Infiltrada - Atentado Em Moscow

capítulo 89

—Nossa mas essa universidade é bem rígida em, se fosse na nossa época então, a Maggie não ia poder frequentar nenhuma universidade, já que arrumava confusão direto com as meninas, Nik, tem certeza que a Anika não é filha da Maggie, porque olha, igualzinho.

—Eu não era de arrumar confusão a toa.

Falo colocando um pano no nariz dela que Nik me deu.

—Imagina que não né, bateu numa menina porque ela me chamou de brasileira pé rapado e cabelo duro.

—Ela mereceu, e ainda estávamos no ensino médio e não na faculdade.

—Mas brigou várias vezes na faculdade também, se fosse expulsa todas as vezes que bateu em alguém, não teria se formado, pelo menos não aqui, talvez em outro país, mas não aqui na Itália.

—Não exagera Sophia, tá doendo querida, deixa eu ver, parou de sangrar.

Falo tirando o pano.

—Ta doendo só um pouco.

—Eu acho que deslocou, mas não parece grave.

—Consegue colocar no lugar?

Pergunta ela.

—Isso pode doer.

Falo.

—Eu aguento.

—Tá legal, vai ser rápido, no três, um...

—Aí.

Grita ela.

—Pronto, vamos colocar gelo, para desinchar.

—Espero que tenha valido a pena Anika, ser expulsa por isso.

Fala Nik.

—Valeu muito a pena, mas não se preocupe pai, não era seu dinheiro mesmo que pagava minha mensalidade, então não tem com que se preocupar.

—Ainda bem que não era.

—Se não fosse tão ingênuo de cair em um conto da carochinha, isso não teria acontecido.

—Ah, agora a culpa é minha?

—Nunca deixou de ser...

—Ei, ei vocês dois, não vão começar, por favor!

—Desculpa Maggie.

—Tudo bem, você já comeu?

Pergunto.

—Não, tô faminta.

—Vai lavar o rosto, amarrar o cabelo e vem almoçar.

—Tá bom.

Ela se levanta e vai para o banheiro.

—Se a Anika que não é filha da Maggie é igualzinho ela, imagine a Giulia que nasceu dela, você vai ser chamado na escola todo dia em Nikolai, reza para que o próximo seja um menino e que ele seja calmo como você, porque se puxar o gênio da Maggie, tu tá fodido.

Fala Sophia.

—Ei, olha a boca, a menina aí.

Falo, ainda bem que Giulia estava entretida assistindo seu desenho no iPad.

—Desculpa.

—Nik, não provoca ela, deixa ela quieta.

—Eu não disse nada demais, mas ser expulsa da universidade por uma bobagem dessa.

—Pra ela não é bobagem, você é homem, não entenderia, e ela só está defendendo a família, fez mais que certo, eu teria arrastado a cara dessa vadia no asfalto.