Boa tarde meus amores!
Tudo bem com vocês?
Antes de começarem a ler o próximo capítulo quero avisar uma coisa. Eu irei postar a continuação desse capítulo hoje, mas vou postar aqui mesmo, provavelmente não vai ter notificação avisando por isso vou deixar o horário que irei postar no Instagram. Então vão lá, garantir o lembrete de vocês.
Então é isso e até mais tarde.
Beijo seus lindos(as)!
_________________________________________Acordo no meu antigo quarto e a decoração continua a mesma, paredes pintadas na cor rosa e uma grande penteadeira perto da janela.
Me levantei com dificuldade, meu corpo estava quebrado e a minha cabeça explodindo.
Olá, princesa -Cumprimenta DeLucca com um sorriso vitorioso no rosto. Não sei se devo confiar nele. - Você está um lixo.
Ele abre um sorriso ainda maior.
-Concordo… - suspiro. - E você não tem nada a ver com isso, suponho? - perguntei retoricamente.
-Nadinha.
A sua ironia quebrou a tensão, mas não me atrevo a demonstrar.
Me levanto mas me curvo com a dor na minha cintura. Levanto a minha blusa e o ferimento estava em carne viva.
Que nojo!
-Quer ajuda? - disse, então caminhou até mim e estendeu a mão.
-Como posso saber se você não é mais um tentando acabar com a minha vida? - ironizo.
-Não tenho argumentos para isso. Mas se te deixa mais tranquila, eu tive uma boa oportunidade de te matar enquanto você tirava o seu soninho da beleza -ele desabafou.
Olhei para a sua mão ainda estendida no ar.
-Não sei se fico tocada ou aterrorizada por você me observar. - seguro na sua mão tendo apoio para ficar de pé.
-Eu acho que peguei muito leve com você, você ainda está conseguindo ser inconveniente.
-Também acho. Agora, cala a boca e me ajuda a entrar no banheiro. - falei, e apertei a sua mão, torcendo para ele não me afogar na banheira.
Se por um lado eu me sentia tranquila por ter saído de NY, a sensação de preocupação que experimentava pela falta de notícias dos cinco babacas me incomodava profundamente. Parecia que estava perdendo tempo demais com besteiras como essa.
DeLucca me ajuda a tirar a roupa me deixando apenas de calcinha e sutiã e depois se retira do banheiro.
Depois de um banho demorado e relaxante, vesti um vestido leve de alcinha.
Mirei no espelho e estava com hematomas que estavam em um tom chamativo.
Ah,que se foda.
Voltei para o quarto, e estranhamente DeLucca estava deitado na minha cama.
-Você não tem o que fazer, não? - Ele se apoia nos cotovelos e me olha.
-Ainda não acabou ou você se esqueceu?
-Tem razão…
-Posso te fazer uma pergunta? - diz ele.
-Já fez.
-O que foi isso no seu braço? Não me lembro de ter usado arma.
-Isso é o que acontece quando fazemos péssimas escolhas - disse. - Agora você pode parar de ser intrometido. E vamos logo.
Ele assentiu e se levantou da cama abrindo a porta do quarto para mim.
Chegamos ao primeiro andar e respirei fundo, tentando acalmar os ânimos. Caminhei pelo corredor, sem pressa, controlando cada movimento. Chegamos a um salão onde havia muitas pessoas, algumas mais novas e outras nem tanto.
Abro caminho entre elas até chegar ao meu papa.
Eu não queria perder mais nem um segundo, não posso prolongar a minha estadia aqui.
-Ah,ragazza - papa me abraça. - Você está linda.
Tá de sacanagem,né?
-Vamos logo com isso, papa.
-Apressada como sempre, amor. - Ele passa a mão pelos meus cabelos - Senhoras e senhores vamos começar.
Ele pega uma adaga em uma caixa de madeira gravada nomes de antigos Capo,
-Me dê a sua mão querida.
Lhe estendo a minha mão, ele passa a adaga na minha mão abrindo uma fenda na mesma, ele repousa um colar de santo na minha mão e a fecha.
Ele recita um juramento antigo enquanto joga uma garrafa de vodka caseira na minha mão fechada.
Por mais que esteja com a mão fechada, o santo e o álcool da bebida queimam a minha mão.
Papa me dá dois beijos na bochecha e outro na testa.
-Benvenuto in famiglia. (Bem- vinda a família)- ele sussurra no meu ouvido.
Todos começam a gritar e abrir champagne e eu observo atentamente a comemoração.
Vou até as grandes janelas do salão, composta por três vitrais que me passavam na altura, e contemplei o pátio, repleto de carros.
DeLucca se aproxima me estendendo um pano para estancar o sangue.Meu olhar cruzou com o dele.
-O que pretende fazer agora sendo o novo Don? - pergunta ele.
-Matar um Figlio di puttana.
Agora é oficial.
Contínua...
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The Little Scorpion (Escorpiana - Máfia)
RomansaDepois de perder seus pais, Pietra, tenta recomeçar a sua vida longe da Itália, fazendo novas amizades, um novo trabalho e talvez um novo amor, "esquecendo" a sua vingança por um tempo. Mas o passado nunca fica para trás, ele vai voltar para um acer...