Stella é uma garota nascida em um laboratório de pesquisa. Sua mãe morreu logo após o seu nascimento.
Cientistas trabalham a anos numa mesma causa, e agora, querem saber se ela tem a mesma "doença" que tinha a sua mãe, e assim que é comprovado o me...
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Já não consigo mais lutar contra o cansaço, meus olhos se fecham sozinhos a cada dez segundos, e eu sentada nesse chão frio vou me rendendo cada vez mais. O medo de aparecer outra pessoa por aqui é grande, mas o cansaço em que estou está sendo maior, então decido me render e durmo.
Dois dias se passaram, e já não conseguia mais nem caminhar direito, meus pés doem, minha barriga também, sem contar na sede que sinto. Ando desnorteada pela estrada agora deserta, até que um carro para ao meu lado.
— Garota, Está tudo bem? — O homem de dentro do seu carro me pergunta.
O observo por alguns segundos, e ele parecia ser uma pessoa boa, eu já não tinha mais nada a perder, então entro em seu carro.
— Você é uma garota de sorte, passei no mercado agora a pouco, então tem muita coisa no banco de trás.
— Eu como qualquer coisa... — Só de saber que poderia comer algo já me sentia eufórica por dentro.
— Pode escolher o que quiser, só quero uma coisa em troca.
— Eu... Não tenho mais nada comigo...
— Não se preocupe... O que eu quero você pode fazer. — Ele me olha sugestivo colando uma mão sobre a minha perna.
— Eu não entendi...
— Deve estar com sede, certo!?
— Sim. Muita...
— O que acha de tomar outra coisa... — Diz ele com um sorriso no rosto e a sua mão abrindo seu zíper.
— Não... Eu só quero me alimentar... — Eu não sabia quais eram as intenções daquele homem, tão pouco do que ele estava falando, mas já começava a me arrepender de ter aceitado a sua ajuda e entrado naquele carro.
— E você vai, mas antes quero que faça isso por mim. — Uma de suas mãos vai até o meu cabelo, me puxando para baixo, de encontro a sua calça, já aberta.
— Não... Eu não quero... — Me afasto de seu toque assustada.
— Não seja tola, não quer morrer de fome. — Novamente ele me puxa para perto de si, dessa vez passando a mão pelo meu corpo.
— Por favor... Não faça isso...
Me ignorando totalmente, ele continua a passear suas mãos pelas minhas costas, me puxando cada vez mais para perto de si. Meu rosto estava próximo do seu pescoço, e podia sentir suas veias saltadas chamarem a minha atenção.
Aos poucos sinto minha visão turva, e o controle do meu próprio corpo se esvair. E quando me dei conta já estou sugando fortemente o seu pescoço, enquanto ele gritava de dor tentando se soltar.
Não sei por quanto tempo eu fiquei alí o sugando, mas assim que eu me afasto percebo seu corpo pálido e sem vida.
Eu fiz de novo...
O desespero toma conta de mim e saio do carro correndo para o mais longe possível.
Eu sou um monstro... Oliver tinha razão... Não posso ficar perto de pessoas...
Começo a me sentir tonta, minha visão vai ficando embaçada, não vejo ninguém em volta, estou em uma estrada deserta, e aos poucos meu corpo vai cedendo, até está caída no chão. E alí eu apago.
Minha cabeça dói, o meu corpo também. Forço meus olhos a se abrirem ao ouvir vozes se aproximando.
Eles conversam entre si, porém estou fraca demais para entender alguma coisa, nem ao menos estou os vendo.
Após alguns minutos conversando, sinto meu corpo sendo levantado e levado para algum lugar macio, e ouvir um barulho conhecido, sei que se trata de um carro.