Capitulo 49 | Se resolvam

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Pietra Mancini

Eu não tenho palavras para descrever a raiva que sinto crescer dentro de mim. É insano, eu não estou brava com a Jade - em partes sim, porra, ela falou para o Jamea do Lucca. Não era a obrigação dela, além de me colocar como a porra da vilã - mas, meu filho está em um hotel, sem mim e sem os seus guardas. Porque eu Sinto que esses tios vão acabar estragando meu menino.

-Pietra.

Okay. Calma Pietra. Não é nada tão absurdo assim. O Lucca está bem. - eu digo isso para mim mesma como se fosse me ajudar com alguma coisa - Eu me odeio por ser tão subordinada aos meus sentimentos com o James. Eu não consigo ter uma decisão simples quando estou ao seu lado, e isso me irrita.

Sério! Ele está aqui a uma semana, e nessa semana, me fez repensar sobre tudo o que já pensei nesses quatro anos. E se não fosse por esses sentimentos o Lucca não estaria em um hotel com a suposta "tia".

Mas que filha da puta!

Sabe, acho que me odeio mais, não por Lucca estar com a Jade, mas, porque toda essa encenação de levar ele para o hotel para mante-lo seguro de possíveis "traumas" é só um pretexto idiota para me forçar a falar com ela.

-Pietra.

-Que é? - falo batendo a porta do carro, logo depois de entrar em seu interior.

-Eu vou com você. - Antes que ele abra a porta do passageiro, eu tranco as portas.

-Não preciso de babá. - falo ligando o carro.

-Que diabo pretende fazer?

-Vou encontrar Jade. - disse eu, em tom moderado.

-Você sabe que está exagerando, né?

-Talvez - respondi. - Olha eu entendo que posso ser um pouco intensa nas minhas decisões ou levada pela emoção em algumas ações. Mas, entenda o meu lado.

-Não vá fazer nada escroto, do tipo Pietra. - ele cruza os braços na janela e descansa o rosto nos braços. - Nada de decapitação ou algo que envolva você torturando alguém na frente do Lucca.

-Ah, assim toda emoção vai embora. - jogo a minha cabeça no encosto do banco. Enquanto James me olha com reprovação. - Não vou fazer nada. É sério!

-Está bem - disse ele, falando com um certo receio.

-Mais alguma coisa? - pergunto.

-Não fica brava.

-Agora é você que está sendo repetitivo e exagerado. Não sou tão impulsiva assim. Se você não tem mais nada para me dizer sugiro que se afaste do carro ou o mínimo que vai conseguir é um pé fraturado.

James levanta as mãos em sinal de rendição. Aperto o volante hesitando por um momento - não seria tão ruim se ele viesse comigo - Esquece.
Assim que estou prestes a sair com o carro, uma pequena briga se desenrolava na porta de casa.

-Porra, tá de sacanagem? - resmungo desligando o carro.

Dante e Mattel estavam em frente a porta de entrada, onde Dominique só observava a situação.

Dante e Mattel discutiam em voz alta.

Dominique sorria beneficamente emquanto bebia uma... Uma Margarita? Sério?

-Não sei nada sobre isso! Já te falei foi sem querer - Dante disse a Matteo, acaloradamente.

-Você me entregou! Porra, que tipo de advogado é você? - protestou Matteo - Então, se um dos seus clientes fizer merda, você vai ser a primeira pessoa a entregar eles!

The Little Scorpion (Escorpiana - Máfia)Onde histórias criam vida. Descubra agora