Capítulo Dezessete

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— ONDE É este lugar?

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ONDE É este lugar?

Perguntei tomando do café que me ofereceram e comendo de uma bandeja enorme de biscoitos. Fui tomada pela distração e pela conversa calorosa e receptiva e quando percebi estávamos em um campo aberto, comendo biscoitos e conversando com mais pessoas.

Nunca estive ali e nunca tinha visto nenhuma daquelas pessoas, mas mesmo assim, sentia a forte sensação de que podia confiar nelas, minha intuição geralmente não falhava e dessa vez decidi que era correto segui-la.

Honestamente, no fundo do meu coração, talvez, eu estava mais agarrada ao fato de Ana confiar em Kompidine que evitei pensar sobre o quão distante estava, se corria perigo ou não. Também não me importava muito.

Alguns estavam em bancos de pedra e outros no chão. O céu azul combinava com a grama verde e o palácio dourado e tive a impressão de realmente ter invadido o paraíso, de ter morrido e estar nos jardins celestiais, na vida pós morte.

— É confuso... — Falara "Kompidine".

Observei as feições de cada um, mesmo já tendo sido devidamente apresentados eu não lembrava de seus nomes.

— E você? — A mulher que vi mais cedo tirando flores do cabelo dirigiu-se a mim. — De onde é?

— Moro em um reino chamado Anwar, sou filha de um casal... importante.

— Ela é princesa. — O homem de cabelos pretos ao qual, se não me engano, chamava-se Klyo, revelou e senti meu rosto queimar.

— É... faz sentido, mesmo. — Outra pessoa abriu a boca, era um homem de cabelos castanhos e ondulados.

— Cale a boca, Apolo. — Repreendeu a que gostava de botânica.

— Eu não sei como vim parar aqui. — Pigarreei. — Mas...

— Ela busca uma coroa de um príncipe do reino vizinho... — Começou Klyo. — Ela não sabe qual é a coroa correta e não sabe onde está e...

— Já falei para você parar com isso. — Winter jogou uma fatia de pão nele, o pão caiu na grama, ele pegou, soprou e comeu.

Eu estava alucinando?

— Depois que você conseguir o que procura, talvez eu lhe conte. — Klyo falou e eu soube que a confusão ficou estampada em meu rosto. — A nossa história é muito longa, eu não conseguiria contá-la tão brevemente... Talvez não passemos de um conto.

— E se eu não conseguir? Muitas coisas dependem disso e... — Encarei as nuvens no céu. — Eu não queria afetar as pessoas à minha volta, acabei envolvendo muita gente nessa aventura. — Estranhei, foi como se eu não tivesse movido a boca para falar, não ouvi minha voz e no entanto, eles pareciam ouvir e prestar atenção.

Talvez tudo isso fosse invenção de minha cabeça e eu estivesse enlouquecendo aos poucos.

— Enfim, se veio aqui é porque precisa de algo. — Falou um homem sentado ao lado de Apolo. Ele era forte e seus cabelos curtos eram brancos como os da moça que se chamava Winter. — Se estiver ao nosso alcance, ajudaremos.

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