11- Insônia

3.3K 296 49
                                    

Benício

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Benício

Estou deitado com ela sobre mim. Linda, nua e sei que nossos momentos estão acabando. 

Tereza é maravilhosa, mas não faz sentido continuar uma coisa que não vai levar a lugar nenhum.

Não posso oferecer nada além do que tivemos. Ela é jovem, muito mais jovem que eu, e tem uma vida toda pra viver, muitos corações para partir.

Me dá um incômodo saber que ela terá outro ou outros homens a tocando, como eu a toquei, a vendo sorrir e jogar a cabeça para trás, ganhando seus beijos.

Para de imaginar essas mordas, Benício, que porra eu tô achando que isso aqui, é? Um conto romântico?

Ela se levanta e sai do quarto. Fui covarde e não a convidei para ficar. A verdade é o meu medo,  não é ela se apagar, mas eu fazer isso. Não é difícil ficar dependente dessa mulher.

Rolo na cama e nada do sono chegar. Minha insônia está duas portas daqui. Que se foda.

Me levanto e vou atrás dela. Ela já está dormindo. Nua, deliciosamente nua. Entro embaixo das cobertas e me encaixo atrás dela.

Seu corpo se molda perfeitamente ao meu. Sua bunda arrebitada está colada em minha virilha. Parece tão certo, mesmo sendo muito errado.

Ela se remexe e volta a dormir. De tempo em tempo, sua bunda da uma esfregada em mim. Fico excitado.

Esse traseiro deve ser delicioso. Ela não deve ter tido esse tipo de experiência. Demora a dormir, com meu corpo sentindo o desejo dela. Mas finalmente apago, cheirando seu pescoço.

Perco a hora de me levantar e quando olho, ela já não está na cama. Na mesa de cabeceira um recado. Me sento e sorrio da sua petulância de fazer um pódio da sua vida sexual e me colocar nele.

Já são oito da manhã, vou me atrasar. Merda. Tomo um banho, e parece tudo sem graça. Estou indo para o escritório. Na saída, vejo no monitor que horas ela saiu. Foi bem cedo, as 6:15 da manhã.

Chego ao escritório e como sempre um turbilhão de coisas para resolver. Mas minha cabeça volta para uma mulher de cabelos amarelo ovo, sorrindo lindo e corpo de colocar qualquer homem de joelhos.

Resolvo focar no trabalho, é muito coisa pra resolver. O dia passa e eu não rendi nada. Recuso as ligações da Pamela. Não temos nada a falar por agora.

Chego em casa e ligo para meu personal trainer vir. Treino a exaustão. Tomo banho, belisco alguma coisa e vou dormir. Rolo na cama e nada.

Pego o celular e olho seu número que eu salvei. Desisto de ligar. Fico olhando a foto que eu peguei. Merda. Porque estou assim. Nunca senti isso antes. Que porra tá acontecendo comigo?

 Que porra tá acontecendo comigo?

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
TODA ERRADA Onde histórias criam vida. Descubra agora