Capítulo 29 - Te peguei

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Comemos e saímos de lá e fomos para a minha casa.

- Vai passar o dia aqui? - Perguntei jogando minhas coisas no sofá.

Sasori: - Eu posso?

- Claro, que pergunta.

Sasori: - Você tomou um remédio pra não engravidar?

- Eu estive tomando os remédios para não engravidar esses dias, anticoncepcional.

Sasori: - Ah, ainda bem. - Ele disse aliviado. - Por que não me falou isso antes? Que estava tomando anticoncepcional.

- Eu esqueci de avisar.

Sasori: - Mas pelo menos isso é bom, não vamos ter nenhuma "surpresa".

■ QUEBRA DE TEMPO - MESES DEPOIS ■

Gaara: - S/n. - Ele me chamou dentro da empresa.

- O que foi? - Me virei para ele. - Aconteceu alguma coisa?

Gaara: - A Sakura disse que não vai poder vir hoje nem nos próximos cinco dias.

- Diga que o Madara está a chamando para vir aqui na empresa agora.

Gaara: - Mas ele não pediu isso. - Ele ficou sem entender.

- Mas se falar que sou ela vai inventar um monte de mentiras, o Madara ela não é maluca o suficiente para fazer esse tipo de coisa. Peça para ela vir, vou estar na sala do Madara.

Gaara: - Mas ele é o chefe geral, não vai brigar se estiver lá?

- Não. - Eu sorri. - Por que ele é o chefe, mas ainda não bate de frente comigo, e vai compreender. Peça pra ela vir, por favor Gaara.

Gaara: - Hai. - Ele saiu.

Fui até a sala do Madara e bati na porta e ele permitiu que eu entrasse.

- Madara, preciso de um favor seu pra agora. - Apoiei as minhas duas mãos em cima da mesa dele na frente do mesmo.

Madara: - E o que você quer S/n? - Ele perguntou com as mãos apoiando o rosto na mesa. - Você não é de pedir nada para mim.

- Quero que me empreste a sua sala. - Ele soltou uma risada.

Madara: - E pra quê? Você tem a sua sala. O teto caiu por lá? - Ele perguntou irônico.

- Preciso para conversar com uma funcionária inconveniente. Haruno Sakura.

Madara: - Aquela funcionária. Você e ela dão choque, por que quer falar com ela na minha sala.

- (explica o que aconteceu.)

Madara: - Use a sua sala.

- Como eu havia dito, se eu falasse que fosse na minha sala, ela inventaria mais desculpas, já você, ela respeita até demais.

Madara: - E o que você faria na minha sala hein?

- Bater aquele papo de patrão com funcionário.

Madara: - Faça isso na sua sala.

- Espera aí Madara... - Eu abaixei a cabeça rindo mas a levantei novamente. - Você quer ter funcionários incompetentes? Não era você que queria que a empresa chegasse em primeiro em Tóquio? Como faria isso com um funcionário incompetente? - Ele semicerrou os olhos. - Você sabe né? Um faz a diferença em mil. Madara, escuta bem, se os funcionários souberem disso dela, vão relaxar e fazer a mesma coisa, e a empresa vai cair, tudo isso por que você se negou a emprestar a sua sala para mim. - Eu sorri ladina. - É isso que quer? - Perguntei neutra, mas um pouco desafiadora.

Madara: - Seja rápida. - Ele se levantou e saiu da sala. - Estarei na sua sala, se você mexer nas minhas coisas S/n, as consequências serão altas. - Ele disse sério e um pouco frio, mas permaneci no mesmo estado: neutra e sem medo algum.

- Tenho total consciência disso Madara. O mesmo vale se você mexer na minha.

Ele saiu resmungando algo. Me sentei na cadeira dele esperando a Sakura chegar.

Quando ela entrou...

Sakura: - Madara-sama, o que o senhor q--

Ela me viu e mudou a expressão para surpresa.

- O que foi? Parece que está vendo uma assombração aqui. - Perguntei calma e de forma profissional. - Sente-se, vamos conversar. - Mostrei a cadeira a minha frente para ela com uma das mãos.

Sakura: - O que você está fazendo aqui? Madara-Sama me chamou. - Ela perguntou séria e em pé.

- Ah, na verdade... - Me levantei da cadeira e fui andando até ela. - Quem te chamou foi eu, mas eu sabia que você não viria ou inventaria alguma desculpa para não vir. Então pedi para te chamar em nome dele, trocamos as salas para que nada parecesse suspeito para você, entendeu? - Passei atrás dela e coloquei a mão no ombro dela, indo até o olvido da mesma. - Sente-se por favor. Ou por acaso esqueceu como faz isso? - Perguntei calma e séria. Ela se sentou emburrada.

Sakura: - O que quer comigo? - Ela perguntou irritada.

- Primeiro: Não grite comigo, estamos em uma empresa, não na rua. - A reprimi séria. - Segundo: Me trate como sua superior, por que eu posso te punir severamente se você continuar a apresentar esses comportamentos comigo. Terceiro: Quero ter uma conversa normal com você, sem alterar a voz ou algo do tipo. Fui clara? Ou preciso desenhar para você? - Perguntei no mesmo tom de antes, o que a deixou mais irritada ainda.

Sakura: - ...

- Entenderei esse silêncio como um sim. - Sorri sem mostrar os dentes. - Pois bem, recebi um relatório que você não poderia vir nem hoje nem nos próximos dias para a empresa, me dê motivos para te suspender por esse tempo sem descontar do seu salário no fim do mês, ou te punir. - Apoiei meu rosto nas duas mãos.

Sakura: - Eu não estou em condições de vir, estou doente.

- Sakura. - Eu soltei uma risada. - Se você não pudesse vir, você não estaria aqui no horário exato que "eu" te convoquei. - Ela mordeu os lábios de raiva. - Isso não é motivo. Diga motivos que me convençam.

Sakura: - Eu estou doente e vou viajar, por isso não estou em condições.

- Onde está o atestado que diz que você não pode trabalhar? - A fechei.

Sakura: - Nani? ( o que?)

- Isso mesmo, para você ficar sem vir trabalhar e não receber desconto salarial, preciso do seu atestado para confirmar a sua tese, caso contrário será dado como mentira. Ou esqueceu das leis trabalhistas?

Sakura: - Eu não tenho me sentido bem, por isso não fui ao médico ainda.

- Quais sintomas?

Sakura: - Você não é médica para me diagnosticar. - Soltei uma risada novamente. - Do que está rindo?!

- Quem aqui te falou que eu não sou formada em medicina? - Perguntei sorrindo ladina e ela se espantou.

Sakura: - O que? Quando?

- Meu certificado, está aqui. - Eu mostrei a ela. - Pode investigar, é verídico. - Ela leu ele.

Sakura: - C-Como...? - Ela ficou encabulada o lendo.

- Caso duvide, vá na faculdade de Quioto e mostre esse certificado, eles vão confirmar isso. Ah e caso você pense em rasgá-lo, esse é apenas uma cópia, por que eu conheço você, e você é o tipo de pessoa que faria isso.

Sakura: - Argh! - Ela grunhiu com raiva.

- Vamos, me diga seus sintomas, e direi se você está realmente doente, até te dou um diagnóstico, para as coisas ficarem certinhas, está bem? - Peguei papel e caneta, a olhando enquanto se sente fechada por mim.

"Se pensou que ia passar a perna em mim, você está muito enganada."

Imagine Sasori - Pertenço apenas a vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora