História baseada na série 365 Dias e no desgosto a respeito do final original. Sem crer que a trama possa terminar da forma como o terceiro livro se encerra, nos permitimos aqui dar uma nova chance a Laura e Massimo. Os acontecimentos do terceiro li...
Os primeiros dias de Laura da Itália passaram rapidamente. Enquanto ela cuidava para adaptar a filha à nova rotina, aproveitava das vantagens do novo lar e divertia-se com Olga pelas lojas, Massimo retomava uma rotina de horários de trabalho mais fixos.
Ao conversar com Mario descobriu que Santiago Matos tinha muitos agindo contra ele na Espanha e talvez isso explicasse o porquê de seus recados, por enquanto, não terem gerado nenhum revés. Ele viria, em algum momento. Todos sabiam. E isso mantinha os Torricelli atentos, principalmente a equipe de segurança de Laura e Stella. Massimo sabia que Laura, apesar de feliz, não estava totalmente tranquila.
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- Bom dia, Massimo. Onde está sua mulher? Achei que poderia cumprimentar Laura, após tantos anos. – Mario lhe disse na primeira vez que se encontraram, surpreendendo Massimo.
- Eu posso saber da onde vem toda essa aceitação à Laura na minha vida? – Nunca, desde o tempo em que Laura era apenas um rosto pintado nas paredes da mansão, Mario tinha se referido a ela com tanta referência. Fazê-lo agora, depois que ele havia esfaqueado um homem ligado a outra máfia para defendê-la era estranho.
- Não lhe recriminarei, Massimo. – Atualizado de tudo que vinha ocorrendo nos últimos meses e ciente do recente ataque dos Matos, Mario entendia que não adiantaria ir contra as decisões de Massimo. – Nem por você voltar pra ela nem pelo que fez ao capanga dos Matos.
- E vai me dizer por quê?
- É simples. Você a assumiu como sua e também age como se a filha dela...
- Minha filha. Para todos os efeitos, Stella é minha.
- Pois bem, diante disso, é natural que você responda a um ataque como o feito pelos Matos. Seu avô e seu pai não teriam deixado por menos, caso alguém tivesse agredido suas mulheres e ameaçado lhes tomar os filhos. E eu lhes teria apoiado, como apoiarei você.
- Obrigado, Mario. É importante pra mim o seu apoio.
- Mas onde está Laura?
- Ela não morará aqui, Mario. Eu não lhe pediria para retornar para dentro desses portões. Mas em breve, marcaremos um jantar.
- Entendo, apesar de...ser difícil pra mim pensar que essa casa não verá a próxima geração dos Torricelli. Mas, pelo menos, pelas notícias que tive, essa geração logo terá um novo integrante.
- É, talvez. – Às vezes, ele se pegava observando Laura, tentando ver algum sinal de que ela estava grávida. Por mais receio que tivesse pela saúde dela, também estava ansioso pela confirmação de que sua semente crescia dentro dela. Era uma segunda chance que teriam. – Nós estamos tentando.
- Seu pai estaria orgulhoso de você, Massimo. Você está tendo atitudes de um homem digno do sobrenome que carrega.
- Obrigado, Mario. – Aquilo significava muito. – Ainda falta uma coisa para que meu pai se orgulhe. Mas isso, logo, eu pretendo resolver. E aí você saberá. Por enquanto eu preciso que você me ajude a manter Laura e Stella em segurança.
