Capítulo 4

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Paulo André

Porra!

-Limpa a baba, está escorrendo. Pedro disse tirando sarro quando vimos a Jade entrar.

Dentro da casa a Jade sempre estava linda. Seja sem make e de moletom, seja super produzida. Ela é linda de qualquer jeito. Nunca falei isso pra ela, nunca elogiei ela, mas dentro de mim toda vez que a via, e a vejo agora aqui fora, tenho vontade de explodir! Mulherão da porra!

Assim que ela, junto com Laís, Bárbara e Brunna chegaram, cumprimentaram com um boa noite para geral, e procuraram um lugar para sentar. Estávamos todos sentados em uma mesa grande. Jade deixou sua bolsa em uma cadeira de frente para mim. E veio até meus pais, para conhecê-los.

Meus pais logo se levantaram e a abraçaram. Agradeceram por todo apoio que ela deu aqui fora, e todo carinho comigo lá dentro. Conversaram por alguns minutos, até que começaram a servir os pratos e ela foi se sentar.

-Essa menina vale ouro Paulo! disse meu pai todo sorridente.

Muito papo, muita risada, muita comida boa. Já havíamos conversado sobre tudo. E agora, estávamos todos concentrados na história que o Pedro contava. Inclusive a Jade.

Passei minha perna sobre a dela, por baixo da mesa. Ela sentiu. Na hora olhou pra mim, e deu um leve sorrisinho que só eu pude notar. Retribuiu o carinho. Minha vontade era sair dali com ela, beijar, e matar toda saudade que estava sentindo. Toda e qualquer oportunidade que eu tinha, a olhava. Nosso olhar era de admiração e amor.

Já era três da manhã. Estávamos todos aguardando os motoristas de aplicativos chegarem, para voltarmos para o hotel. Pelo horário, estava meio demorado para aceitarem a corrida. Assim que consegui um, perguntei se alguém queria ir com a gente. 

-Se não for incomodo para vocês, eu aceito! Jade

-
Incomodo algum minha filha, tem espaço sobrando no carro! disse minha mãe.

O carro chegou, nos despedimos de todos.

Já no elevador do hotel, subimos todos juntos! Jade estava na minha frente. Coloquei uma mão na cintura dela. Parecia um íman. Não conseguia ficar perto dela sem tocá-la. Ela colocou sua mão em cima da minha, fez um carinho. Queria senti-la mais um pouco, poderia ficar ali por horas. Nosso andar chegou. Nos despedimos. Nosso abraço foi demorado. Eu senti seu perfume. Que saudades eu estava de seu perfume. Me despedi também dos meus pais, estávamos em quartos separados e segui para o meu. Fui direto para o banho! 

Depois de um bom banho, escovar os dentes, me joguei na cama, e como de praxe, dei uma olhada nas redes sociais. Alguns fãs surtando porque estavam amando todos juntos, outros odiando pelo mesmo motivo. Mas o caos maior estava sendo entre as Jadrés. Metade estava triste dizendo que eu e a Jade estávamos no mesmo lugar e não estávamos nem ai um para o outro, e a outra metade limpando o feed com vídeos fofinhos nossos. Limpa, limpa, limpa. Eu ri. Era tudo muito louco tudo isso para mim. Fiquei um bom tempo vendo vários vídeos. Incrível como cada olhada e movimento meu e da Jade dentro da casa, se tornava quase um filme romântico aqui fora. Eu estava feliz. Uma das melhores coisas que aconteceu dentro no Big Brother, com certeza foi eu e a Jade. Com certeza.

📱

PA:  👀

Deja: 👀

PA: sem sono? 

Deja: Quase dormindo, e você? 

PA: Estava vendo alguns vídeos nossos no twitter. Eles são fodas né 🤩

Deja: E se você curtir algum desses vídeos, eles vão surtar e dizer que é um sinal! hahaha

PA: 😂😂😂

...
...
...
...

PA: Precisamos conversar! Tem muita coisa que quero te dizer e saber! Confesso que estou meio confuso em relação a nós! 

...
...
...

Deja: Vem no meu quarto, conversamos! 

Fiquei encarando aquela mensagem. Esperava tudo, menos isso! Já?! Agora?! 
Levantei num pulo, coloquei um moletom, já estava de calção. Passei um perfuminho de levis, e fui! 

O quarto dela era dois para frente do meu, dei várias batidas na porta, até ela abrir. 

-PA, são 4:30h da manhã, PA. Jade

-Relaxa, ninguém escutou! dei risada

Entrei no quarto encarando a mini bagunça que estava por lá.

-Quer organizar pra mim?! ela disse no deboche.

Sentei na cama, encostando na cabeceira, ela sentou do outro lado, só que virada de lado para mim. 

-Diga. Sou toda ouvidos. Jade

Não conseguíamos ficar sérios. Parecia que nenhum de nós acreditava que finalmente estávamos juntos, e sozinhos! 

-Cara, não sei nem por onde começar. É tanta coisa... 

-Tá com saudades da Deja, né... Ela me cortou tirando sarro e rindo. -Eu amei que toda a marra foi embora quando eu sai da casa. Você nem escondia mais né?! 

-Ah, sabe como é né... 

Rimos, belisquei ela.

-PA, lá dentro sempre deixamos claro um pro outro que era muito bom ter alguém pra um carinho, uma conchinha, mas que não queríamos nada sério. Moramos em cidades diferentes, temos objetivos diferentes... 

Ok, ela me jogou um balde de água fria.

-Mas também isso não quer dizer que não podemos dar uns replays quando possível. 

Safada! 50 dentes na boca.

-Lá dentro fomos no nosso tempo, e aqui fora, vamos continuar no nosso tempo. No fim, da certo! ela finalizou

-Claro, disso eu tenho certeza. Quando eu sai e vi tudo o que você falou sobre nós, de inicio eu já sabia que aconteceu só lá dentro e pronto. Mas depois, fui vendo várias coisas, inclusive que foi do improvável para o "vamos esperar o PA sair". hahahaha. Você fazendo mutirões, conversando com meus parças. Churrasquinho vegano. Não posso mentir que não criei umas fanfics na cabeça! 

-To achando que você só pesquisou Jadré desde que saiu, como já esta sabendo disso tudo? ela perguntou

Dei um sorriso. Peguei na mão dela. 

-Ficou com alguém? perguntei

-PA, como eu ficaria com outras pessoas aqui fora, enquanto lá dentro você falava todos os dias de mim, usava minha pulseira e cantava "to com saudades da Deja" pra todo mundo ouvir...? Não seria minha realidade fazer isso. Mesmo sabendo que não temos nada e que não combinamos de esperar um ao outro aqui fora. E tira esse sorriso besta da cara. Você está tão rendido que nem sabe. 

-Só eu né? só eu...

Abracei ela pela cintura.

-Então vai ser isso? Uns pegas quando se vermos? perguntei tirando sarro

-Vamos no tempo.

Ela me puxou, quase como quando me puxou para o primeiro beijo, nos olhamos por alguns segundos, não aguentei muito mais que isso, eu precisava beijá-la, matar a saudade. Nos beijamos. Era um beijo hora intenso, hora calmo. Saudade. Carinho. E tudo o que todas as vezes dentro daquela casa, queríamos: só nós dois. Sem o mundo nos vendo!

Em questão de minutos já não havia roupa entre nós. Agora, os beijos poderiam ultrapassar da boca e pescoço. E fiz. Fui descendo do pescoço para os peitos, umbigo. Ela já estava toda arrepiada. Se contorcia. Me puxou para cima novamente. Beijos. Calor. Fogo. Jade. Nós. Era nosso momento. 

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Peça-me O que Quiser | JadréOnde histórias criam vida. Descubra agora