26 "Vampira"

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Acordo com a claridade forte no meu rosto, vozes masculinas que doíam a minha cabeça e aos poucos vou abrindo os olhos, olhando em volta e vendo enfim onde estou

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Acordo com a claridade forte no meu rosto, vozes masculinas que doíam a minha cabeça e aos poucos vou abrindo os olhos, olhando em volta e vendo enfim onde estou.

Estava em uma salinha, e em volta vários homens conversavam entre si, e em meio a eles havia uma mulher, muito bonita e bem vestida com pouca roupa.

— Olha, nosso novo pote de ouro acordou. — Um deles se aproxima.

— Realmente, ela é muito bonita, só precisa de um banho.

— Se bem que o que realmente importa são as veias dela.

O que...? Será que eles também são...?

Uma mulher se aproxima de mim e me estende a mão para que eu pegue.

— Venha querida, precisa de um banho, e se alimentar.

Ao falar isso, sinto meu estômago doer, me lembrei que estou faminta. Aceito a sua ajuda, e com ela vou até outro quarto. Lá eu me lavo, e a mesma mulher me trás algumas frutas e um pão.

— Vista isso. — Ela joga uma peça de roupa sobre mim e sai do quarto fechando a porta.

Após comer, visto a roupa, já que haviam levado a que eu estava, uma blusa curta, e uma saia também curta e logo ela está de volta, com um dos homens da primeira sala, que prende meus braços com uma corrente e me puxa por um corredor, até chegarmos em uma sala mais arrumada, com sofás, e haviam também outras mulheres ali.

— Os clientes chegaram.

Mais dois homens adentraram a sala, esses eram bem vestidos, e vinham em minha direção. Então o que estava comigo me guia até uma parede que havia suportes, e relutante ele consegue prender meus dois braços nas amarras da parede.

— O que está acontecendo...? — Sinto lágrimas se formarem nos meus olhos.

— Você é a presa, e eles. — Aponta para os dois. — Estão com fome.

— Não...

Ainda me sinto fraca, e sem forças para lutar contra isso. Vagarosamente eles se aproximam de mim, passam as mãos pelo meu corpo. Aquilo tudo me dava enjôo, nojo.

Por que todos os homens que encontrei até agora me tratam dessa forma...? Como se eu não passasse de um ser indefeso e sem valor...

Talvez porque eu seja, afinal...

Não demora até que os dois estivessem com suas presas cravadas em mim, um no meu pescoço e o outro no meu pulso.

Me sinto ainda mais fraca, é como se eu sentisse cada gota do meu sangue saindo aos poucos de mim, eu sinto ele indo embora, e acho que logo será a minha vez de ir.

Quando estou quase perdendo a consciência de novo, os dois homens são arrancados de perto de mim.

— Já chega! Não queremos perder mais uma tão rápido.

— Eu... Eu quero ir embora... — Sussurro.

— Quietinha... Ainda temos mais dois interessados em você. — Ele responde, acariciando o meu rosto.

— Por favor... — Choro suplicando. Eu achei que não poderia sofrer mais do que sofri naquele laboratório, mas eu estava errada.

— Você é tão linda, não chore. — Suas mãos limpavam minhas lágrimas que desciam sem parar.

— Eu faço qualquer coisa... Só... Não deixem que façam isso de novo...

— Qualquer coisa...? — Passa seus dedos pelos meus lábios, os contornando.

— Eu não quero morrer... — Já nem conseguia vê-lo mais de tanta lágrima de descia dos meus olhos.

Então suas mãos vão até meus braços, e os soltam, meu corpo sede por alguns segundos mas ele me segura.

— Ei, aonde vai com a garota? — Outro deles pergunta.

— Porra! Cuida das outras garotas, ela precisa ir ao banheiro. — E assim ele me leva de volta ao corredor e entramos em outro quarto, mas esse tinha cama.

— Se deita aí, depois poderá descansar se quiser.

Era tudo o que eu queria... Mas sei que teria um preço.

— O que vai fazer...?

— Sem perguntas. — Ele me vira na cama, me deixando de bruços, e sobe minha saia.

— Não... Isso não... Por favor... — Chorava compulsivamente, sentindo o desespero me alcançar mais uma vez.

— Cala a boca! Fique quieta.

Quando sinto o seu corpo sair de cima do meu, me viro rapidamente e avancei nele que se assusta de imediato.

— Está louca! O que pensa que está fazendo?

Sinto minhas presas saírem e mordo o seu rosto, fazendo com que ele grite de dor, mas logo outros homens entram e me tiram de cima dele.

— O que houve?

— Ela também é vampira!

— Claro que não, ela alimentou dois homens agora a pouco, você acha que eles não saberiam o gosto do sangue de um humano?

— Essa puta é louca, olha o que fez com o meu rosto! — Diz raivoso e sem pensar me dá um soco no rosto, fazendo com que eu caia no chão desacordada.

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