12 - Elevador de serviço

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Tereza

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Tereza

Desde que a Milena me disse que posso ficar no apartamento do namorado e quase marido dela, um peso saiu das minhas costas.

Me deito feliz. Consegui comprar os remédios da minha mãe, o Beto não vai me dispensar por ter saído sem avisar, surgiu o apartamento que vamos morar. Mas eu não consigo esquece-lo.

O Lucas foi tão gentil, educado e percebeu minha dificuldade, que não pensou duas vezes em me ajudar.

O Benício só pensou em sexo. E mesmo assim, eu não o esqueço. Mas também, nunca tive coragem de me abrir com ele. Nem posso julga-lo.

Acordo na manhã seguinte animada. Vou conhecer o apartamento. Chego na reciclagem e o Lucas já está. Ele me da bom dia e um beijo no rosto. A Priscila fica olhando e sei que vai sair fofocando.

— Não sei se é uma boa sair por aí beijando meu rosto

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— Não sei se é uma boa sair por aí beijando meu rosto. Podem achar estranho.

— Será que se fosse em sua boca, seria menos estranho? —  Ele fala pertinho de mim. Fico sem jeito.

— Desculpa, eu estava brincando. Não fique tão encabulada. Mas você é linda, impossível não se encantar.

— Você é meu chefe, impossível não comentarem. — Ele sorri e cruza os braços forte. Ele está usando uma camisa jeans azul,  calça preta e tênis, bem menos formal que o dia anterior.

Ficamos trabalhando na papelada até meio dia e ele olha para o relógio em seu pulso. — Uau amanhã passou bem rápida. Vamos almoçar, não aceito não como resposta.

— Eu tenho um compromisso, conhecer o local que eu vou morar. Vou usar meu horário de almoço pra isso.

— Fazemos assim, você almoça comigo e eu te deixo em seu compromisso. Combinado? Até porque eu não vou voltar mais aqui, hoje. Não tem como negar agora.

Sorrio do seu jeito de me convidar para almoçar. — Colocando nesses termos, eu vou. Mas não pode ser em um lugar chique.

— Tudo bem. Vamos num lugar mais simples. Vem. — Ele estica a mão para mim, mas eu fico sem graça de atravessar o pátio de mãos dadas. Entramos no carro e ele pergunta porque estou tão tímida.

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