capítulo 10

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O coração até para de bater por um segundo.

—Ah meu Deus, eu...eu estou voltando, vai falando comigo Annie, por favor!

—O que aconteceu?

Pergunta Cate assim que desligo.

—A Giulia, ela...ela não tá bem, Annie disse que ela caiu da escada, meu Deus, eu preciso... preciso voltar, ficar com minha filha.

Digo já sem poder conter as lágrimas.

—Nikolai, calma, respira ok, fica calmo, ela vai ficar bem, eu tenho certeza.

—Eu te levo para Bolonha, vamos de helicóptero, é mais rápido.

Fala Giovanni.

—Eu não quero que se incomodem, já estão fazendo muito por mim.

—É pra isso que servem os amigos, vou deixar as crianças com minha mãe e nós vamos.

Fala Cate.

—Tudo bem.

Em poucos minutos já estavamos voando para Bolonha, Giovanni pousa o helicoptero no heliponto do hospital, desço praticamente correndo, era essa sensação ruim que eu estava sentindo, a principio achei que fosse só preocupação ou estresse por conta do sumiço da Maggie, mas meu pensamento estava muito em Giulia.

—Pois não senhor, em que posso ajudar?

—Por favor, poderia me dizer onde esta minha filha, Giulia Rafaella Lancelotti Koslov.

—Qual a idade dela?

—Dois anos.

—Giulia, está na ala pediatrica no 5º Andar, sala 305.

—Ok, obrigado.

Vou rapidamente para o elevador, Cate e Giovanni estava logo atrás de mim.

—Ela vai ficar bem Nikolai, fica calmo.

Fala Cate.

—Eu não consigo, é tanta coisa acontecendo junto, que eu não consigo me acalmar.

—Eu sei com se sente, passei pela mesma coisa que você quando Giovanni sumiu, a Bea ficou doente, achei que meu mundo ia desabar, fiquei com muito medo de perder ela, e é normal ficar apavorado, só não pode deixar isso te afetar mentalmente e fisicamente, você mal se alimentou e está com uma aparência horrível, se Maggie te ver assim vai querer pedir o divórcio.

Fala ela rindo, rio também.

—Obrigado por tudo o que estão fazendo por mim, não sei o que faria sem a ajuda de vocês.

—Não tem que nos agradecer.

Fala Giovanni.

—Ainda, depois aceitaremos o agradecimento, em forma de uma parte dos terrenos que tem na Rússia.

Fala Cate, sorrio, Cate não perdia tempo quando via um negócio lucrativo.

—Amor!

—Que, Ivan está morto, não temos mais um representante Russo, não dá pra trocar favores, Nikolai tem bastante influência lá, quem sabe dessa vez conseguiremos atuar em território russo finalmente, Nikolai pode ser nossa ponte com os russos.

—Nikolai não ligue, sabe como minha esposa é ambiciosa.

—Ambiciosa não, apenas a procura de relações bem sucedidas.

—Se souber ir na pessoa certa, pode conseguir bem mais do que o território russo.

—Olha só isso é interessante, a Rússia tem uma enorme influência sobre a Ucrânia, Polônia, China, isso seria bom.

Infiltrada - Atentado Em MoscowOnde histórias criam vida. Descubra agora