capítulo 33

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Abri a porta e cumprimentei Pablo.
DUL:Vamos logo, pro hospital do Centro.
PABLO:O particular?
DUL:Isso.
Chegamos na garagem e entramos no seu fusca preto.
DUL:Você ainda gosta de fuscas?
PABLO:Amo fuscas - Me corrigiu - comprei esse, novinho em folha.
O banco era de couro branco.
DUL:É bem bonito - olhei em volta - e confortável.
PABLO:Eu sempre preferi carros antigos - saí do estacionamento e segue em direção ao hospital - não gosto muito de ter um conversível como os de hoje em dia.
DUL:Legal, quase nem tem mais esses carros.
PABLO:Sim, eles estão meio que em extinção.
Chegamos no hospital e já fui direto na recepção.
Xxx:Em que posso ajudar?
DUL:Moça, a minha filha está passando mal.
Xxx:Você vai ter que esperar - volta a olhar pro computador - pega uma senha e espera ser chamada.
DUL:É particular - cuspi as palavras - eu tenho dinheiro, se é isso que você quer saber.
Ela me encara e depois me encaminha pro consultório 093.
Peço pra Pablo esperar e entro no consultório.
DR:Boa tarde - me sento com Bia no colo - o que essa mocinha tem?
DUL:Ela tá com ânsia de vômito, febre e só chora.
DR:Coloque-a na maca, por favor.
Fiz o que ele pediu, e ele a examinou.
DUL:E então? - minha voz soou fraca.
DR:Ela está no começo de uma pneumonia, e precisa ficar internada.
DUL:Mas é grave? - me desesperei.
DR:Ela precisa ser internada o quanto antes, para não se agravar.
Logo chega uns enfermeiros com uma maca pequena e levam Bia.
DR:Vamos fazer uns exames nela, te aconselho a ficar aqui.
Mexi a cabeça confirmando.
Depois que eles saem, tento ligar novamente para Christopher.
DUL:Argh, tem celular pra quê? - continuei tentando.

você partiu meu coraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora