19 - Sequestrada

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Tereza

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Tereza

São para tomar café da manhã e depois ir ao parque com Laura e Milena, elas pareciam estar me escondendo alguma coisa, mas deixei pra lá. Conversamos, elas queriam saber o que aconteceu entre eu e o Lucas.

— Nada gente, só uns beijinhos. Mas já não vejo ele faz uns dias.

A manhã passa e é hora de voltar para casa. Peço para me deixarem na farmácia, tinha que comprar um descolorante.

Estou andando na calçada e viro a esquina e me deparo com um carrão na entrada do portão que leva ao elevador do apartamento.

Estou passando ao lado e ouço sua voz, ao mesmo tempo que a porta é aberta e eu sou puxada para dentro dele.

— Boa tarde, Tereza.

— Sério isso. Qual parte do acabou, você não entendeu? Que carro é esse?

— Esse você não conhece. Seria burrice vir com os outros.

— Abre, eu não vou a lugar nenhum com você.

Ele me ignora completamente e se vira para o motorista. — Pode ir,  Josias.

— Ir para onde? Você perdeu a noção das coisas. Para esse carro agora. — O motorista diminui a velocidade e o Benício manda seguir.

— Pego o celular. — Eu vou ligar para a polícia, você não pode fazer o que bem entende. Eu não sou sua boneca, que você usa e manipula quando tem vontade. Eu quero descer.

— Ignora o que ela está falando e segue pra onde eu tems que ir, Josias. — Ele fala e coloca os óculos escuro como se nada estivesse acontecendo.

Resolvo apelar para talvez um mínimo de bom senso dele. Abaixo o tom de voz. — Minha mãe é cardíaca, ela vai ficar preocupada. — Ele Abaixa um pouco o óculos.

— Já conversei com minha sogra. Muito educada, por sinal.

— Você não pode  brincar com as pessoas dessa jeito. — Falo com os dentes cerrados.

— Não estou brincando. Você me ignorou, resolvi mudar a abordagem.

— Você tem feito muito isso, ultimamente. Eu não quero mais essasituação. A gente, já deu o que tinha que dar.

— Eu disse que quando você me olhou nos olhos no corredor daquele bar, você tinha acabado de se tornar minha. Me diga o que mudou?

Ele não pode estar em seu juízo perfeito. Ninguém é tão arrogante e abusado assim. — Pra onde você está me levando?

— Agora? Para o heliporto. Vamos passar uns dias em maresia.

— Eu não vou para Maresia com você. Eu quero voltar para casa.

Ele ignora minha presença completamente. — Josias, nos deixe lá e depois está de folga. Quando for voltar, eu te ligo avisando. Fique apenas sob aviso, caso minha sogra ou cunhada precise de algo. Eu e minha mulher, precisamos de uns dias só a gente.

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