Capítulo 56 - Festa

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Sasori ficou sem acreditar que a verdade agora seria revelada, mas também não poderia fazer nada a respeito do que aconteceu, afinal aquilo ficou no passado, e S/n não está mais calma que ele.

Sasori: - Sim, eu fui tudo aquilo que o Madara falou dentro da igreja, antes de eu ficar com a S/n Eu era esse vagabundo que ele mencionou. – Ele admitiu.

Kushina: - ... Você estava iludindo a minha filha...? – Ela perguntou com as mãos tremendo e deu um tapa forte no rosto de Sasori, deixando a marca da mão no rosto do ruivo. – Seu vagabundo desgraçado! – Ela gritou extremamente alterada.

Sasori não falou nada, muito menos reagiu para se defender de Kushina.

S/n: - Mãe, ele não é mais daquele jeito, ele mudou, eu posso lhe confirmar isso. Quando a gente se conheceu, ele realmente era um vagabundo que só queria se aproveitar, mas isso mudou, ele não é mais assim. – Ela olhou para o pai. – Pai você sabe que as pessoas merecem uma segunda chance, eu dei a ele e o Sasori não a desperdiçou! Ele parou de ser daquele jeito.

O pai da mulher ficou pensativo e apreensivo por alguns instantes.

Minato: - Kushina, eu conheço a nossa filha, ela não ficaria com um homem como o Sasori se ele não tivesse mudado, dê uma chance a ele. – Ele entrelaça os dedos nos da esposa de forma carinhosa e dá um sorriso. – Vamos acreditar nele.

Kushina: - ... Tudo bem. – Ela respirou fundo e soltou o ar pela boca, encarando os dois recém casados a frente dela. – Sasori, eu fico feliz que tenha mudado para melhor, é muito bom de ver essa evolução.

Sasori: - Obrigado por me aceitar mesmo sabendo do que eu era no passado. – Ele agradeceu de forma educada.

S/n: - Obrigada mãe.

Kushina sorriu, Minato também, logo os dois saíram de perto e foram falar com outros conhecidos que estavam presentes.

Sasori: - Admito que fiquei com medo da sua mãe entortar a mão na minha cara. – Ele falou de forma tensa.

S/n: - Eu fiquei com esse mesmo medo, você não está sozinho nessa parte. – Ela disse no mesmo tom que ele. – Mas o mais importante é que ela aceitou né?

Sasori: - Sim, isso que importa. Agora eu preciso fazer uma coisa.

S/n: - O que?

Sasori: - Beber uma bebida, a minha garganta está mais seca que árvore morta.

S/n: - Preciso tomar um drink também, mas a gente não deveria ir ver como os convidados estão?

Sasori: - Temos a noite inteira pra isso, a minha garganta é mais importante do que essas pessoas que vieram só pra comer.

S/n: - Credo seu grosso. – Ela riu.

Sasori: - Ah mas eu tô mentindo S/n? – Ele pegou a lateral da cintura dela e colou na dele bruscamente. – Me diz se é mentira o que eu estou dizendo que eu talvez te solte.

S/n: - Sasori as pessoas vão ver essa nossa situação, esqueceu que estamos no meio da festa cabeça de tomate?

Sasori: - Ninguém está olhando para nós, para de drama. – Ele deu um curto selar na boca de S/n.

S/n: - Se você gosta de adrenalina faz isso em uma praça pública. – Ela disse baixo e sorriu desafiadora.

Sasori: - Se isso for um desafio eu topo sem problema algum. – Ele apertou a mão ainda mais na cintura dela. – Até porque segundo você... Eu era um vagabundo.

S/N

- Você era, ainda continua sendo? – O provoquei.

Sasori: - Eu mudei, mas você sabe que... – Ele foi subindo dois dedos pelo meu peito até o meu pescoço e daí segurou o meu rosto. – Nada muda tanto ou completamente.

Imagine Sasori - Pertenço apenas a vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora