Com amor (S/n) Severo Snape x Leitora

Quando dão em cima de você

Nada contra os certinhos
Mas eu gosto é dos errados.

Canta com o fone do ouvido dançando pelos corredores, os quadros já estavam acostumados com isso e acabam se divertindo assistindo seu pequeno show ao passar por eles. "Bebidinha e comida grátis, que delícia" você pensa indo em direção a sala de Horácio Slughorn, a festa de Natal com alunos e membros de alto patamar começou a uns 20 minutos porém você se atrasou na hora de arrumar o cabelo, como sempre. E para sua surpresa foi convidada, o que significa que você é mais popular do que imaginava.
Ao entrar no local ficou admirada com a decoração, o teto e as paredes foram forrados com panos esmeralda, carmim e dourado, para dar a impressão de que se encontravam embaixo de uma vasta tenda. A sala estava cheia e abafada, imersa na luz vermelha que o lampião dourado projetava do teto, onde esvoaçavam fadinhas de verdade, cada qual um pontinho brilhante de luz.
— Uau — Exclama para si mesma olhando em volta.
— Vejo que está encantada, senhorita (S/s) — O homem de cabelos platinados se aproxima sem que você percebesse.
— Se-senhor Malfoy — Diz surpreendida.

— Percebi que está sem um par, posso lhe fazer companhia? — Pergunta sorrindo simpático. Você olha para os lados sem saber o que responder e encontra os olhos de Severo queimando sobre ambos, ele nitidamente está com ciúmes.
— Seria uma honra mas não sei se devo, o senhor é um homem muito importante para ser o par de apenas uma aluna, e não seria bem visto um homem casado ser visto com outra mulher — Responde educadamente tomando todo o cuidado com as palavras para não despertar a fúria de Lúcio. Ele por outro lado sorri novamente colocando a mão livre envolta da sua cintura.
— Não se preocupe com isso minha querida, um homem casado pode fazer companhia a belas moças como você — Aponta com a bengala para um canto vazio da sala e lhe conduz em direção a ele. Seu coração dispara suando frio com o gesto dele.

Severo observa de longe sentindo o rosto esquentar de raiva, como o Malfoy ousou tocar em você? A vontade de Snape era de rodar Lúcio pelos cabelos e joga-lo pela janela, mas infelizmente não poderia. "Cobra oxigenada, ele acha que eu não vi ele bebendo a poção de colorir o cabelo. Vou contar pra Narcisa que anda dando em cima das alunas" pensa apertando a taça com força fazendo ela rachar, mesmo sendo difícil ele se controla por que se não já teria lançado um Avadra nele.

— Aquele ali não é o Lúcio com a (S/n)? — Dumbledore diz colocando as mãos na cintura.
— Sim, é — Responde seco.
— Se eu fosse você não deixava, não que eu goste de briga longe de mim até por que você sabe que eu não gosto dessas coisas, mas..... — Dá de ombros pegando uma taça de champanhe que Neville passou servindo na bandeja e se retira do local indo dançar com a Minerva.

Você se encolhe quando sente o ar quente de Lúcio contra seu pescoço, ele está perigosamente perto demais.
— Você se tornou uma linda mulher, (S/n)...
— O-obrigada.
— Gostaria de ir para um local mais privado? — Diz sedutor brincando com uma mecha do seu cabelo.
— Eu... — Antes que pudesse terminar a frase Severo surge na frente de ambos com cara de poucos amigos.— Acredito que a senhorita (S/s) não poderá acompanhá-lo, Lúcio, tenho alguns assuntos a tratar com ela neste momento — Interrompe a conversa com um sorriso forçado nos lábios. Lúcio levanta a sobrancelha.

— E por que não trata esses assuntos amanhã? — Pergunta irritado.
— Por que eu decidi que quero agora.
— Vem (S/n) — Rosna pegando seu pulso te puxando contra o peitoral dele.
— Não deveria chamar garotas para cantos privados quando se é casado, Narcisa não gostaria de ser informada sobre isso — Continua com o tom de voz debochado antes de se virar e levar você para longe, deixando o Malfoy puto da vida para trás.

Você tropeça na calda do vestido ao acompanhar os passos apressados do professor mal-humorado. Severo te guia para longe da festa indo em direção ao pátio onde está vazio.
— O que foi aquilo, (S/n)? — Ele coloca você sentada no banco e põe as mãos na cintura como se fosse um pai repreendendo a filha.
— Eu não fiz nada, o senhor Lúcio que veio cheio de chamego pra cima de mim — Cruza os braços fazendo uma expressão emburrada.
— E você não fez nada! Aquele projeto de cobra queria te levar pro escurinho — Diz fazendo gestos exagerados com as mãos, se segura para não rir. Você acha engraçado quando ele fica nervoso e começa a agir como uma adolescente barraqueira.
— Se acalma, morceguinho, eu não ia pro escurinho com Lúcio, só com você que faço isso — Se levanta ficando cara a cara com ele, você abraça sua cintura e lhe dá um selinho.
— Na próximo eu lanço um Avadra nele — Revira os olhos demonstrando estar chateado.
— Acalma o coração meu morceguinho raivoso — Ri distribuindo beijos pelo rosto dele sentindo o mesmo relaxar em seus braços.
— Sabia que ele pinta o cabelo? Nada ali é natural — Fala de forma soberba.
— Mas o que