Capítulo 32

3K 413 137
                                    

Boa tarde meus amores!
Tudo bem com vocês?
Antes de começarem a ler o próximo capítulo quero avisar uma coisa. Eu irei postar a continuação desse capítulo hoje, mas vou postar aqui mesmo, provavelmente não vai ter notificação avisando por isso vou deixar o horário que irei postar no Instagram. Então vão lá, garantir o lembrete de vocês.
Então é isso e até mais tarde.
Beijo seus lindos(as)!
_________________________________________

Acordo no meu antigo quarto e a decoração continua a mesma, paredes pintadas na cor rosa e uma grande penteadeira perto da janela.

Me levantei com dificuldade, meu corpo estava quebrado e a minha cabeça explodindo.

Olá, princesa -Cumprimenta DeLucca com um sorriso vitorioso no rosto. Não sei se devo confiar nele. - Você está um lixo.

Ele abre um sorriso ainda maior.

-Concordo… - suspiro. - E você não tem nada a ver com isso, suponho? - perguntei retoricamente.

-Nadinha.

A sua ironia quebrou a tensão, mas não me atrevo a demonstrar.

Me levanto mas me curvo com a dor na minha cintura. Levanto a minha blusa e o ferimento estava em carne viva.

Que nojo!

-Quer ajuda? - disse, então caminhou até mim e estendeu a mão.

-Como posso saber se você não é mais um tentando acabar com a minha vida? - ironizo.

-Não tenho argumentos para isso. Mas se te deixa mais tranquila, eu tive uma boa oportunidade de te matar enquanto você tirava o seu soninho da beleza -ele desabafou.

Olhei para a sua mão ainda estendida no ar.

-Não sei se fico tocada ou aterrorizada por você me observar. - seguro na sua mão tendo apoio para ficar de pé.

-Eu acho que peguei muito leve com você, você ainda está conseguindo ser inconveniente. 

-Também acho. Agora, cala a boca e me ajuda a entrar no banheiro. - falei, e apertei a sua mão, torcendo para ele não me afogar na banheira.

Se por um lado eu me sentia tranquila por ter saído de NY, a sensação de preocupação que experimentava pela falta de notícias dos cinco babacas me incomodava profundamente. Parecia que estava perdendo tempo demais com besteiras como essa.

DeLucca me ajuda a tirar a roupa me deixando apenas de calcinha e sutiã e depois se retira do banheiro.

Depois de um banho demorado e relaxante, vesti um vestido leve de alcinha.

Mirei no espelho e estava com hematomas que estavam em um tom chamativo.

Ah,que se foda.

Voltei para o quarto, e estranhamente DeLucca estava deitado na minha cama.

-Você não tem o que fazer, não? - Ele se apoia nos cotovelos e me olha.

-Ainda não acabou ou você se esqueceu?

-Tem razão…

-Posso te fazer uma pergunta? - diz ele.

-Já fez.

-O que foi isso no seu braço? Não me lembro de ter usado arma.

-Isso é o que acontece quando fazemos péssimas escolhas - disse. - Agora você pode parar de ser intrometido. E vamos logo.

Ele assentiu e se levantou da cama abrindo a porta do quarto para mim.

Chegamos ao primeiro andar e respirei fundo, tentando acalmar os ânimos. Caminhei pelo corredor, sem pressa, controlando cada movimento. Chegamos a um salão onde havia muitas pessoas, algumas mais novas e outras nem tanto. 

Abro caminho entre elas até chegar ao meu papa.

Eu não queria perder mais nem um segundo, não posso prolongar a minha estadia aqui.

-Ah,ragazza - papa me abraça. - Você está linda.

Tá de sacanagem,né?

-Vamos logo com isso, papa.

-Apressada como sempre, amor. - Ele passa a mão pelos meus cabelos - Senhoras e senhores vamos começar.

Ele pega uma adaga em uma caixa de madeira gravada nomes de antigos Capo, 

-Me dê a sua mão querida.

Lhe estendo a minha mão, ele passa a adaga na minha mão abrindo uma fenda na mesma, ele repousa um colar de santo na minha mão e a fecha.

Ele recita um juramento antigo enquanto joga uma garrafa de vodka caseira na minha mão fechada.

Por mais que esteja com a mão fechada, o santo e o álcool da bebida queimam a minha mão.

Papa me dá dois beijos na bochecha e outro na testa.

-Benvenuto in famiglia. (Bem- vinda a família)- ele sussurra no meu ouvido.

Todos começam a gritar e abrir champagne e eu observo atentamente a comemoração.

Vou até as grandes janelas do salão, composta por três vitrais que me passavam na altura, e contemplei o pátio, repleto de carros.

DeLucca se aproxima me estendendo um pano para estancar o sangue.Meu olhar cruzou com o dele.

-O que pretende fazer agora sendo o novo Don? - pergunta ele.

-Matar um Figlio di puttana.

Agora é oficial.

Contínua...

The Little Scorpion (Escorpiana - Máfia)Onde histórias criam vida. Descubra agora