Venha para a Akatsuki amanhã, que é o dia que faremos tudo isso.

S/n: - tudo bem.

- Se algum dos outros chefes perguntarem alguma coisa a respeito do que foi falado aqui, diga que é confidencial, mas que iremos pegar o traidor.

S/n: - Sim, eu sei.

Konan: - Com isso podemos finalizar a reunião. - Ela se levantou da cadeira. - Até amanhã S/n.

S/n: - Até amanhã. - Ela se levantou e saiu da sala.

S/N

Os outros estão me esperando do lado de fora da sala, quando me viram, foram até mim.

Hiruzen: - O que deu nessa reunião?

- É confidencial, mas iremos pegar o traidor, virei para cá amanhã. - Falei andando até o elevador e eles foram atrás.

Tobirama: - Somos da mesma empresa e fazemos parceria com essa gente, temos que saber o que acontece.

- O que importa são os resultados, o modo de como será feito não é importante. - Respondi séria e entramos dentro do elevador.

Imagine Sasori - Pertenço apenas a vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora