Capítulo 29

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Jade Picon

Os beijos se intensificaram e quando me dei conta nós já estávamos no quarto. Na cama. PA tinha cede, ele queria me ter logo. Seu beijo era de saudade e intenso.

Ele tirou a minha roupa e depois a dele. A lua brilhante clareava todo o quarto.

PA segura minhas pernas e afasta meus joelhos. Minha vagina está ardente, encharcada e lateja sem vergonha.

-Peça-me o que quiser, marrenta.

Ele pergunta em meu ouvido, voz rouca. Tesão

-Eu quero você. Agora!!

Sem pensar duas vezes ele já está dentro de mim. Ardo de tanto desejo. Estou com muito calor e sinto que vou explodir quando meu clítoris rapidamente reage e começa a me dar descargas de prazer.

PA, entre as minhas pernas, olha para mim e entendo pela sua cara que ele quer me ver gemendo.

Ele geme também, e isso me excita ainda mais. PA não tira os olhos de mim, está excitado tanto quanto eu. Move os quadris com vigor e eu grito. A intensidade de seus movimentos aumenta a cada segundo, a cada penetração, e meu prazer cresce com a mesma força. Estou ardendo. Estou fora de controle. E, quando um calor inebriante me faz soltar um gemido, PA gira os quadris, enfia pela última vez e nós dois gozamos.

Ele me abraça, minhas pernas ainda tremem.

Na manhã seguinte acordo sozinha. O sol já tomava conta de todo o quarto. Eu me sentia nua de todas as formas com toda essa vista ao meu redor. Rapidamente, as imagens da madrugada voltam a minha cabeça. Sorrio. Fizemos amor em cada canto desse chalé. PA estava insaciável. Me veio em mente em como tudo é tão intenso para nós, levamos a sério o não saber quando será a nossa última vez e aproveitamos o momento.

PA entra no quarto. Sorrindo. Sem camisa e com um shorts. Deus, que homem!

Ele percebe minhas olhadas.

-Relaxa, que você tem algumas horas ainda pra me ter.

Rimos. Me espreguiço. Ele senta na cama do meu lado e beija minha testa.

-Vamos tomar café? Já está tudo pronto lá em baixo.

Afirmei com a cabeça, ajeitei meu cabelo e coloquei a camiseta dele, que fica gigante e eu amo! Fui em direção ao banheiro, no caminho, ele fez questão de andar atrás de mim, me segurar. Colocou sua mão por baixo da camiseta, passeou ela por minha coxa, subiu até meu peito, apertou, beijou meu pescoço. Me arrepio toda. Jogo minha cabeça pra trás em seu ombro.

-PA.....

Ele me solta e da um tapinha em minha bunda. Agora sim, consigo ir ao banheiro.

Safado.

A mesa do café estava farta. Tudo ali era o que mais gostávamos.

-Pensei da gente fazer uma caminhada ao redor aqui do chalé, e depois tomar um banho no lago, o que acha?

O encarei.

-Lago?

Não sei se gosto da ideia. Ele percebeu.

-Coé marrenta, super de boa e limpo. Água transparente. Só um banhozinho antes de irmos pra casa. Faz isso por mim vai pô...

Ele fez um bico.

-Vou pensar no seu caso. Vamos primeiro fazer a caminhado, fechou?

Terminamos o café, colocamos roupa de treino e seguimos fazer a caminhada.

Quase chegando de volta no chalé, eu já estava era cansada.

-Bora vai, só mais alguns passos.

-Porra, cê ferrou comigo a madrugada inteira e me vem agora com essa caminhada. Preciso de um tempo.

Ele gargalhou. Veio até mim, se abaixou e me fez subir nas costas dele.

-Vai, me desce.

-Agora que estamos chegando? Vai nessa. Ta maluco?

Ele acelerou os passos em direção ao lago. Tentei me soltar, mas ele me segurava ainda mais forte.

-PA, não, por favor.

Dei leves tapas no ombro dele, mas ele corria ainda mais rápido. Gritamos. Rimos. Nos jogou no lago.

Eu tentava afundar ele na água, mas era quase impossível pela nossa diferença de tamanho e ele só me zoava. Me pegava no colo e me jogava. Brincamos e por fim, terminamos fazendo o que mais estávamos fazendo nessas últimas horas: amor! E dessa vez, calmaria.

Entramos tomar banho. PA me pega no colo e me leva até o enorme box onde fica o chuveiro, sinto sua ereção. De novo? Sim! Como somos pervertidos.

Sem me soltar, sinto minha carne se abrindo quando ele entra em mim. Me agarro em seus ombros. Meu frenesi aumenta. Põe suas mãos na minha bunda e, após me dar um leve tapa que me faz olhá-lo nos olhos, me move em busca do nosso prazer. O som de nossos corpos se chocando, junto com a água, me consome totalmente. Fecho os olhos e me deixo levar enquanto nossos gemidos ecoam no banheiro.

-Olhe para mim

Ele exige. O encaro. Seu olhar me enfeitiça. Me excita ainda mais. Então aumenta o ritmo das estocadas e eu grito. Me agarro com força em seus ombros. Seu olhar diz muita coisa. Não consigo mais segurar, cravo as unhas em seus ombros e solto um grito cheio de prazer. Me contraio, e meus espasmos interno conseguem fazer o que quero, dar prazer a ele. Após uma estocada brutal, sai de dentro de mim, enquanto morde meu ombro pelo esforço feito. A água desliza pelos nossos corpos enquanto respiramos ofegantes. Nos olhamos mais. Nos beijamos mais, e terminamos o banho brincando, como duas crianças.

Já no caminho de volta para casa, estamos pensativos ao som de "Dandelions".

"E eu ouvi falar de um amor que vem uma vez na vida. E eu tenho certeza de que você é esse amor meu...."

Respirei fundo. Ele segurou uma das minhas mãos. Provavelmente pensava o mesmo que eu.

Paulo André estava voltando para sua cidade. Só tínhamos uma certeza: a sua volta ao atletismo pela frente e sem previsão alguma de quando nos veríamos novamente, e se nos veríamos.

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